parque_Minhocão

Minhocão se transforma no 1º parque suspenso do Brasil

parque_Minhocão
Previsão é que a primeira etapa abranja 900 metros do elevado e seja entregue até dezembro de 2019. Crédito: Prefeitura de São Paulo

O High Line, famoso parque suspenso de Nova York, inspira a cidade de São Paulo-SP a implantar a ideia no elevado conhecido pelos paulistanos como Minhocão (ex-Costa e Silva e atualmente João Goulart). Inaugurado em 1971, e com 3,4 quilômetros de extensão, o viaduto é uma das principais obras urbanas do século passado no Brasil. Segundo a prefeitura paulistana, até 2020 serão investidos 38 milhões de reais para a instalação do parque sobre as estruturas de concreto armado. A transformação será em três etapas, abrangendo 900 metros cada uma.

Na primeira fase serão executadas obras de segurança e acessibilidade em 9 pontos de todo o elevado, com elevadores e escadas. Também serão implantadas estruturas de proteção nas laterais do elevado, para garantir segurança aos frequentadores. A prefeitura de São Paulo tem como meta ajustar o projeto estrutural, a iluminação, o projeto viário e o transporte público antes de iniciar as obras no elevado. A previsão é que a primeira etapa com a instalação dos acessos seja entregue em dezembro de 2019. Já a segunda fase deve ser concluída até dezembro de 2020. O cronograma da última fase não foi divulgado.

O projeto é do arquiteto, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, que em 2017 fez doação do plano para a prefeitura de São Paulo. Além do High Line, outras duas intervenções urbanas inspiram a criação do primeiro parque suspenso do Brasil: a Promenade Plantée, em Paris-França, construído sobre um viaduto ferroviário, e a revitalização do rio Cheonggyecheon, em Seul-Coreia do Sul. Todas eram áreas degradadas, e se transformaram em pontos turísticos após serem recuperadas.  A revitalização da orla do Rio Guaíba, em Porto Alegre-RS, outro projeto de Jaime Lerner, também influenciou na transformação do elevado.

Parque terá 17,5 mil m2 de área verde e obras para combater 1.500 focos de patologias do concreto

parque_Minhocão
Projetos de revitalização da High Line, em Nova York; da Promenade Plantée, em Paris, e do rio Cheonggyecheon, em Seul, inspiraram o parque suspenso do Minhocão. Crédito: Prefeitura de São Paulo

No total, o parque terá 17,5 mil m2 de área verde. A lei que criou o novo espaço urbano na capital paulista é de fevereiro de 2018. Ao sancioná-la, a prefeitura se comprometeu, em um prazo de dois anos, a apresentar um projeto de intervenção urbana no local, reorganizando o tráfego para transformar o local em um parque em tempo integral. A reforma também inclui a construção de uma ciclovia ao longo do parque suspenso. Além de grandes floreiras verdes, serão instaladas estruturas de bambu para ampliar as sombras e áreas de descanso. Shows e apresentações artísticas poderão ser realizados em palcos provisórios.

Em 2013, estudo da Poli-USP detectou 1.500 focos de patologias do concreto no Minhocão. Entre elas, infiltrações e fissuras. Isso acelerou o projeto de transformação do elevado em parque suspenso, já que o tráfego intenso de veículos poderia comprometer ainda mais a estrutura. As obras previstas para a primeira fase contemplam a recuperação das patologias.   

Veja vídeo sobre como vai ficar o parque elevado na cidade de São Paulo-SP

Crédito: Jaime Lerner Arquitetos Associados

Entrevistado
Prefeitura de São Paulo
(via assessoria de imprensa)
Contato:
imprensa@prefeitura.sp.gov.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

mercado imobiliario

Entre 190 países, Brasil é 109º em negócios imobiliários

mercado imobiliario
Indicador vai ajudar na formulação de políticas públicas de habitação e servir de termômetro para o mercado imobiliário. Crédito: Departamento de Comunicação da ARISP

O ministério da Economia lançou dia 22 de fevereiro de 2019 o indicador do mercado imobiliário, com base nos registros de imóveis dentro do país. O índice agrega informações das associações de registradores imobiliários e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O objetivo é ter dados mais embasados, e que ajudem a melhorar a posição do Brasil no ranking Doing Business, do Banco Mundial, que contabiliza os negócios imobiliários de 190 países. Atualmente, o Brasil ocupa a 109ª posição na lista, mas a meta do governo é, em 4 anos, colocar o país entre os 50.

Além de melhorar a posição brasileira, o indicador vai ajudar na formulação de políticas públicas de habitação e concessões de crédito, assim como servir de termômetro para o mercado imobiliário. “Com a publicação de estatísticas e índices passará a existir mais transparência das informações e redução do desconhecimento das partes sobre o ambiente de negócios no mercado imobiliário do Brasil. Isso confere mais segurança, transparência e agilidade nas transações. Também ajudará o poder público a ter informações confiáveis e de qualidade para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas”, diz Flaviano Galhardo, presidente da Associação de Registradores Imobiliários de São Paulo (ARISP).

Os primeiros índices divulgados se referem aos municípios de São Paulo-SP e Rio de Janeiro-RJ. Eles reúnem dados do período de 2012 a 2018, e englobam transferências imobiliárias, quantidade, natureza e tipo de imóvel. Segundo o Ministério da Economia, nos próximos meses serão anunciados dados sobre financiamentos imobiliários e execuções de inadimplentes. Os índices abrangerão todo o estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, além dos demais estados envolvidos no projeto. Até o momento, também fazem parte dessa iniciativa os estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco e Pará.

Nova Zelândia lidera o Doing Business e Brasil subiu 16 posições desde 2017

No dia em que ocorreu o anúncio do indicador do mercado imobiliário, o Ifix - índice que acompanha o desempenho do mercado de fundos imobiliários (similar ao Ibovespa no mercado de ações) - fechou em alta de 0,17%, com 2.414 pontos. Para o secretário especial de desburocratização, gestão e governo digital, Paulo Uebel, foi um claro sinal de que o mercado aprovou a medida, por causa da transparência que ela oferece. "Com isso, é possível rever políticas habitacionais, políticas de crédito, políticas de acesso à terra, além de desburocratizar a forma de se fazer registro de imóveis no país. Também será possível determinar se uma política pública no passado teve ou não efeito", afirma o secretário.

De acordo com o Doing Business, os 10 países com melhor ambiente para negócios imobiliários são Nova Zelândia, Cingapura, Dinamarca, Hong Kong (China), Coréia do Sul, Geórgia, Noruega, Estados Unidos, Reino Unido e Macedônia. Até 2017, o Brasil ocupava o 125ª lugar no ranking. No entanto, a implantação de medidas que melhoraram o ambiente de acesso ao crédito e outros serviços fizeram o país subir 16 posições no Doing Business. O ranking mede o impacto das leis, das regulações e da burocracia em itens como abertura de empresas, pagamento de impostos, obtenção de alvarás de construção, conexão com a rede elétrica, registro de imóveis, obtenção de crédito e execução de contratos de insolvência.   

Veja o ranking Doing Business

Consulte o indicador do mercado imobiliário

Entrevistado
Central de Registradores de Imóveis, ministério da Economia e Banco Mundial
(via assessoria de imprensa)
Contatos:

imprensa@economia.gov.br
imprensa@arisp.com.br
press@worldbank.org

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

empregos

Sem investimento em infraestrutura, PIB seguirá tímido

empregos
Frente Coalizão pela Construção reúne organismos ligados à cadeia produtiva do setor e lançou o projeto “Construção: 1 Milhão de Empregos Já!”

Já é consenso entre os que analisam dados econômicos: se não houver investimento em infraestrutura, o PIB do país seguirá tímido. Em 2018, repetindo 2017, a soma de tudo o que o país produziu representou um crescimento de apenas 1,1%. Dados da CBIC mostram que, caso as 4,7 mil obras públicas que estão paradas fossem retomadas, o país adicionaria 1,8% ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 e conseguiria gerar 1 milhão de empregos. No entanto, ocorreu o contrário: o PIB da construção civil amargou mais um número negativo em 2018, registrando -2,5%.

Por isso, em 2019, foi criada a Coalizão pela Construção. A frente empresarial reúne vários organismos ligados à cadeia produtiva do setor. O objetivo é mostrar para o governo que a construção civil é a porta de saída para a crise. “Temos um governo que quer acertar e vamos levar propostas comuns para recuperar a construção”, comenta José Carlos Martins, presidente da CBIC, que está à frente da Coalizão pela Construção. O grupo espera consolidar propostas para apresentar ao governo na 91ª edição do ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção), que acontece de 15 a 17 de maio, no Rio de Janeiro-RJ.

O setor entende que tem condições de criar 1 milhão de empregos formais a curto prazo no país. Atualmente, a construção civil é responsável pelo emprego de quase 2 milhões de trabalhadores que atuam diretamente em canteiros de obras. Se considerar toda a cadeia produtiva, os números crescem para 6,5 milhões, de acordo com dados da Amostra de Domicílios Contínua trimestral (PNADC), do IBGE. Esses números chegaram a quase 9 milhões antes da crise, dos quais 3,4 milhões trabalhavam diretamente em atividades nos canteiros de obras. “Do ponto de vista estratégico, é o momento de fomentar o emprego. O governo sabe que o nosso setor é porta de saída da crise”, avaliou Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

Setor apresenta ao governo e ao Congresso Nacional o projeto “Construção: 1 Milhão de Empregos Já!”

Recentemente, a frente Coalizão pela Construção teve seu primeiro contato com o ministro da economia, Paulo Guedes, para o qual entregou o documento “Construção: 1 Milhão de Empregos Já!”. Nele, há um conjunto de medidas para reativar o potencial de geração de empregos do setor. O documento também foi entregue a um grupo de parlamentares. Entre os temas tratados, estão:

  • Reforma da Previdência
  • Reforma tributária
  • Segurança jurídica
  • FGTS
  • Lei de Licitações
  • Licenciamento ambiental
  • Áreas contaminadas
  • Critérios para a paralisação de obras
  • Lei-geral das empresas de pequeno porte
  • Saneamento básico
  • Lei de desapropriações
  • Securitização de ativos
  • Garantia da obra pelo construtor (solidez e segurança das edificações)
  • Alienação fiduciária
  • Prorrogação do Regime Especial Tributário (RET) para obras do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)
  • Redução da burocracia e custos cartoriais
  • Critérios ambientais e de sustentabilidade nas edificações

O documento ainda propõe uma agenda estratégica para a indústria da construção, focada em valorização da engenharia e absorção de inovações e novas tecnologias. “É o momento de fazermos um trabalho conjunto e levar projetos”, destaca Sérgio Marques Assumpção, vice-presidente do SINAENCO. “A indústria da construção precisa quebrar paradigmas e tornar-se um setor reconhecido pela tecnologia”, completa Íria Lúcia Oliva Doniak, presidente-executiva da ABCIC.


Veja a fala do presidente da CBIC sobre potencial da construção civil de gerar empregos (
entre 2h07min e 2h22min do vídeo)

Entrevistado

Reportagem com base no evento que apresentou o projeto “Construção: 1 Milhão de Empregos Já!”, no dia 13 de fevereiro de 2019, em Brasília-DF

Contato: comunica@cbic.org.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

Fogo no Flamengo reforça revisão da norma de inspeção predial

Flamengo
Sede do centro de treinamento do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu: inspeção predial teria poupado vidas. Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil

Uma inspeção predial no alojamento que abrigava parte dos jogadores das categorias de base do Flamengo, no centro de treinamento Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, teria poupado a vida dos 10 atletas mortos – vítimas do incêndio que atingiu o local. A recente tragédia deixa como legado a importância de se implantar como força de lei a ABNT NBR 16747 - Inspeção Predial, diretrizes, conceitos, terminologia, requisitos e procedimento. A norma técnica, que está em processo de revisão, esteve em consulta pública nacional até 14 de fevereiro de 2019. Ela prioriza os sistemas estruturais, hidráulicos, elétricos, de segurança contra incêndio e de acidentes das edificações.

Para o assessor parlamentar da presidência do Crea-PR, o engenheiro civil Euclésio Manoel Finatti, o incêndio no Flamengo poderia ser evitado mesmo sem a norma. “Se as condições mínimas exigidas hoje fossem cumpridas, a tragédia teria sido evitada. Reafirmo que temos mecanismos normativos que, se cumpridos, evitariam centenas de acidentes em obras”, diz Finatti, que acompanha o processo de revisão da ABNT NBR 16747. Segundo o engenheiro, a readequação da norma prioriza as condições mínimas de durabilidade, habitabilidade e segurança das edificações.

Os novos parâmetros que a ABNT NBR 16747 irá abranger só se tornaram possíveis após o surgimento da Norma de Desempenho - ABNT NBR 15575. “A Norma de Desempenho é um marco para a construção civil brasileira. A partir de sua publicação, todos os profissionais passaram a projetar edificações com um maior grau de credibilidade. Antes da 15575, faltava algo que pudesse balizar aquilo que a norma de Inspeção, ora em estudo, se propõe a avaliar melhor”, completa Euclésio Manoel Finatti.

Expectativa é de que a ABNT NBR 16747 entre em vigor até o final de 2019

A ABNT NBR 16747 vai priorizar os imóveis construídos antes de junho de 2013. “Quando ela entrar em vigor, os proprietários de imóveis, síndicos de condomínios e o poder público deverão avaliar as edificações baseadas nos critérios estabelecidos pela norma. A edificação que passar pelo crivo positivo estabelecido pela norma terá segurança de habitabilidade comprovada. Como consequência, o imóvel terá maior valor”, avalia o engenheiro do Crea-PR. A expectativa é de que a ABNT NBR 16747 entre em vigor até o final de 2019.

A comissão de estudos que cuida da revisão define a inspeção predial descrita na norma como um exame “clínico geral”. “A proposta é que ela avalie as condições globais da edificação e detecte a existência de problemas de conservação ou funcionamento, com base em uma análise fundamentalmente sensorial por um profissional habilitado. Com base nesta análise, pode ser recomendada a contratação de inspeções prediais especializadas ou outras ações para que se possa aprofundar e refinar o diagnóstico. Os procedimentos e recomendações para as inspeções prediais especializadas não estão cobertos por esta norma”, esclarece.

Entrevistado
Assessor parlamentar da presidência do Crea-PR, engenheiro civil Euclésio Manoel Finatti
(via assessoria de imprensa)

Contato: comunicacao@crea-pr.org.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

ponte

Rota da Seda começa com maior ponte marítima do mundo

ponte
Todas as interseções da ponte que liga Doha e Subiyah, no Kwait, foram finalizadas em novembro de 2018. Crédito: Hyundai Engeneering & Construction

Sheikh Jaber Al Ahmed Al Sabah Causeway, ou Calçada do Sheik Jaber Al-Ahmad Al-Sabah, é o nome da ponte marítima mais longa do mundo. Prevista para ser inaugurada em abril de 2019, ela liga o Kwait de norte a sul e é a primeira estrutura projetada para integrar a nova Rota da Seda - ligação rodoviária entre a China e a Europa, cruzando 60 países. A ponte tem 12,4 quilômetros em trecho terrestre e outros 36 quilômetros atravessam a baía do Golfo Pérsico que circunda o Kwait. Até o final de sua obra, a estrutura terá consumido 1 milhão e 535 mil m³ de concreto. Todas as interseções da ponte foram finalizadas em novembro de 2018. Agora, ocorre a interligação da estrutura aos complexos viários de Doha e Subiyah.

Os números impressionantes não se limitam ao volume de concreto. O projeto inclui 250 mil toneladas de aço e 1.200 estacas de fundação instaladas a profundidades que variam de 30 metros a 84 metros, além de 1.211 elementos de concreto protendido moldados in loco, para formar o tabuleiro da ponte. A torre que sustenta os estais do vão central tem 151 metros de altura e pesa 1.600 toneladas, entre aço e elementos pré-fabricados de concreto. A estrutura permite a abertura de um vão com 177 metros de comprimento a 23 metros de altura, para o tráfego marítimo.

Foram construídas ainda duas ilhas artificiais com 30 hectares cada uma, para receber edifícios de emergência, de controle de tráfego e de manutenção, além de um posto de combustível e ancoradouro. A obra está orçada em 3 bilhões de dólares (aproximadamente 11,4 bilhões de reais). O consórcio que viabiliza a construção é liderado pela divisão de engenharia da sul-coreana Hyundai, junto com construtoras do Kwait. Quando a obra for inaugurada, será possível cruzar o país de carro em 30 minutos. Hoje, o trajeto entre Doha e Subiyah é feito em 90 minutos. O tráfego pela ponte será facilitado pelo tamanho das pistas, que medem 30,6 metros de largura cada, além de uma faixa de acostamento.

Projeto inclui construção de cidade-inteligente para 500 mil habitantes

ponte
A torre que sustenta os estais do vão central tem 151 metros de altura e pesa 1.600 toneladas. Crédito: Hyundai Engeneering & Construction

O empreendimento é cercado por um plano de sustentabilidade ambiental. Desde o início da construção houve um grande esforço para minimizar qualquer interferência ou dano à flora, à fauna e ao ambiente marinho. Os camarões Tigre Verde - espécie que habita a Baía do Kuwait - foram protegidos com a instalação de recifes artificiais ao redor da ponte. A Sheikh Jaber Al Ahmed Al Sabah Causeway também está mudando a infraestrutura de Subiyah, no norte do país. Nos arredores da cidade está nascendo uma cidade-inteligente para 500 mil habitantes, e que será batizada de Cidade da Seda.

A cidade é desenvolvida para se beneficiar economicamente da nova Rota da Seda. O caminho histórico, criado em 200 a.C., foi a primeira ligação entre ocidente e oriente, e agora servirá de base para o ambicioso projeto liderado pela China e batizado de “One Belt, One Road” (um cinturão, uma rota). Com investimento assegurado de US$ 100 bilhões, os chineses vão financiar obras em 60 países. É a maior injeção de recursos em infraestrutura já feita no mundo e envolverá construção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e linhas de transmissão de energia, dados e combustíveis.

Veja como ficará a Sheik Jaber Al-Ahmad Al-Sabah Causeway

Entrevistado

Hyundai Engeneering & Construction (via assessorial de imprensa)

Contato: hdecuae@hdec.co.kr

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

Minha Casa Minha Vida

Nos moldes em que foi criado, Minha Casa Minha Vida acabou

Minha Casa Minha Vida
Ausência de infraestrutura básica, como escolas, postos de saúde e delegacias, é apontada como um dos pontos a serem corrigidos no Minha Casa Minha Vida. Crédito: Prefeitura de Caetité-BA

A Fundação Getúlio Vargas apresentou dia 22 de janeiro de 2019 o estudo “Morar longe: o Programa Minha Casa Minha Vida e a expansão das regiões metropolitanas”. A pesquisa serviu de subsídio para os debates ocorridos no seminário “Moradia e Expansão das Metrópoles Brasileiras”. O encontro questionou a eficácia do programa e expôs dados que mostram que o MCMV, caso seja mantido pelo governo, terá que rever seus fundamentos. Nos moldes em que foi criado, há 10 anos, o programa acabou, ainda que tenha se tornado o plano habitacional mais bem sucedido da história do país.

A percepção de que o programa necessita de mudanças também é compartilhada pelos empresários da construção civil. Para eles, o MCMV já não tem tanto impacto sobre os negócios. Um dos motivos apontados é a incerteza em relação à mudança de governo. Os dados recentes confirmam essa tendência. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as contratações de unidades do programa recuaram para 14 mil em janeiro de 2019 - o menor nível, desde o lançamento do MCMV, em março de 2009.

Emergencialmente, o governo federal liberou, no dia 2 de março de 2019, R$ 700 milhões para pagar parcelas vencidas às construtoras que participam do programa habitacional. Para o setor, o principal sinal de que haveria disposição para alavancar o Minha Casa Minha Vida viria do incentivo às contratações de unidades na faixa 1,5 do programa, voltado para famílias com renda até R$ 2,6 mil, e que, na prática, encontra dificuldades para atingir as metas a que se propôs. Isso coincide com os problemas elencados no seminário da FGV.

Veja os 7 pecados capitais do Minha Casa Minha Vida

Os motivos pelos quais o Minha Casa Minha Vida precisa ser revisado são os seguintes, de acordo com o que aponta a Fundação Getúlio Vargas:

  • O programa só funcionou nas faixas 2 e 3, mas não atingiu seus objetivos nas faixas 1 e 1,5.
  • O programa perdeu sustentabilidade quando o governo Temer liberou recursos das contas inativas do FGTS para saque.
  • A crise impediu que o governo continuasse subsidiando o MCMV, o que inviabilizou a principal razão do programa: estimular a construção das HIS (Habitações de Interesse Social).
  • Perdeu foco no combate ao déficit habitacional.
  • Fim do Ministério das Cidades.
  • Construção de conjuntos habitacionais com milhares de unidades, o que inviabiliza a gestão e desestimula as famílias a continuarem morando nas habitações.
  • Muitos casos de construções malfeitas e ausência de infraestrutura básica (escola, postos de saúde, delegacias, etc).

Atualmente, o Minha Casa Minha Vida atende famílias com 4 faixas de renda.

Faixa 1

Famílias com renda de até R$ 1.800,00: financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00.

Faixa 1,5

Famílias com renda de até R$ 2.600,00: financiamento em até 30 anos, com taxas de juros de apenas 5% ao ano, e subsídios de até 47,5 mil reais.

Faixa 2

Famílias com renda de até R$ 4.000,00: subsídios podem chegar até R$ 29.000,00.

Faixa 3

Famílias com renda de até R$ 7.000,00: oferece taxas de juros diferenciadas em relação ao mercado.

Assista a íntegra do seminário “Moradia e Expansão das Metrópoles Brasileira”

Entrevistado
Reportagem com base no seminário “Moradia e Expansão das Metrópoles Brasileira
s”, da Fundação Getúlio Vargas

Contato: economia@fgv.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

Concreto em cozinhas:

Já pensou em ter uma cozinha protagonizada pelo concreto?

Concreto em cozinhas:
Concreto como elemento decorativo em cozinhas: sustentabilidade e facilidade de manutenção. Crédito: ConcreteNetwork

Recente relatório comportamental do mercado imobiliário revela que a cozinha é a peça mais relevante da casa para que o cliente decida pela compra. Nos Estados Unidos, existe até um termo, que é a “killer kitchen” - a “cozinha que mata” -, no sentido de que ela pode encantar ou desencantar a venda. Por isso, além de ter um bom espaço, o acabamento é muito importante para que chame a atenção. Os que buscam inovar estão substituindo elementos convencionais - como granito, mármore ou azulejo - por concreto decorativo. O material não tem limitações de cor ou forma e é capaz de permitir design personalizado, além de oferecer um variado nível de funcionalidades, do piso ao teto.

Por emergir como peça-chave, a cozinha oferece oportunidade única para que construtores e arquitetos a destaquem da concorrência. Por causa da durabilidade, da sustentabilidade e da facilidade de manutenção, o concreto é o preferido como elemento decorativo. Inspiradas nas cozinhas profissionais, as cozinhas residenciais têm optado pelo piso em concreto. Por quê? Eles resistem melhor ao tráfego constante, ao risco de manchas e à abrasão. Também podem receber variedade de cores e padrões decorativos, assim como texturas para se assemelhar à pedra natural ou à madeira. 

Outra opção é o concreto polido, que não requer selador, é fácil de manter e proporciona um acabamento espelhado e brilhante. Outro elemento que ganha espaço nas construções é o tecnocimento. O revestimento agrega cimentos especiais, pó de limestone (espécie de pó de pedra), pó de mármore e pó de quartzo, além de imitar o cimento queimado em uma versão mais simples. Uma de suas vantagens é não possuir juntas, pois não apresenta trincas de retração ou dilatação do material, quando aplicado sobre uma superfície sólida e bem aderida. Outra peculiaridade do produto é que pode ser aplicado em pisos, paredes e tetos, tanto internamente quanto externamente. O produto tem espessura média de 2 milímetros.

Cozinhas que encantam fazem as vendas fecharem mais rapidamente

cozinha
Para 69% dos que visitam uma casa para comprar, a cozinha é peça-chave para fechar negócio
. Crédito: ConcreteNetwork

Na Europa, tem prevalecido o microcimento. O produto une elementos polímeros com material cimentício (cimento branco estrutural), criando uma pasta que é aplicada sobre paredes e pisos – sempre com espessura máxima de 3 milímetros. Instalada por mão de obra especializada, a fina camada adere sobre a superfície, gerando acabamento liso, brilhante e em cores que podem ir do branco a tons mais vivos, ou em sua pigmentação original: o cimento queimado, cuja técnica precisa ser dominada. Para minimizar riscos, a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) disponibiliza em seu site um documento que ensina como fazer e aplicar o “cimento queimado”.   

Pesquisa do site “realtor.com”, especializado em mercado imobiliário, revela que cozinhas que encantam fazem as vendas fecharem mais rapidamente em 8%. O mesmo estudo mostra que 69% dos que visitam uma casa consideram a cozinha como decisiva na compra, seguida de 49% dos que preferem os quartos, 35% a garagem, 21% a sala, 18% o pátio, 16% a área de lazer e 13% os banheiros. Para os que acham a cozinha a principal peça da casa, o local não é visto apenas para cozinhar e comer, mas para socializar. Diante de tanto destaque fica a pergunta: já pensou em ter uma cozinha protagonizada pelo concreto?

Entrevistado
Reportagem com base em pesquisa do “realtor.com” e de artigo da arquiteta de decorações, especialista em concreto decorativo, Anne Balogh, do ConcreteNetwork.

Contato: customercare@realtor.com

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

Arquiteto do concreto aparente vence Pritzker 2019

Arata Isozaki
Arata Isozaki foi estudar engenharia civil depois de concluir a arquitetura: prioridade para a forma de construir. Crédito: arquivo pessoal

O japonês Arata Isozaki, 87 anos, foi laureado com o Pritzker 2019 - considerado o “Oscar” da arquitetura. Isozaki é um dos fundadores da escola japonesa de arquitetura conhecida como “amigos do concreto”. O grupo se fortaleceu depois que a Universidade de Tóquio desenvolveu pesquisas para melhorar os desempenhos acústicos e térmicos do material, a fim de atender requisitos exigidos pelo governo japonês no uso do concreto aparente.

A Universidade de Tóquio trabalhou intensamente em um tipo de concreto em que a areia é substituída por cinzas vulcânicas - abundantes no Japão, ao contrário da areia de rio -, criando um material mais acessível financeiramente para projetos de residências. Além das pesquisas acadêmicas, o Japão possui também ateliês de arquitetos e engenheiros que se propõem a desenvolver materiais para a construção civil do país.

Biblioteca-Oita
Biblioteca pública de Oita, cidade natal de Isozaki: primeira obra icônica do arquiteto-engenheiro, construída em 1966
. Crédito: Yasuhiro Ishimoto

A escolha de Arata Isozaki foi anunciada no dia 5 de março de 2019. O arquiteto também é seguidor da escola brutalista. O estilo surgiu no final da Segunda Guerra Mundial, com a necessidade de reerguer as cidades europeias. O nome deriva do termo “béton brut”, traduzido como “concreto bruto”. A origem francesa da vertente revela a participação de um dos principais mentores da arquitetura do século XX: Le Corbusier.

Arata Isozaki foi responsável por incentivar o intercâmbio entre arquitetos japoneses com europeus e norte-americanos. Atualmente, suas obras não estão apenas no Japão, mas também na Espanha, na China, no Catar, nos Estados Unidos e na França. Centros de convenções, teatros, bibliotecas e sedes de bancos se destacam em seu portfólio. Sua primeira obra relevante foi a biblioteca pública de Oita - cidade natal de Isozaki -, construída em 1966.

Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha também já ganharam o Pritzker

Após se consagrar como arquiteto, Isozaki decidiu voltar à Universidade de Tóquio para estudar engenharia civil. Na fase de engenheiro-arquiteto, o vencedor do Pritzker 2019 passou a investir em obras que exploravam elementos pré-fabricados de concreto. O Palau Sant Jordi, que construiu para as olimpíadas de 1992, em Barcelona-Espanha, é uma das construções icônicos deste período.

Museu-Gunma
Museu de arte moderna de Gunma, no Japão: escola brutalista predomina nas obras de Arata Isozaki. Crédito: Yasuhiro Ishimoto

Com o conhecimento em engenharia civil, Arata Isozaki afirma que mudou seus conceitos. “Passei a pensar mais a partir da maneira de construir do que me concentrar apenas na forma final do edifício”, diz. O engenheiro-arquiteto é o oitavo japonês laureado com o Pritzker. Dois brasileiros também já foram condecorados: Oscar Niemeyer, em 1988, e Paulo Mendes da Rocha, em 2006.

O Pritzker foi criado em 1979 pela família Pritzker, que comanda a Fundação Hyatt, em Chicago-EUA. O título é sempre concedido a um arquiteto vivo e em atividade. A honraria é também chamada de o “Oscar da arquitetura” ou o "Nobel de arquitetura". O vencedor de cada ano recebe um prêmio de 100 mil dólares e um medalhão de bronze. Isozaki sucede o indiano Balkrishna Doshi, que venceu o Pritzker de 2018.

Entrevistado
Fundação Hyatt, mantenedora do Pritzker Architecture Prize
(via assessoria de imprensa)
Contato: eunicekim@pritzkerprize.com

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

universidades

Reestruturação dos cursos de engenharia sai do papel

universidades
Formação de engenheiros no século XXI deve ser mais interdisciplinar, integradora, empreendedora e humanística. Crédito: Cia. Cimento Itambé

A Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação deve levar para consulta pública, ainda em 2019, a reforma curricular das graduações de engenharia ofertadas no Brasil. O estudo começou em 2017 e considera propostas da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) e do próprio Conselho Nacional de Educação (CNE). As mudanças curriculares focam em inovação, competitividade e empreendedorismo, no combate à evasão e na maior integração entre teoria e prática. 

Entre as alterações, estão formação baseada em competências, utilização de metodologias inovadoras de ensino e fortalecimento de parcerias com empresas. Para o diretor de assuntos acadêmicos do Instituto de Engenharia, Ângelo Sebastião Zanini, a formação de engenheiros deve ser mais interdisciplinar, integradora, empreendedora e humanística. Porém, não pode deixar de manter o foco nos fundamentos matemáticos, científicos e tecnológicos. “As atividades práticas de experimentação em laboratório também não podem ser minimizadas ou suprimidas”, ressalta.

Ao encaminhar a proposta de mudança na grade curricular dos cursos de engenharia, a Câmara de Educação Superior faz ressalvas que abrangem a queda do Brasil em índices internacionais de competitividade e inovação. “O Índice Global de Inovação (IGI), elaborado pela Universidade de Cornell, INSEAD e Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), mostra que o país caiu 22 posições entre 2011 e 2016, colocando-se em 69º entre 128 nações avaliadas, posição que manteve em 2017 e em 2018”, destaca o documento. Também é sublinhado o baixo número de engenheiros por habitantes. O Brasil hoje registra 4,8 graduados para 10 mil habitantes.

Proposta também defende que escolas de engenharia se tornem de vanguarda

Para atingir uma mudança curricular que realmente modernize o ensino de engenharia no Brasil, e consiga atrair os jovens, os organismos que estão envolvidos na reforma são unânimes quanto à necessidade das universidades conseguirem fortalecer parcerias com as empresas. Um exemplo bem sucedido é o intercâmbio técnico-científico que acontece entre a Cia. de Cimento Itambé e os cursos de engenharia civil de três universidades: a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a FAE Curitiba.

Mas a proposta em estudo também defende que as escolas de engenharia se tornem de vanguarda e agreguem disciplinas optativas ao currículo, sem precisar que haja uma ação governamental para que isso ocorra. É o que a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo-SP, fez em 2018 ao acrescentar a nova disciplina sobre túneis no curso de graduação de engenharia civil. Os alunos podem optar pela matéria “Túneis e Obras Subterrâneas” quando forem cursar o 10º período. Segundo a coordenadora do curso, a professora-doutora Magda Duro, a Mackenzie é a primeira instituição brasileira a trazer a disciplina de túneis para a grade curricular de graduação. “Estamos sempre atentos e focados nas demandas atuais do mercado, nas inovações acadêmicas e também nos interesses dos alunos”, diz a coordenadora, indo ao encontro do que a reestruturação dos cursos de engenharia irá propor. 

Entrevistados
Conselho Nacional de Educação
Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge)
Instituto de Engenharia

Contatos
imprensa@mec.gov.br
abengeestudantil@abenge.org.br
site@iengenharia.org.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

micropartícula do cimento

Descoberta melhora “DNA” das micropartículas do cimento

micropartícula do cimento
Imagem mostra micropartícula do cimento em forma de cubo. Descoberta torna material mais forte e durável. Crédito: Rice University

Pesquisadores da Rice University, em Houston-Texas, nos Estados Unidos, decodificaram as propriedades cinéticas do cimento e conseguiram programar as partículas microscópicas do material para que elas se arregimentem quando em contato com a água e demais agregados durante o processo de transformação em concreto. A inovação está em dar formas geométricas regulares às partículas na fase de cristalização, em vez de permitir que elas formem aglomerados desordenados, os quais costumam deixar vazios no concreto, por onde penetram as manifestações patológicas – principalmente, as infiltrações.

Com o ordenamento das micropartículas elas podem tomar formas de cubos, esferas ou prismas. Isso possibilita um concreto menos poroso e mais durável. Os pesquisadores batizaram o estudo de “cimento programável” e comparam a descoberta a uma modificação genética no DNA de células. Em escala nano, a equipe à frente da pesquisa conseguiu sintetizar o hidrato de silicato de cálcio (CSH), garantindo-lhe formas específicas. “O cimento programável levará a estruturas mais fortes, que podem ajudar a reduzir as emissões de carbono”, avalia Rouzbeh Shahsavari, professor do departamento de engenharia civil da Rice University.

Ao publicar a pesquisa no Journal of Materials Chemistry A, Rouzbeh Shahsavari explica como sua equipe conseguiu dar forma às micropartículas de cimento. “Técnicas anteriores para ordenar os cristais exigiam altas temperaturas, tempos de reação prolongados e uso de precursores orgânicos, mas nenhuma era eficiente. O que fizemos foi adicionar pequenas quantidades de surfactantes iônicos positivos e negativos e silicato de cálcio à CSH, expondo a mistura a dióxido de carbono e som ultra-sônico. As partículas tomaram forma em 25 minutos. Uma vez que as calcitas se formam, elas acionam as moléculas ao seu redor para se organizarem em cubos, esferas e outras formas”, escreve Shahsavari.

Pesquisa partiu de estudo do Massachusetts Institute of Technology em 2009

Os pesquisadores da Rice University partiram do estudo desenvolvido no Massachusetts Institute of Technology, em 2009, quando foi conseguido decodificar o "DNA" molecular do cimento. Para Rouzbeh Shahsavari, as estratégias desenvolvidas durante o projeto podem ter implicações em outras áreas, incluindo engenharia de tecido ósseo, entrega de medicamentos e materiais refratários, assim como a indústria cerâmica e de colóides.

No entanto, o professor afirma que sua equipe tem foco exclusivo no concreto. “O concreto usado hoje é um material amorfo com porosidade significativa, o que afeta sua força e durabilidade. A nova técnica tem vários benefícios. Um deles é criar um concreto mais forte, por causa do melhor agrupamento das partículas. A outra é que ele vai ser mais durável. Menos porosidade torna o material mais resistente a invasores químicos indesejáveis, permitindo que o concreto faça o trabalho de proteger sua estrutura de aço com mais eficácia”, finaliza.

Acesse a publicação original da pesquisa.

Entrevistado
Rouzbeh Shahsavari, professor do departamento de engenharia civil da Rice University
(via assessoria de imprensa da Rice University)

Contato: rouzbeh@rice.edu

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330