Nova websérie da Itambé destaca soluções para a construção civil

Websérie terá seis capítulos e mostrará diferenciais como o Carregamento a granel em até 60 minutos, lacre inviolável e localização estratégica da fábrica.

Após o sucesso da websérie “Cimento: Uma grande obra”, que ultrapassou 3 milhões de visualizações ao mostrar o processo de fabricação do cimento Itambé, a empresa agora lança uma nova série de vídeos. Desta vez, o material destaca os serviços e diferenciais que posicionam a marca como referência no setor da construção civil.

Com linguagem acessível e produção de estética cinematográfica, a nova websérie está composta por 6 capítulos e apresenta o conceito “Itambé faz toda a diferença” posicionando a empresa como mais do que um fabricante de cimento: um fornecedor de soluções completas para a construção civil.

“Mais do que informar, os vídeos comprovam: além de produzir cimentos de alta qualidade e regularidade, a Itambé oferece serviços e diferenciais que contribuem diretamente para maximizar os resultados dos nossos consumidores”, afirma Marcio Lobo, diretor comercial da empresa.

Os roteiros e a identidade visual da websérie foram desenvolvidos pela Legs Consultoria, sob direção de Rafael Mattioli, que também acompanhou as filmagens.”Depois do sucesso da primeira websérie — em que mostramos como o cimento Itambé é produzido, com rigor em cada etapa para garantir o melhor desempenho e regularidade — sabíamos que ainda havia uma história importante a ser contada. Agora, o que está no centro não é o produto, mas tudo o que vem com ele. Esta série traz um novo olhar sobre a Itambé. Porque o setor da construção civil não precisa só de cimento. Precisa de soluções que funcionam, de serviços que reduzem custos e aumentam resultados, destaca Mattioli.

Temática dos vídeos

Com seis capítulos, a nova websérie destaca os principais diferenciais oferecidos pela companhia:

  • Cimento com o traço mais regular do mercado, o que gera menor consumo de material para o mesmo resultado;
  • Carregamento a granel em até 60 minutos, que traz menor custo com o frete e entrega em menor tempo;
  • Lacre inviolável: única cimenteira do país com lacre de aço e carga 100% protegida;
  • Equipe comercial com perfil técnico: profissionais preparados para falar a sua língua, atendimento ágil, técnico e consultivo.
  • Melhor localização do Sul do Brasil: redução de custos com frete, combustível e tempo de deslocamento;
  • Assessoria técnica especializada: suporte para maximizar a performance do cimento e aumentar rentabilidade da sua empresa;
  • Investimento em soluções ambientais: transformação de resíduos em energia limpa, promovendo a sustentabilidade para a construção e para o planeta.

De acordo com Elizabeth Horiuchi, coordenadora de marketing da Itambé, a escolha pelo formato audiovisual tem como objetivo aumentar o engajamento com o público, ao mesmo tempo em que busca transmitir a mensagem de forma clara e acessível. Para isso, a estratégia foi unir a força do audiovisual com um conteúdo leve, informativo e interessante, preservando os elementos que contribuíram para o sucesso da websérie anterior.

Excelência da marca refletida em cada frame

Para Marcio Lobo, Diretor Comercial da Cia. de Cimento Itambé, a websérie destaca serviços que maximizam os resultados dos consumidores da empresa.

Para o diretor comercial da empresa, a nova websérie prova, ponto a ponto, que a Itambé não é só uma cimenteira. “É uma escolha inteligente para quem busca resultado — e sabe reconhecer onde está a diferença”.

“Com quase 50 anos de trajetória, a Itambé construiu uma história pautada pela excelência e pela confiança — valores que estão profundamente associados à nossa marca, produtos e serviços, conclui Marcio Lobo.

Assista agora o 1º. Capítulo da nova websérie Itambé: https://www.cimentoitambe.com.br/faz-toda-a-diferenca/

Fontes

Marcio Lobo, Diretor Comercial da Cia. de Cimento Itambé.

Rafael Mattioli, Fundador da Legs Consultoria.

Elizabeth Horiuchi, Coordenadora de Marketing da Cia. de Cimento Itambé.


Tecnologia e sustentabilidade impulsionam debates no 100º ENIC

Discussões no ENIC 2025 mostraram como inovação, financiamento verde e industrialização estão moldando o futuro da construção civil no Brasil.
Crédito: CBIC

Entre os dias 8 e 11 de abril de 2025, foi realizada, em São Paulo (SP), a 100ª edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), em conjunto com a 30ª edição da FEICON.

Trata-se do mais tradicional evento técnico do setor da construção, que reuniu os maiores especialistas para discutir temas como Sustentabilidade, Inovação, Tecnologia e Qualificação Profissional.

Veja abaixo alguns dos destaques do evento:

ESG

Um dos painéis do evento teve como tema “Financiamentos Verdes para a Construção”. Durante a apresentação, foram divulgados dados do setor: o mercado de financiamento verde - conjunto de recursos financeiros que apoiam projetos sustentáveis, conciliando o desenvolvimento econômico com a conservação dos recursos naturais - completa uma década de atuação em 2025, com um volume global de US$ 1,8 trilhão em operações financeiras voltadas à sustentabilidade. No Brasil, esse segmento soma R$ 100 bilhões, dos quais R$ 24 bilhões estão destinados especificamente ao setor da construção civil.

De acordo com Gustavo Pimentel, senior partner de Sustainable Finance na ERM, os setores imobiliário e de construção são, no mundo, o segundo segmento que mais capta recursos. No entanto, o Brasil ainda está um pouco atrás nesse quesito: apenas 1% desse total de crédito disponível foi utilizado. “A cadeia brasileira precisa aproveitar esse movimento”, pontuou Pimentel.

Outro painel abordou o tema “O Mercado de Carbono – Regulação, Mecanismos e Perspectivas Globais para a Construção”. Em dezembro de 2024, foi sancionada a regulamentação do mercado de carbono (Lei 15042/2024).No entanto, o assunto ainda é cercado de incertezas.

“Todos sabemos que a emissão de carbono terá custos, mas não se sabe ao certo quanto. Um descuido agora pode levar as empresas a pagarem taxas

no exterior acima do que seria possível com esse mercado consolidado no Brasil”, alertou Maria Belén Losada, head de novos negócios do Itaú BBA.

Gleyse Gulin, advogada especializada em direito ambiental e também palestrante no painel, afirmou que parte desse atraso está relacionada à indefinição legal sobre em qual parte da cadeia de emissão o setor será classificado.

Já Felipe Bottini, diretor-executivo de Sustentabilidade da Accenture na América Latina, alertou as construtoras sobre a necessidade de iniciarem, o quanto antes, o planejamento e a adaptação de processos — incluindo a venda e até mesmo a compra de créditos de carbono. Segundo ele, a ausência de ações nesse sentido poderá impactar diretamente os preços das obras no futuro.

Industrialização

No painel “As Possibilidades e a Viabilidade da Adoção das Estruturas Pré-Fabricadas de Concreto sob a Perspectiva das Construtoras”, especialistas discutiram as oportunidades e os desafios para a ampliação do uso de estruturas pré-fabricadas de concreto pelo setor.

Para Íria Doniak, uma das participantes do debate e presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), a industrialização dos processos construtivos é fundamental para aumentar a segurança nas obras e reduzir o impacto ambiental. Segundo ela, é essencial pensar em soluções que não apenas atendam às normas técnicas, mas que também contribuam para um futuro mais sustentável. Nesse sentido, Íria acredita que a industrialização representa uma alternativa com grande potencial de desenvolvimento dentro da categoria de estruturas pré-fabricadas.

Construção 4.0

Para aqueles que buscam integrar tecnologias digitais para aumentar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade na construção, o ENIC trouxe diversas discussões sobre as mais recentes evoluções tecnológicas. Um dos painéis em destaque foi o “Construção 4.0”.

Cézar Valmor Mortari, diretor técnico da Iron Build Engenharia, foi um dos participantes. Durante sua apresentação, destacou que a tecnologia permite eliminar desperdícios, reduzir o tempo de ciclo em até 80%, aumentar

o valor agregado e minimizar erros e falhas. Por outro lado, Mortari lembrou que a baixa qualificação da mão de obra e os altos custos iniciais ainda são obstáculos para a implementação da Construção 4.0 no Brasil.

Já a professora Dayana Costa, do Departamento de Construção e Estruturas da Escola Politécnica, mencionou algumas funcionalidades importantes da inteligência artificial na transformação do setor: análise de dados da obra em tempo real, identificação automática de falhas e geração de relatórios completos — como os que apontam problemas em telhados e fachadas.

Entre as inovações apresentadas durante o painel, destacam-se:
Sistema Lift Build — técnica que utiliza a fabricação vertical para montar os componentes de um edifício;
Robôs articulados e drones para mapeamento e monitoramento em tempo real das obras.

Reforma tributária

Com a fase de transição programada para começar no próximo ano, a reforma tributária também foi tema de painel no ENIC. Para os participantes do debate, ela representa tanto um desafio quanto uma chance de avanço para os setores da construção civil e do mercado imobiliário no Brasil.

A grande recomendação dos especialistas presentes no painel foi que as empresas do setor não esperem para se adaptar. “Isso vai trazer uma série de trabalhos adicionais às empresas. Mas acho que mais importante do que isso é como cada empresa vai focar na estratégia de como aplicar de forma eficaz a reforma tributária. O ideal é que o setor que não espere o próximo ano para se adaptar e inicie logo os estudos. Nessa transição, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços) terão uma alíquota de 1%, os sistemas serão testados, com obrigações acessórias, declarações e tudo mais. A partir de 1º de janeiro de 2027, o jogo começa a ser jogado. Com a extinção do PIS/Cofins e com a entrada de vigor da CBS Federal”, aconselhou Ilso de Oliveira, vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da CBIC.

Fontes

Câmara Brasileira da Construção Civil – CBIC

Gustavo Pimentel, senior partner, Sustainable Finance da ERM.

Maria Belén Losada, head de novos negócios do Itaú BBA.

Gleyse Gulin, advogada especializada em direito ambiental.

Felipe Bottini, diretor-executivo de Sustentabilidade da Accenture na América Latina.

Íria Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC).

Cézar Valmor Mortari, diretor técnico da Iron Build Engenharia.

Dayana Costa é professora do Departamento de Construção e Estruturas da Escola Politécnica.

Ilso de Oliveira, vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas da CBIC.

Contato

imprensa@cbic.org.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Ampliação do Minha Casa Minha Vida dá novo fôlego ao mercado e estimula setor para novos lançamentos

Nova faixa do MCMV deve atender cerca de 120 mil famílias, o que pode gerar R$ 60 bilhões em movimentação econômica
Crédito: Envato

O governo federal anunciou recentemente a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida, que passa a incluir famílias com renda mensal de até R$ 12 mil e imóveis com valor de até R$ 500 mil. A medida, que inclui recursos do Fundo Social do Pré-Sal, busca dar novo impulso ao setor imobiliário e ampliar o acesso ao crédito habitacional, especialmente para a classe média, historicamente pressionada pelo alto custo dos financiamentos.

Para a professora da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional (Uninter), Aleksandra Sliwowska, a classe média (até R$ 12 mil) é um motor para o mercado imobiliário e a economia, pois tem renda suficiente para consumir, mas muitas vezes depende de crédito facilitado. “Se o governo e bancos conseguirem oferecer financiamentos viáveis, esse grupo pode impulsionar vendas, empregos e o PIB, criando um ciclo virtuoso de crescimento”.

Ela analisa que a medida do governo pode contrabalançar efeitos negativos dos juros altos ao injetar liquidez e subsidiar crédito, mas o cenário ainda depende da trajetória da Selic e da saúde financeira dos bancos. Se a inflação ceder e os juros começarem a baixar, o setor pode se recuperar mais rápido.

A reconfiguração do Minha Casa Minha Vida foi recebida como uma tentativa de reanimar o setor, uma vez que essa medida tem potencial de gerar um efeito multiplicador na economia. “Esse grupo tem poder de consumo significativo, mas enfrenta dificuldades para acessar crédito. Com a mudança, haverá estímulo para lançamentos de médio padrão e valorização de bairros antes pouco explorados”, acredita.

Com juros de 10,5% ao ano dentro do programa – abaixo da média de mercado – e prazos de até 420 meses (35 anos), a expectativa do governo é atender cerca de 120 mil famílias, o que pode gerar R$ 60 bilhões em movimentação econômica.

“Essa injeção de recursos gera fluxo positivo para construtoras, incorporadoras e demais agentes de mercado. Outro benefício é o aumento do emprego na construção civil, um dos grandes termômetros da economia, e que tem um efeito cascata, impactando indústrias como aço, cimento, cerâmica e móveis. Além disso, mais recursos permitem maiores movimentações que beneficiam vários agentes da cadeia de valor imobiliária como corretores, cartórios e seguradoras, além do setor de serviços que engloba eletrodomésticos, móveis, reformas, pintura, decoração, mudanças, entre outros.

Desafios do crédito

Aleksandra alerta que, se a inflação seguir em alta e a economia não reagir, o risco de inadimplência cresce, o que pode desestabilizar ainda mais o mercado.

Apesar do alívio esperado, especialistas alertam para os desafios que ainda cercam o crédito no país. “Estamos em um contexto de crédito caro e escasso, o que torna o financiamento imobiliário um desafio enorme, especialmente para a classe média”, afirma a economista Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção na Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).

Para ela, mesmo com a ampliação recente do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), a realidade do crédito no Brasil continua difícil: “Hoje, dependendo do CPF do cliente, os bancos estão financiando cerca de 50% do valor do imóvel”, observa.

Esse cenário ecoa o sentimento de incerteza que paira sobre quem deseja comprar um imóvel. A elevação da taxa Selic nos últimos meses impactou diretamente o custo dos financiamentos. “Se antes era possível financiar 80% do valor, agora o percentual vem caindo, e a taxa de juros média chega a 12% ao ano”, diz.

Financiamento mais restrito pressiona compradores

Luiz Henrique Manetti, engenheiro civil e executivo da Ardex Ceramfix, reforça que as medidas governamentais impactam o setor positivamente, mas pondera sobre os riscos fiscais. “Ampliar o MCMV significa mais gastos públicos e pode comprometer a sustentabilidade do programa. Há também uma dependência excessiva de subsídios, o que preocupa em longo prazo”, assinala.

Manetti lembra ainda que o uso intenso do FGTS para financiar imóveis levanta dúvidas sobre a saúde do fundo no futuro. Segundo ele, embora a medida traga alívio no curto prazo, a redução do percentual financiado pelos bancos, aliada à alta dos juros, limita o acesso ao crédito para muitas famílias.

Comprar agora ou esperar?

Diante desse cenário, Ana Castelo recomenda cautela. Para quem pensa em adquirir um imóvel, especialmente da planta, ela sugere uma análise detalhada das condições atuais. “Pode ser interessante esperar e formar poupança, financiando menos no futuro. A aposta é que, em dois ou três anos, o ambiente esteja mais favorável”, orienta.

Ela destaca ainda que o CUB ou o INCC – índices usados nos contratos com construtoras – podem ser mais vantajosos do que o financiamento bancário. “Comprar na planta, pagando parcelas corrigidas por esses índices, pode ser mais leve do que encarar um financiamento com juros de dois dígitos”.

Além disso, com a previsão de que a Selic atinja 14% até o final de 2025, os bancos já começaram a elevar suas taxas, o que pode dificultar a aquisição de imóveis para muitas famílias, fazendo com que as ações do programa MCMV fiquem limitadas à baixa renda e não movimentem o mercado como um todo. “Já a redução do percentual de financiamento pelos bancos pode limitar ainda mais o acesso ao crédito imobiliário, exigindo que os compradores reavaliem seus orçamentos ou adiem planos de aquisição”, aponta Manetti.

Entrevistados

Ana Maria Castelo é coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre.

Aleksandra Sliwowska é Doutora em Gestão da Inovação Tecnológica (UFRJ), Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ, Economista (UFF) e especialista em Docência para a Graduação Tecnológica (Senac). É professora do Centro Universitário Internacional (Uninter), Conferencista Emérita da Escola Superior de Guerra e desde 2009 leciona na Universidade Corporativa do Creci-RJ.

Luiz Manetti é engenheiro civil formado pela POLI-USP e MBA em Marketing pela ESPM, possui 28 anos de experiência na área de desenvolvimento de produtos e tecnologias. Atualmente acumula os cargos de gerente sênior executivo pela Ardex Ceramfix e Secretário da Norma de Desempenho NBR 15.575.

Contatos
ana.castelo@fgv.br
aleksandra.c@uninter.com
luiz.manetti@ceramfix.com.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Branded Residences: imóveis assinados por grifes impulsionam o mercado imobiliário de luxo no Brasil

Imóveis assinados por marcas de prestígio tendem a atrair compradores de alto poder aquisitivo
Crédito: Divulgação/Gessele

Surge uma nova tendência no setor da construção civil e que promete valorização imobiliária para imóveis de alto padrão. Trata-se do conceito de branded residences, ou residências de marca, caracterizado por empreendimentos imobiliários assinados por grifes renomadas dos setores de moda, hotelaria, design e até náutica.

Mais do que imóveis de luxo, oferecem um estilo de vida elevado, com serviços premium, design exclusivo e padrão internacional de qualidade. Esse conceito tem se espalhado por destinos turísticos e urbanos ao redor do mundo e agora ganha força no Brasil.

Segundo especialistas, o modelo não apenas atrai compradores em busca de sofisticação, como também agrega valor ao investimento. “Entregamos uma experiência de viver com todos os benefícios que esse universo de sofisticação pode proporcionar. É o luxo imersivo e personalizado, com curadoria e identidade únicas”, explica Tiago Massante, arquiteto responsável por um dos projetos mais inovadores em Itapema, realizado pela Gessele Empreendimentos.

Balneário Camboriú: a elegância italiana na orla brasileira

Um dos exemplos mais emblemáticos dessa tendência é o Armani Casa Residences, da Construtora Embraed, empreendimento anunciado para a Avenida Atlântica, de frente para a Praia Central, em Balneário Camboriú.

Com 270 metros de altura e 78 andares, o empreendimento terá 113 apartamentos de alto padrão, sendo 31 deles com 1.100 m², piscinas e jardins privativos. O investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. A parceria entre a Embraed e a grife italiana Armani/Casa marca a estreia da marca no Sul do Brasil.

Itapema: o luxo náutico entra em cena

A poucos quilômetros dali, em Itapema, o Charles II Yacht Royal Home by OKEAN traduz o conceito das branded residences com um viés náutico. Fruto da parceria entre a construtora Gessele Empreendimentos e a OKEAN Yachts, o prédio será o mais alto da quadra mar da cidade, com 238 metros de altura. Inspirado no design do iate OKEAN 80, o empreendimento leva à arquitetura conceitos como fluidez, liberdade e tecnologia.

As linhas curvas da fachada, a paleta de cores inspirada no pôr do sol no mar e os materiais nobres criam uma atmosfera que remete diretamente ao universo dos superiates. Além disso, o Charles II terá uma garagem náutica com mais de 100 vagas para motos náuticas e atracadouro para barcos, com acesso direto ao Rio Perequê, que é navegável. “Essa estrutura permitirá aos moradores sair de casa diretopara o mar, com toda a comodidade e segurança. É uma proposta inédita em Itapema, que transforma o estilo de vida náutico em realidade cotidiana, oferecendo praticidade e exclusividade para quem deseja aproveitar o mar como parte de sua rotina”, informa Tiago Massante, coordenador de Projetos da Gessele Empreendimentos.

As unidades variam entre 217 m² e 221 m², com quatro suítes e três vagas de garagem, além de uma penthouse de 439 m² com cinco suítes e quatro vagas. Todos os apartamentos contam com acabamentos sofisticados, como pisos de madeira natural, mármore nos banheiros, vidros duplos e piso aquecido.

A água utilizada é tratada com ozônio, um diferencial ecológico e tecnológico que garante mais pureza e saúde. Esse sistema estará presente para garantir uma água mais pura, livre de bactérias, fungos e odores. Tudo isso sem o uso de produtos químicos agressivos. “O ozônio é um oxidante natural altamente eficaz e ecológico, que contribui para a saúde dos moradores e reforça nosso compromisso com sustentabilidade e inovação”, assinala.

Valorização e exclusividade: um novo patamar de moradia

Além do apelo estético e da experiência de viver com estilo, as branded residences representam uma aposta sólida em valorização imobiliária. Imóveis assinados por marcas de prestígio tendem a atrair compradores de alto poder aquisitivo, tanto nacionais quanto estrangeiros, o que aumenta a demanda e eleva os preços do metro quadrado nas regiões onde são implantados.

Muito além do estilo de vida: as branded residences unem sofisticação e valorização imobiliária
Crédito: Divulgação/Gessele

Em Santa Catarina, Balneário Camboriú e Itapema já figuram entre as cidades com os maiores valores por metro quadrado do Brasil, tendência que deve se intensificar com a chegada desses empreendimentos. “Essa união garante autenticidade e inovação, elevando a experiência de viver, conclui Massante.

As branded residences vieram para transformar não só o jeito de morar, mas também o de investir no mercado imobiliário de alto padrão. E, ao que tudo indica, esse novo estilo de viver com assinatura e exclusividade ainda tem muito a crescer por aqui.

Entrevistado

Tiago Massante é arquiteto e urbanista graduado pela Centro Universitário Metodista (IPA-RS) e design gráfico graduado pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UNIRITTER-RS), especialista em Planejamento Urbano e Arquitetura pela Universidade Metropolitana de São Paulo (UMSP), MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGVRS). Atualmente é coordenador de Projetos da Gessele Empreendimentos.

Contato
redacao1@rotascomunicacao.colm.br (Assessoria de Imprensa)

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Porto turístico de cruzeiros deve impulsionar mercado imobiliário em Balneário Camboriú

Balneário Camboriú já é referência em imóveis de luxo e a chegada de cruzeiros internacionais amplia essa vitrine 
Crédito: Divulgação/Prefeitura de Balneário Camboriú 

A temporada de cruzeiros em Balneário Camboriú encerrou-se em março com números expressivos: 186.736 visitantes e 57.993 tripulantes passaram pela cidade desde novembro de 2024, segundo dados do Atracadouro Barra Sul. Com um total de 60 escalas e treze navios diferentes, o município teve uma das melhores temporadas desde que os transatlânticos começaram a visitar o destino, em 2017.

Juliana Tedesco, diretora da Atracadouro Barra Sul, anunciou uma novidade relevante e que deve atrair mais turistas com potencial de investimento para a região. “Conquistamos o alfandegamento do Atracadouro, que se tornou a primeira Instalação Portuária de Turismo (IPTUR) alfandegada do Brasil”.

Esse novo status permitirá a realização de embarques e desembarques internacionais diretamente em Balneário Camboriú, uma mudança que promete transformar o perfil turístico da cidade. A expectativa é de que o impacto econômico seja substancial.

Um estudo da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) indica que o ticket médio por cruzeirista em cidades com embarque e desembarque chega a R$ 877,01, valor que movimenta a hotelaria, o comércio e os serviços locais.

Impacto no setor imobiliário

Esse movimento também reflete diretamente no setor imobiliário, como explica Bruno Cassola, especialista em imóveis de alto padrão. “O turismo de cruzeiros traz um público potencial e gera visibilidade ao setor imobiliário, o que estimula negócios e investimentos”, afirma. Além de oferecer altos índices de qualidade de vida, infraestrutura e belezas naturais, Balneário Camboriú é destaque por conta da valorização imobiliária, atraindo consumidores em busca de proteção de ativos, segurança e rentabilidade.

Cassola destaca ainda que aproximadamente 5% dos passageiros de cruzeiros manifestam interesse em investir em imóveis na cidade. “Quando a pessoa desce do navio e vê uma estrutura de excelência e uma orla que em breve estará revitalizada, ela percebe que a cidade é diferenciada, está ‘fora da curva’”, observa. Segundo ele, essa percepção impulsiona novos investimentos e contribui para a valorização imobiliária e o aumento da arrecadação municipal.

Com um dos metros quadrados mais valorizados do país, Balneário Camboriú já é referência em imóveis de luxo e a chegada de cruzeiros internacionais amplia essa vitrine, conectando o mercado local com turistas do mundo inteiro que, ao conhecerem a cidade, se tornam potenciais investidores.

A perspectiva para as próximas temporadas é otimista. Com infraestrutura de ponta, belezas naturais exuberantes e agora um porto turístico com status alfandegado, Balneário Camboriú se posiciona como destino turístico internacional e polo de investimento imobiliário. A cidade caminha para se tornar não apenas uma das mais visitadas, mas também uma das que mais receberão investimentos no país.

Entrevistados
Bruno Cassola é administrador de empresas e especialista no mercado imobiliário de alto padrão.
Juliana Tedesco é diretora do Atracadouro Barra Sul.

Contatos
bruno@brunocassola.com.br
andreartigasjornalista@gmail.com (Assessoria de Imprensa)

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Represa Billings completa 100 anos

Projeto reconfigurou a geografia da região e foi o alicerce para a expansão urbana e industrial da cidade
Crédito: Divulgação/Prefeitura de São Paulo

No ano de 2025, comemora-se 100 anos da construção da Represa Billings. Esta importante obra de engenharia foi construída na década de 1920, com o intuito de ser um reservatório para geração de energia hidrelétrica.  

“Sem dúvidas, a Represa Billings teve um papel fundamental no crescimento urbano de São Paulo e da região do ABC. Além de ser responsável por 11% da produção de água utilizada no abastecimento da região, segundo a Sabesp, ela também desempenha uma função importante no controle de enchentes”, destaca Ariston da Silva Melo Junior, professor de Engenharia civil e engenharia ambiental, do Centro Universitário FMU. 

O início do projeto

Na década de 1920 a cidade de São Paulo passou por um importante processo de industrialização, que levou a um aumento da população na época. Esse incremento populacional, aliado a uma forte estiagem que ocorreu nos anos de 1924 e 1925, levou a redução de cerca de 30% do fornecimento de energia elétrica, segundo informações do Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo.

Naquele período, a empresa canadense The São Paulo Railway Light & Power era responsável pela concessão do sistema de energia elétrica no Brasil. Diante desse contexto, o engenheiro Asa White Kenney Billings passou a analisar o chamado “Projeto da Serra”, que visava reverter o curso dos rios, utilizando o desnível da Serra do Mar.

“Este projeto audacioso não só reconfigurou a geografia da região, mas também foi o alicerce para a expansão urbana e industrial da cidade”, destaca o documentário “Billings 100 Anos”.

Para Melo Junior, as principais inovações da Represa Billings à época foram a concentração das águas por meio da construção de diques na região do Planalto, com o objetivo de barrar as águas das nascentes. “Além disso, houve a inversão do fluxo do rio Pinheiros e o desvio de parte das águas do rio Tietê para o reservatório da Billings, o que resultou em um aumento da vazão”, explica o professor.

Como funcionou o projeto na prática?

Segundo o Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo, a Região Metropolitana de São Paulo localiza-se em uma área de cabeceira, marcada pela presença de diversas nascentes. A Serra do Mar atua como uma barreira natural que direciona o fluxo dos rios para o interior paulista, em vez de conduzi-los ao litoral.

Para possibilitar a geração de energia, foi necessário represar os cursos d’água e redirecionar seu trajeto de forma artificial rumo ao litoral, aproveitando o desnível proporcionado pela Serra do Mar. Nesse contexto, foi criado o Reservatório Rio das Pedras, a partir do represamento dos rios Grande e das Pedras. A água acumulada é transportada por túneis até adutores que descem a serra, chegando à Usina Henry Borden, em Cubatão, que começou a operar em 1926.

“O sistema de bombeamento reverso associado à Usina Henry Borden consiste na técnica de transferir água de um ponto de menor altitude para um de maior altitude. Esse processo é realizado durante períodos de baixa demanda energética — como no inverno — utilizando energia excedente proveniente de outras fontes geradoras. A água acumulada é, então, utilizada posteriormente para acionar as turbinas da usina hidrelétrica”, explica Melo Junior.

Desafios

Os maiores desafios de engenharia na construção da Represa Billings estão, sem dúvida, relacionados às questões ambientais e à ocupação do solo. “Inicialmente, enfrentou-se o problema da poluição das águas e do comprometimento da biota aquática (conjunto de seres vivos que vivem em ambientes aquáticos). Além disso, houve a ocupação irregular do solo, com o surgimento de favelas em partes da bacia hidrográfica da Billings', explica o professor.

Situação atual da Represa Billings

Segundo Melo Junior, a Represa Billings atualmente necessita de diversas melhorias. “Entre elas, destacam-se a eliminação de esgoto clandestino e do lixo acumulado ao redor da represa, além da adoção de fossas sépticas nas áreas ao redor, como forma de minimizar a poluição. É fundamental também a implementação de um plano mais criterioso para construções em áreas de mananciais que abastecem a represa. Um ponto que pode — e deve — ser reforçado é a maior participação do Comitê de Bacia do Alto Tietê. Isso é essencial, pois, com a atuação conjunta do setor público e da sociedade, podemos garantir maior eficiência do sistema e, principalmente, a sustentabilidade hídrica, tão importante para a população”, conclui o professor.

Assista ao documentário Billings 100 Anos:

https://www.youtube.com/watch?v=SRsYrpCuh9Y

Fontes

Prefeitura de São Bernardo do Campo - Atlas Socioambiental de São Bernardo do Campo

Documentário Billings 100 anos

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Rodovia dos Imigrantes usa concreto especial de cura rápida em reparos

Obra utiliza concreto de alta resistência inicial para menor impacto operacional da rodovia
Crédito: Foto de domínio público

Em março de 2025, a Ecovias Imigrantes, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), anunciou a continuação das obras de substituição do pavimento rígido (concreto) na pista Norte da Rodovia dos Imigrantes, no trecho de serra entre os km 58 e 40.

“Desde o início da Concessão está entre as nossas obrigações contratuais a manutenção do pavimento rígido. É um serviço que fazemos todos os anos nas placas que necessitam alguma intervenção. Fazemos o monitoramento anual também dessas rodovias e das placas, mas também tem reparos menores”, informou Fernanda Meireles, gerente de engenharia da Ecovias Imigrantes. 

A ação faz parte de um amplo programa de recuperação do pavimento previsto para 2025, voltado à modernização e à conservação da malha viária, com o objetivo de proporcionar mais segurança e conforto aos motoristas e demais usuários.

De acordo com Fernanda, este trecho entre os km 58 e 40 é mais delicado, por ser uma subida de serra com um grande volume de veículos pesados. “Lembrando que esse trecho corresponde à Imigrantes construída na época da década de 70, então é normal a gente ter algumas manutenções”, pontua.

Gestão do tráfego

Com o alto volume de tráfego na região, é fundamental que as intervenções causem o menor impacto possível na operação. “Por isso, todo o planejamento das obras leva em conta a proximidade com a operação e outras frentes de trabalho em andamento, como as intervenções em obras de arte especiais e túneis, por exemplo. Diante desse cenário, neste ano buscamos alternativas que garantissem um serviço de qualidade, com o menor impacto operacional. A solução foi adotar um concreto de alta resistência inicial, que também oferecesse boa trabalhabilidade, essencial para a execução adequada do serviço”, relata Fernanda.

Nas faixas mais críticas, como as centrais, a Ecovias optou por esse concreto especial, com característica de alta resistência nas primeiras idades. “São utilizados aditivos específicos que favorecem o ganho de resistência em um curto espaço de tempo, sem comprometer a trabalhabilidade — fundamental para viabilizar as armações, a vibração e o acabamento de forma adequada. Esse concreto também precisa apresentar um bom desempenho em relação à retração, para assegurar a durabilidade e a qualidade final do pavimento.

Por se tratar de uma rodovia com tráfego intenso, a obra está sendo conduzida de maneira estratégica para preservar a segurança dos condutores. Durante a execução, a faixa 3 permanecerá interditada durante toda a semana, em período diurno e noturno, com o fluxo de veículos sendo direcionado para as faixas 1 e 2.

História da Rodovia dos Imigrantes

A Rodovia dos Imigrantes foi inaugurada em 1976, ligando São Paulo a Santos. Foi a primeira rodovia construída pela DERSA, a Desenvolvimento Rodoviário S/A. 

“A primeira pista da Imigrantes é a que chamamos de pista Norte, usada para a subida. Ela foi construída na década de 1970, em pavimento de concreto. Depois veio a chamada nova pista — embora já tenha 26 anos — construída pela Ecovias dentro do contrato de concessão. Um grande trecho dela também foi executado com pavimento rígido”, lembra Fernanda.

Uso do pavimento de concreto

De acordo com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), dentre as estradas pavimentadas no Brasil, apenas 2 a 3% são pavimentadas em concreto. Embora seja uma técnica muito utilizada em outros países, aqui no Brasil, ainda existe um gargalo com relação ao conhecimento dos profissionais sobre este método construtivo.

Dentre as vantagens do método, segundo a ABCP, estão: 

  • Grande durabilidade com pouca manutenção: além de ter vida útil significativamente maior que o flexível, o pavimento rígido exige menor número de intervenções para manutenção;
  • Sem deformações nas vias: por ser rígido, o pavimento de concreto não costuma ter afundamentos, trilhas de roda ou buracos, como é o caso do asfalto;
  • Melhor visibilidade por reflexão e economia de energia elétrica;
  • Redução da distância de frenagem em até 40% com o pavimento em concreto;
  • Melhoria da sensação térmica;
  • O concreto é totalmente reciclável ao fim de sua vida útil, além de não ter o risco de lixiviação, isto é, contaminação do lençol freático;
  • Contribui com o meio ambiente por meio do coprocessamento de resíduos e das adições na sua produção. 

Entrevistada

Fernanda Meireles é gerente de engenharia da Ecovias Imigrantes. 

Contato

Assessoria de imprensa - imprensa@ecovias.com.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.


Revitalização da Orla de Guaratuba prevê engorda da faixa de areia e novas obras de infraestrutura

Revitalização deve fortalecer o turismo cultural e histórico da cidade, aumentando o fluxo de visitantes  
Crédito: Divulgação

A cidade de Guaratuba, no litoral do Paraná, passará por uma grande transformação com a revitalização da sua orla. O projeto prevê a engorda da faixa de areia, melhorias urbanísticas e a ampliação da infraestrutura turística da região. A iniciativa faz parte de um programa do Governo do Estado e tem como objetivo preservar o patrimônio histórico e impulsionar o turismo local.

De acordo com o Instituto Água e Terra (IAT), a previsão é de que as obras de engorda da faixa de areia comecem em janeiro de 2026 e tenham duração de 24 meses. A empresa que executará o projeto será ainda definida por licitação.

A engorda da faixa de areia beneficiará três praias ao longo de aproximadamente 4,7 quilômetros. Na Praia Central, a faixa de areia será ampliada para 100 metros. Em Caieiras, o trecho norte terá 50 metros de largura, enquanto o sul contará com 80 metros. Já em Prainha, a faixa variável terá entre 50 e 100 metros.

Infraestrutura será modernizada

O projeto também inclui a construção de um deck ao longo da baía de Guaratuba, criando um percurso integrado à paisagem. Haverá substituição dos pisos por pavimento intertravado nas cores cinza e preto, formando desenhos que valorizam o espaço. A praça principal receberá novos canteiros, promovendo mais arborização e um ambiente mais convidativo. Além disso, serão instalados mobiliários urbanos para incentivar a contemplação e o uso do espaço.

"A orla histórica de Guaratuba enfrenta desafios quanto à preservação do centro histórico e à modernização da infraestrutura urbana. Este projeto surge como resposta a essas demandas, melhorando a qualidade de vida da população local e proporcionando uma experiência mais agradável aos turistas", explica Ricardo Amaral, arquiteto responsável pelo projeto.

Medidas de acessibilidade também foram contempladas, incluindo calçadas alargadas, rampas e sinalização tátil para garantir o acesso a todas as pessoas 
Crédito: Divulgação 

Impactos no turismo e na economia

A revitalização deve fortalecer o turismo cultural e o histórico da cidade, aumentando o fluxo de visitantes e valorizando o patrimônio local. O impacto econômico também será expressivo, com geração de empregos diretos e indiretos, especialmente nos setores de turismo e serviços.

O projeto adota soluções sustentáveis, como materiais ecológicos e com boa resistência à umidade e à maresia. O paisagismo também foi planejado para reduzir impactos ambientais, com a introdução de espécies nativas da Mata Atlântica.

Medidas de acessibilidade também foram contempladas, incluindo calçadas alargadas, rampas e sinalização tátil para garantir o acesso a todas as pessoas.

A revitalização da orla de Guaratuba promete transformar a cidade, equilibrando modernização e conservação histórica, com impactos positivos para moradores e visitantes.

Entrevistado
Ricardo Amaral é arquiteto graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). É diretor superintendente e fundador do Escritório Ricardo Amaral Arquitetos Associados.

Fonte
IAT – Instituto de Água e Terra

Contatos
contato@ricardoamaralarquitetos.com.br
iatcuritiba@iat.pr.gov.br

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Pavimento de concreto rígido: durabilidade e menor custo de manutenção têm sido os diferenciais para as rodovias brasileiras

O pavimento de concreto rígido tem se consolidado como uma solução viável e eficiente para rodovias brasileiras, oferecendo maior durabilidade, menor custo de manutenção e vantagens ambientais significativas. Obras como as restaurações da SC-160 e da SC-477 evidenciam os benefícios desse tipo de pavimentação, que está transformando a infraestrutura do país.

Durabilidade, menor custo de manutenção e sustentabilidade fazem desse material a melhor escolha para infraestrutura viária
Crédito: Divulgação/Instituto Ruas

De acordo com Alex Maschio, diretor do Instituto Ruas, empresa especializada em infraestrutura viária urbana e rural, uma das principais diferenças entre o pavimento de concreto e o asfalto está na durabilidade. "O concreto tem uma vida útil muito maior, frequentemente superior a 20 anos, enquanto o asfalto é projetado para durar entre seis e dez anos", explica.

Em relação ao investimento inicial, Maschio destaca que a implantação do pavimento de concreto pode custar até 20% menos do que o asfalto convencional, especialmente em vias de alto tráfego. "Quanto maior o fluxo de caminhões, mais vantajoso se torna o pavimento de concreto, pois ele suporta melhor a carga sem necessidade de manutenções frequentes", acrescenta.

Manutenção reduzida e sustentabilidade

A economia também se reflete nos custos de manutenção. "Nos primeiros 20 anos, as intervenções necessárias no pavimento de concreto são mínimas, representando apenas 2% a 5% do valor da obra", aponta Maschio. Diferente do asfalto, que exige recapeamento frequente, a manutenção do concreto consiste apenas na substituição de placas danificadas, sem necessidade de fresagem ou tapa-buracos.

Além disso, o concreto é um material sustentável, podendo ser reciclado e reutilizado na pavimentação de novas estradas. "Com o tempo, o concreto pode ser britado e reaproveitado, reduzindo a necessidade de extração de novos recursos e minimizando o impacto ambiental", informa.

Segurança viária e conforto para os motoristas

Outro aspecto positivo do pavimento de concreto rígido é a segurança viária. Estudos indicam que esse tipo de pavimento melhora a visibilidade noturna devido à sua coloração mais clara, refletindo melhor a iluminação das rodovias. "O concreto também reduz o risco de aquaplanagem, pois não deforma com o tempo, evitando o acúmulo de água na superfície", ressalta Maschio.

Testes realizados nos Estados Unidos demonstraram que a frenagem em superfície de concreto pode reduzir em até 40% a distância necessária para um veículo parar em velocidades acima de 80 km/h, um fator determinante para evitar acidentes.

De acordo com Giovani Alberti, representante da Regional da ABCP no Paraná, a utilização do pavimento de concreto como solução de pavimentação em rodovias tem se tornado frequente com intuito de obter obras mais duradouras com poucas intervenções de manutenção. “O material traz vantagens também em relação ao fato da coloração clara do concreto minimizar a temperatura ambiente, melhorar a visibilidade para o usuário e não sofrer deformações que provocam buracos e trilha de rodas, além de melhor aderência do pneu dos veículos”, enumera.

Casos de sucesso no Brasil

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a solução em concreto, adotada com sucesso nas estradas americanas e alemãs, consideradas as mais eficientes do mundo, vem sendo implementada com sucesso no Paraná e Santa Catarina, a partir de um processo contínuo de capacitação técnica conduzido pela ABCP.

Dejalma Frasson Junior, gerente da regional sul da ABCP, afirma que a entidade vem atuando junto a prefeituras e ao DER realizando treinamentos com a equipe de engenheiros e seus prestadores de serviço sobre as técnicas de execução, confecção de projeto e controle tecnológico, para o uso mais adequado do pavimento de concreto, bem como orientando os fiscais durante o andamento das obras e projetos. “Nos últimos anos, o pavimento de concreto tem demonstrado um custo competitivo já na construção e, principalmente, levando em consideração o ciclo de vida do empreendimento ao longo da sua vida útil”, observa. 

No Paraná, já foram pavimentados 110 quilômetros e estão em execução outros 120 quilômetros de rodovias, sendo 200 quilômetros de restauração de pavimento flexível pelo sistema whitetopping.

Em Santa Catarina, atualmente são executados 120 quilômetros de restauração de rodovias. Exemplo disso são as recentes obras nas rodovias SC-160 e SC-477, em Santa Catarina. Na SC-160, a obra está sendo realizada por meio do Programa Estrada Boa, garantindo maior resistência ao desgaste e menor necessidade de reparações futuras. Já na SC-477, a utilização de concreto nos trechos principais e asfalto apenas nas travessias urbanas otimiza o desempenho da rodovia e reduz os custos a longo prazo.

Diante das vantagens do pavimento de concreto rígido, cada vez mais Estados brasileiros estão adotando essa solução para modernizar suas rodovias. A combinação de durabilidade, menor custo de manutenção, segurança aprimorada e sustentabilidade faz desse material a melhor escolha para garantir uma infraestrutura viária eficiente e segura no Brasil.

Entrevistados
Alex Maschio é engenheiro civil graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), mestre em Planejamento Urbano pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em Administração - Planejamento e Gestão de Negócios pela FAE Business School e Gestão Pública pela FESP.

Dejalma Frasson Junior é engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pós-graduado em Edificações, Gestão Empresarial, Tecnologia do Concreto e Engenharia Rodoviária. Foi pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Atualmente, é gerente da regional Sul da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

Giovani Alberti é engenheiro civil graduado pela Universidade Estácio e tecnólogo em concreto pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atualmente, é representante da Regional da ABCP no Paraná.

Contatos
contato@institutoruas.com.br

dejalma.frasson@abcp.org.br

giovani.alberti@abcp.org.br

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Construindo o futuro: soluções inovadoras e conhecimento técnico são apresentados na 2ª Construsul BC

A 2ª Construsul BC – Feira da Indústria da Construção e Acabamento, realizada nos dias 27 e 28 de março em Balneário Camboriú (SC), reuniu cerca de 200 expositores e promoveu um ambiente de negócios estimado em R$ 330 milhões. O evento, que se consolidou como um dos principais do setor, trouxe novidades para todas as etapas da construção civil, além de um ciclo de palestras técnicas que agregaram conhecimento aos profissionais da área.

Evento reuniu expositores, palestrantes e soluções que abrangem toda a cadeia produtiva da construção
Crédito: Guilherme Gargioni

A Construsul BC destacou-se por apresentar soluções que abrangem toda a cadeia produtiva da construção, desde a fundação até o acabamento. Empresas expositoras trouxeram produtos e serviços inovadores, voltados para eficiência, sustentabilidade e redução de custos operacionais.

Rômulo Parizotto Machado, gerente de operações comerciais na Cimento Itambé, visitou a exposição e conferiu o lançamento de novos produtos nos ramos de argamassas, pré-fabricados, artefatos de cimento, entre outros. “Observei empresas focadas em oferecer soluções em produtos e serviços para melhoria de desempenho nas edificações e, principalmente, para otimizar os processos e industrializar as construções”, informa.

Além da exposição, os visitantes tiveram acesso a palestras técnicas, abordando temas relevantes para a atualização do setor. Entre os destaques, estavam discussões sobre concreto, conforto térmico em edificações e patologias em pisos.

Industrialização da construção civil em pauta

Entre as palestras mais aguardadas, Daniel Leopoldo, supervisor de contratos na SH, empresa especializada em soluções para o setor, compartilhou sua visão sobre a industrialização da construção civil.

Com 15 anos de experiência no segmento, o especialista destacou a necessidade de modernização no setor, especialmente diante da escassez de mão de obra qualificada. “Industrializar a construção é uma necessidade urgente. Produzir mais com menos pessoas tornou-se um desafio que só pode ser superado com planejamento e tecnologia”, explicou Leopoldo.

Ele enfatizou que a industrialização começa ainda na concepção do projeto, tornando fundamental o envolvimento da equipe de execução desde as etapas iniciais. “Buscar sistemas construtivos que induzam boas práticas é essencial para garantir eficiência e qualidade na obra”, afirmou.

Construção inteligente e transformação do setor

Leopoldo também abordou o conceito de construção inteligente, que pode ser comparado a uma linha de produção bem estruturada. “Uma construção planejada permite definir etapas de trabalho e mitigar gargalos, garantindo maior previsibilidade e produtividade”, disse.

Para ele, a transição para um modelo mais industrializado exige uma mudança cultural nas construtoras, englobando desde a área comercial até o pós-obra. “No início, sair da zona de conforto pode parecer desafiador, mas os resultados compensam. É uma transformação que agrega valor e competitividade ao setor”, pontuou.

Capacitação e inovação como pilares do evento

A programação técnica da Construsul BC evidenciou o compromisso do evento com a atualização dos profissionais do setor. Palestras sobre novas tecnologias para concreto, controle de resistência mecânica e soluções sustentáveis para fachadas e jardins complementaram o conteúdo oferecido aos visitantes.

Com um público qualificado e uma forte presença de empresas do setor, a Construsul BC se consolidou como um espaço estratégico para negócios e troca de conhecimento. A expectativa para as próximas edições é de um evento ainda mais robusto, impulsionando o desenvolvimento da construção civil no Brasil.

Entrevistados
Daniel Leopoldo é graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Estácio de Sá com MBA em Gerenciamento de Projetos e Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente é supervisor de contratos na SH, empresa brasileira com soluções inovadoras para o setor da construção civil.  

Rômulo Parizotto Machado é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e gerente de operações comerciais na Cimento Itambé.

Contatos
jcaires@tramaweb.com.br
romulo@cimentoitambe.com.br

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.