Empreendedorismo e manejo comportamental

Mario Persona, afirma que é possível estimular o empreendedorismo nas pessoas

Mario Persona
Mario Persona

Itambé Empresarial: Por que o empreendedorismo é importante?

Mario Persona: Nada acontece sem pessoas empreendedoras, com visão e disposição para mudar as coisas. O empreendedor é inquieto, percebe coisas erradas ou as que podem ser melhoradas e parte para a ação.

Itambé Empresarial: Ser empreendedor é um “dom”? É possível tornar uma pessoa empreendedora?

Mario Persona: Creio que algumas pessoas sejam mais empreendedoras do que outras por diferentes razões. Pode ser pelo desejo de criar algo novo ou de não se conformar com o modo como as coisas estão. Pessoas com um limitado senso de observação têm dificuldade para empreender, já que não conseguem enxergar o que há de errado com o modo de fazer algo que tem sido feito do mesmo modo há mil anos.

Creio ser possível estimular o empreendedorismo nas pessoas, mas se não existir uma resposta, uma disposição para isso, elas não sairão do lugar onde estão para fazer algo diferente. Quem está sempre em busca de uma zona de conforto dificilmente encara o empreendedorismo como um benefício. Para pessoas assim ele é visto mais como um estorvo.

Itambé Empresarial: Qual é o perfil e características do empreendedor? E como identificar uma pessoa empreendedora?

Mario Persona: Senso de observação, criatividade, inquietude e descontentamento, há uma lista enorme de características e em algumas pessoas elas são mais acentuadas do que em outras. É preciso ser pró-ativo para ser empreendedor, estar disposto a correr riscos e a lutar por suas idéias.

Pessoas demasiadamente passivas e medrosas não empreendem.

Conheci um empresário que costumava colocar uma vassoura caída e atravessada no corredor por onde passaria o candidato ao emprego. Sem o candidato saber ele já era testado ali. Se a vassoura continuasse caída no corredor ele nem era entrevistado. Se o candidato se abaixasse para pegar a vassoura e colocá-la encostada na parede para não representar risco a quem passasse pelo corredor, era aprovado no teste.

Itambé Empresarial: Qual a importância de um empreendedor em uma empresa?

Mario Persona: Você encontra basicamente três perfis de pessoas nas empresas. O perfil administrador é o organizado, aquele que controla tudo, que se preocupa com dados e registros, que contabiliza. Pode ser alguém de números, da contabilidade, do financeiro ou qualquer pessoa que tenha um perfil de organização e horários rígidos. Essas pessoas são necessárias em toda organização, mas se existissem apenas elas a empresa não avançaria, pois não são dadas a correr riscos. Geralmente elas não perguntam "quanto vamos ganhar?", mas "quanto vamos gastar?".

Aí você tem o prático, o operacional, o técnico, que é o faz-tudo, aquele que monta e desmonta as coisas, que percebe defeitos e propõe consertos. Ele pode ser confundido com um empreendedor porque tem uma boa percepção do que deve ser melhorado ou consertado. Ele não tem necessariamente o senso de organização do perfil anterior, mas também não olha para o futuro. Seu interesse está no presente e por esta razão ele é um executor, não um empreendedor. Está mais para usar microscópio do que luneta.

O terceiro perfil é o do empreendedor real, aquele que pode não ser muito organizado e nem sempre sabe como executar suas idéias, mas que está sempre com um pé no futuro. Pode não ser uma pessoa operacional porque acaba delegando a execução da idéia enquanto parte para outra.

Geralmente as empresas precisam de empreendedores principalmente na gestão, no marketing e para viajarem o tempo todo em busca de idéias. Se colocarmos em termos de uma caçada, o empreendedor é o que sai para caçar, o prático é o que prepara o churrasco e o administrativo aquele que cuida de todos os detalhes da organização e prestação de contas do safári.

Itambé Empresarial: Como posso trazer uma pessoa empreendedora para a minha empresa? E o que isso representará para o meu negócio?

Mario Persona: A dificuldade é que empreendedores são esquivos e não gostam de trabalhar em ambientes engessados ou com pessoas de visão limitada. É preciso primeiro mudar a cultura da empresa para fazer dela empreendedora, constantemente descontente com o status e decidida a correr riscos. Um ambiente assim atrai empreendedores, mas é importante entender que na filtragem podem passar pela malha alguns que são inconseqüentes que correm riscos desnecessários ou que não tem qualquer visão prática da viabilidade e aplicação das novas idéias.

Empreendedorismo e inovação andam de mãos dadas, mas sempre vale também aquela máxima de que "cientista e louco todo mundo tem um pouco". Até onde a loucura pode correr solta em uma empresa inovadora é ainda uma questão sem parâmetros precisos. Portanto há empresas que decolaram graças ao empreendedorismo e outras que naufragaram pela mesma razão. Por exemplo, uma inovação que é trazida para a empresa muito antes do tempo pode ser pior do que nenhuma inovação.

Itambé Empresarial: Quais os pontos positivos e negativos de ter empregados empreeendedores?

Mario Persona: Deve existir um equilíbrio para que os projetos não sejam começados e abandonados. O ímpeto empreendedor é importante, mas precisa ser gerenciado para que os novos empreendimentos sejam transformados em resultados. Em uma escala menor, mais do dia-a-dia, só vejo vantagens em uma equipe com alto grau de empreendedorismo, pois o empreendedor sempre encontra novas maneiras de se fazer a mesma coisa, por mais rotineira que seja a tarefa.

Itambé Empresarial: Como ser um empreendedor no mundo atual, sendo que muitas coisas já foram inventadas, a competitividade é grande e o ato de se destacar no mercado é cada vez mais difícil?

Mario Persona: Quando falamos de empreendedorismo isso não precisa ficar restrito às novas invenções, mas deve ser visto também como um aprimoramento contínuo. Há empresas que promovem o empreendedorismo e a inovação entre seus colaboradores com ótimos resultados.

Muitas vezes há uma economia grande quando a própria equipe busca soluções para problemas de produção, por exemplo, trazendo idéias inovadoras que se fossem desenvolvidas por uma consultoria externa, custariam caro para serem viabilizadas.

A competitividade no mercado é alta, mas sempre existe lugar para pessoas competentes, inovadoras e empreendedoras. O que falta no mercado é qualificação, já que a qualidade do ensino despencou nos últimos anos e nem todo mundo sabe que deve investir em educação formal e informal se quiser encontrar uma colocação. O ensino acadêmico não é suficiente para o profissional se lançar no mercado. É preciso uma boa dose de curiosidade e vontade de aprender para ele correr atrás de um conhecimento complementar, que irá diferenciá-lo de outros concorrentes.

Itambé Empresarial: Qual seria um bom exemplo de empreendedorismo no mundo atual?

Mario Persona: Não sei se é lenda ou não, mas ouvi uma história bastante curiosa que mostra a capacidade de inovar e empreender em uma linha de fabricação de pasta de dente. A produção enfrentava um problema com a máquina de embalar que colocava os tubos dentro das caixinhas, pois algumas caixinhas acabavam sendo fechadas vazias, sem o tubo, e isso só era descoberto pelo cliente.

A solução seria colocar pessoas para uma verificação manual do peso das embalagens depois de fechadas, o que seria caro demais e pouco produtivo, ou investir em um equipamento de pesagem para detectar e desviar da linha de produção as caixas vazias, o que também teria um custo. Alguém na linha de produção, com criatividade e capacidade de empreender, descobriu que bastava colocar um ventilador ao lado da esteira que o vento se encarregaria de atirar longe as caixinhas vazias.

Itambé Empresarial: Idade, origem familiar, educação são fatores decisivos para tornar uma pessoa empreendedora?

Mario Persona: Nem sempre. Você encontra empreendedores dos mais diversos segmentos, origens e grau de instrução. É certo que a dificuldade ajuda a criar pessoas mais criativas e empreendedoras, mas pessoas imunes às dificuldades também podem se tornar grandes empreendedores se tiverem curiosidade e olhar crítico e assim buscar soluções para problemas e necessidades que detectam à sua volta.

* Mario Persona - Autor dos livros Dia de Mudança, Marketing de Gente, Marketing Tutti-Frutti, Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades, Receitas de Grandes Negócios e Crônicas de uma Internet de Verão. Além de palestrante é consultor e professor de estratégias de comunicação e marketing.

Site: www.mariopersona.com.br

Blog: www.mariopersona.com.br/blog

Videolog: www.tvbarbante.blogspot.com

e-mail: contato@mariopersona.com.br

Referência:
Créditos: Mario Persona*


Juntas em piso de concreto

Por serem estruturas que suportam solicitações de diferentes magnitudes quanto a tipo e forma de atuação, os pisos de concreto devem ser projetados e executados com extrema precaução

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé

De maneira simples, as juntas são criadas com a intenção de permitir a livre movimentação da placa, evitando fissuras e trincas decorrentes de tensões durante o processo de retração do concreto, dilatação e ou cargas atuantes na estrutura.

A fim de evitar patologias, o dimensionamento das juntas deve ser feito por um responsável técnico e sua execução por profissionais experientes. De acordo com Marcel Aranha Chodounsky e Fábio André Viecili, no livro Pisos Industriais de Concreto, “estima-se que mais de dois terços das patologias dos pisos de concreto estejam relacionadas com falhas nas juntas”.

Em pisos industriais, encontramos basicamente três tipos de juntas e, para cada tipo, é conferida determinada finalidade:

- As juntas de expansão ou dilatação são aquelas utilizadas para isolar o piso de outras estruturas, como encontro com pilares ou vigas baldrames;

- As juntas de construção são decorrentes da paralisação da concretagem da placa. A finalidade deste tipo de junta é controlar as trincas que, com certeza, ocorrerão neste ponto;

- As juntas de retração ou controle são consideradas trincas induzidas e servem para aliviar as tensões de retração do concreto e combater esforços oriundos da dilatação térmica do material. Esta última merece atenção especial, já que reduz a possibilidade de ocorrerem trincas e fissuras.

No Brasil não existem normas específicas referentes ao projeto e execução de pisos industriais de concreto, mas a bibliografia neste campo é vasta. Abaixo, seguem algumas recomendações:

- Nas juntas serradas o corte deve ser realizado com abertura de 3mm a 4mm e a uma profundidade de, no mínimo, 1/3 da espessura do piso. (Chodounsky, Marcel Aranha, Pisos Industriais de Concreto – Aspectos Teóricos e Executivos – São Paulo, Reggenza, 2007);

- Para pisos de concreto simples (sem armadura) a relação entre a largura e comprimento da placa deve ser de 1:1,5. (Revista Téchne - set/out-99.);

- A PCA (2001) – Portland Cement Association - sugere as dimensões das placas de concreto com base na espessura da placa e diâmetro máximo do agregado. Como exemplo pode-se citar que para uma placa com 20cm de espessura e agregado com diâmetro menor que 19mm, as placas devem ter 5m no máximo (válidos para concretos com abatimentos entre 10cm a 15cm);

- Já a ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland - no Estudo Técnico ET 13 de 1998, que se refere a projeto de juntas em pavimentos rodoviários de concreto – considera para o dimensionamento das placas o tipo de agregado graúdo. Por exemplo: para agregados de pedra britada calcária as placas teriam 6m x 3,75m, abertura da junta variando de 3mm a 4mm e com uma profundidade de 1/3 da espessura da placa.

Depois de executadas, as juntas devem ser tratadas para evitar a entrada de água e materiais sólidos que podem danificar a estrutura. Este tratamento normalmente é feito por meio da selagem das juntas utilizando materiais elastoméricos, que podem ser de várias naturezas, tais como a base de poliuretano, poliuretano modificado com betume, silicone, etc. A determinação do processo e/ou material a ser utilizado no tratamento da junta deve ser feita em função da utilização da área e do projeto do piso.

Por fim, para maior durabilidade do piso, deve ser feita manutenção preventiva das juntas com certa periodicidade, levando-se em conta o seu desgaste durante o tempo em que estiver em serviço.


Marco Zero de Curitiba volta a ser ponto de convívio da população e atração turística

Créditos: Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing

O prefeito Beto Richa entregou no fim da tarde do dia 27/06/2008 a revitalização da Praça Tiradentes que agora volta a ser ponto de convívio e atração turística da cidade. Marco zero de Curitiba, a praça passou por uma grande reforma que preservou suas características históricas. “É um momento muito especial. A praça Tiradentes deixa de ser apenas um local de passagem de pessoas para ser um espaço de convívio e um ponto turístico, preservando a memória da cidade e reforçando a revitalização de todo o Centro”, diz o prefeito Beto Richa .

O grande destaque na nova Tiradentes é o piso de vidro iluminado, vitrine das descobertas arqueológicas encontradas durante as obras. O piso elevado de concreto é outra grande intervenção feita pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para melhorar a acessibilidade e a preservação das árvores nativas da praça. A prefeitura investiu R$ 1,4 milhão na transformação da praça, que terá sistema de segurança por câmeras, a exemplo de outros pontos do Centro.

Desde o início, em janeiro, a obra na Tiradentes foi acompanhada por arqueólogos da Universidade Federal do Paraná, contratados pela Prefeitura. Nas escavações foram encontrados trechos de uma calçada central, ladeada por duas canaletas de drenagem de água da chuva. Segundo os arqueólogos, o conjunto arquitetônico é da segunda metade do século 19. Outros vestígios como cacos de cerâmica também foram recolhidos.

Para dar visibilidade aos achados arqueológicos mais relevantes, arquitetos da Secretaria do Meio Ambiente adaptaram o projeto original de revitalização. No meio da praça, onde foi encontrada a calçada histórica mais importante, foi colocado o piso de vidro em um trecho de 119 metros quadrados. O vidro é especial, de alta resistência.

O piso de vidro é sustentado por uma estrutura metálica. Os visitantes poderão transitar por cima do piso e observar de perto a calçada histórica. Uma iluminação especial foi colocada dentro do vidro para destacar os achados arqueológicos. O piso de vidro também foi colocado numa das pontas da praça, na direção da rua Cruz Machado com a rua do Rosário.

Reforma — Na revitalização completa da praça a Prefeitura investiu R$ 1,4 milhão. O piso da praça, que estava deteriorado e com problemas de acessibilidade, principalmente em função das raízes expostas das árvores do interior da praça, foi totalmente refeito. O novo piso permite a recuperação dos caminhos sem a necessidade de retirar as árvores.

O novo piso, com base de concreto, é elevado numa altura média de 50 centímetros, para evitar que as raízes das árvores afetem o piso. Rampas facilitam o acesso e circulação de cadeirantes e pessoas com problemas de locomoção na praça. Todo o calçamento de petit-pavé no entorno da praça foi refeito.

O desenho original da praça Tiradentes, que é do início do século 20, foi mantido. Visto de cima, o formato dos canteiros lembra uma estrela com uma rosácea no centro da praça. No entorno dos canteiros serão construídas muretas baixas. A iluminação da praça reforçada dará mais segurança para a população e também destacará os monumentos. As luminárias terão uma nova distribuição, melhorando a iluminação no interior.

Fonte: Bem Paraná


Construindo Melhor

Cuidados com a hidratação do cimento

Atenção: em temperaturas abaixo de 5 ºC, a hidratação do cimento fica prejudicada. Neste caso, para a confecção de concretos ou argamassas, pode-se utilizar água morna, aquecer os agregados ou a fôrma, ou ainda utilizar um aditivo acelerador de pega. Não se esqueça de curar adequadamente o concreto para evitar trincas ou fissuras.

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé


Bloco Verde

Projeto visa o desenvolvimento de pré-fabricados de concreto com utilização de resíduos procedente de passivos ambientais

Créditos: Engº. Fernando Brandes - Assessor Técnico Comercial Itambé

A Blocaus Pré-fabricados Ltda., empresa catarinense com sede no município de Biguaçu, é responsável pelo projeto Bloco Verde, que consiste no desenvolvimento de pré-fabricados leves de concreto, com adição de resíduos oriundos da reciclagem de passivos ambientais, em percentuais superiores a 10% de sua massa.

O projeto é coordenado por Bernadete Batalha Batista, formanda do curso de Engenharia Ambiental e cursando Engenharia Civil na UNISUL. Inicialmente, o foco era o reaproveitamento de resíduos da construção civil e de conchas de ostras e mariscos. Com promissores resultados verificados nos primeiros ensaios, a empresa ampliou as pesquisas para outras áreas que apresentam grande volume de passivos ambientais, ou seja, resíduos gerados pelo polimento de porcelanatos, corte e polimento de mármores e granitos e fibras de PET reciclado.

O crescimento populacional e o aumento da atividade industrial têm causado muitos problemas ambientais. Entre eles destaca-se a geração de resíduos pela construção civil. Outro problema que também merece destaque é a marinicultura. O estado de Santa Catarina é líder nacional na produção de ostras e mariscos. Nas baías norte e sul de Florianópolis, cerca de 10 milhões de ostras e cinco mil toneladas de mariscos são produzidos. Os resíduos gerados pelas conchas destes moluscos são muitas vezes lançados ao mar, causando assoreamento e contaminação da fauna e flora. A pesquisa é uma tentativa de minimizar esses problemas com o reaproveitamento desses resíduos para a confecção de um bloco ecologicamente correto, o Bloco Verde.

Os estudos estão bem adiantados e este produto apresentou resistência à compressão e absorção à água dentro dos limites permitidos pela Associação de Normas Técnicas Brasileiras (ABNT). O novo bloco altera o traço do bloco convencional e incorpora resíduos que hoje agridem o meio ambiente.

Trata-se de um bloco ecológico e economicamente viável, que agrega vantagens sociais e ambientais e pode propiciar a redução dos problemas ambientais causados pelos entulhos da construção civil e resíduos de cascas de ostras e mariscos, além de gerar novas oportunidades de trabalho para a comunidade.

A empresa espera obter uma redução de custos de produção de até 10% e ganhos significativos das características físicas das peças. Os ensaios realizados até o momento indicam um aumento da resistência à compressão (até 10%), menor absorção de umidade (5 a 10%), menor abrasão ou resistência ao desgaste e maior resistência ao fogo, podendo suportar temperaturas de até 3.000 ºC.

Com o firme propósito de ter toda a sua produção mensal no padrão do Bloco Verde, a Blocaus visa buscar o selo ecológico relatado na ISO – 9001, além dos atuais Selo de Qualidade da ABCP e participação no PBPQ-H. “Assim, teremos blocos ecologicamente corretos e economicamente acessíveis à população de baixa renda, contribuindo para a redução do déficit habitacional do Brasil”, afirma Luiz Francisco Teixeira Marcondes, diretor comercial da Blocaus. Segundo ele, a empresa contribuirá então para uma redução do passivo ambiental, para aumentar a qualidade de vida da população pobre, geração de empregos e redução do déficit habitacional, com um sistema construtivo que contempla responsabilidade ambiental, qualidade e redução de custos.

Mais informações com a Blocaus, pelo telefone (48) 3243-3444.


JR inaugura novo Centro de Distribuição

Com cerca de 13 mil m2 o novo empreendimento está equipado para atender às necessidades dos clientes da empresa

Créditos: Engº. Renato Tortorelli - Assessor Técnico Comercial Itambé

No dia 11 de junho passado, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, foi inaugurado o novo Centro de Distribuição da JR Comércio de Cimento e Concreto Ltda., cliente e parceira da Itambé desde que foi fundada, há 13 anos.

Cerca de mil pessoas compareceram à inauguração entre clientes, fornecedores, amigos, colaboradores, familiares e autoridades. Também prestigiaram o evento o prefeito de Passo Fundo, Airton Langaro Dipp, e o diretor comercial da Cimento Itambé, Lycio Vellozo.

A JR Comércio ampliou o seu Centro de Distribuição para 13 mil m2. Com uma frota própria de veículos diferenciados para atender às necessidades dos clientes com a agilidade, qualidade, segurança e conforto que os novos tempos exigem. A atuação da empresa vai além dos limites do município, atendendo toda a região norte do estado e parte da serra gaúcha.

Roberto Andreetta, diretor da JR, conta que o novo CD foi projetado e executado com responsabilidade ambiental. “A água da chuva é totalmente coletada dos telhados, sendo a metade armazenada em um tanque de 40 mil litros e o restante é direcionado a três poços profundos (1m de diâmetro por 20m de profundidade) que abastecem diretamente as nascentes de rios mais próximos, ajudando a preservar a natureza para o futuro das novas gerações”, explica.

Além de muito trabalho, o grande diferencial da JR sempre foi preparar-se para o futuro. Hoje felizmente com o mercado da construção civil aquecido a empresa está adequada para atender a demanda do mercado.

Destaque gaúcho

O município de Passo Fundo fica na região noroeste do Rio Grande do Sul e está a 290 quilômetros de Porto Alegre. Possui uma área de 780.355 km2 e uma população de 183.300 habitantes (IBGE 2007), sendo seu PIB per capta de R$ 12.968,00 (IBGE/2005).

Sua economia está concentrada na agropecuária, mecânica, vestuário, alimentos e indústria de óleos vegetais, mas o município vem ampliando e diversificando a industrialização. Em 2007 foi inaugurada uma usina de Bio-Diesel; ainda em 2008 será inaugurada uma unidade da Italac, para a industrialização da bacia leiteira da grande região. A AMBEV também acaba de confirmar sua presença na região, com o projeto de instalação da maior maltaria da América Latina.

Recentemente, Passo Fundo foi apontada pela Simonsen Associados como a melhor cidade gaúcha de porte médio para investimentos e expansão de negócios e, na classificação geral do país, ficou em 17° lugar.

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696


Itambé estreita relações com clientes

A empresa Reitex/Supertex, do Rio Grande do Sul, reuniu coordenadores, gerentes e engenheiros das suas filiais para conhecer as instalações da fábrica da Itambé

Créditos: Engª. Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

Foi com satisfação que a Itambé abriu suas portas para a Reitex/Supertex, no dia 6 de junho. Os visitantes tiveram acesso à Mineração e à fábrica da empresa para entenderem melhor como funciona o processo produtivo, desde a extração do calcário até o momento em que o cimento é expedido.

No período da manhã, participaram de uma palestra com o gerente do departamento de Qualidade, Rogério Lunardon. Também foi o momento de conhecerem as instalações do departamento de Logística, onde foram recepcionados por Diógenes Karas, coordenador do setor.

A programação contemplou ainda explanações sobre o painel central e laboratório, onde os visitantes puderam conferir o rigoroso sistema de controle de produção da Itambé, que assegura a qualidade do produto final.

No período da tarde visitaram a mina e, após uma palestra com o gerente de Mineração, Osvaldo Lameiras Claus, os funcionários da Reitex/Supertex dirigiram-se para o mirante do local, de onde é possível ter uma visão ampla das bancadas de calcário.

Segundo Elizandro Basso, sócio gerente da Reitex/Supertex, o objetivo principal da visita foi conhecer a prática de gestão da Itambé, pois a considera uma empresa modelo. Ele conta que se interessou pelos procedimentos de qualidade adotados pela Companhia e que pretende aplicar alguns conceitos em sua empresa, no Rio Grande do Sul.

A visita à fábrica é um programa desenvolvido e coordenado pela Assessoria Técnica da Itambé. O objetivo principal é apresentar aos clientes as diversas áreas da empresa, as tecnologias utilizadas e mostrar o programa de qualidade presente em todas as etapas do processo de fabricação de cimento. Isso ajuda a estreitar as relações através da transparência. Este programa estende-se também a estudantes dos cursos técnicos e superiores ligados à construção civil e lhes dá a oportunidade de ver na prática o que foi ensinado em sala de aula e, assim, firmar os conceitos aprendidos.

Para solicitar o agendamento de uma visita basta acessar o site da Itambé, clicar no link “A Itambé - Visita à fábrica” e preencher o formulário. A solicitação será avaliada e respondida pela equipe técnica da Itambé.


Itambé anuncia novos investimentos

A construção de um novo forno e de um Centro de Distribuição fazem parte dos planos da empresa

Créditos: Rosemeri Ribeiro - Assessora de Comunicação

A Cia. de Cimento Itambé anunciou que irá investir R$ 400 milhões nos próximos anos, sendo R$ 320 milhões em um forno com capacidade para 1,3 milhão de toneladas de cimento por ano, o que elevará a produção da empresa dos 1,5 milhão de toneladas/ano atuais para 2,8 milhões de toneladas/ano, a partir do segundo semestre de 2011. Os outros R$ 80 milhões serão usados na ampliação da capacidade de moagem e na construção do primeiro Centro de Distribuição da empresa (ao sul de Santa Catarina, ainda sem cidade definida).

O anúncio dos novos investimentos foi feito pelo diretor superintendente da Itambé, Paulo Procopiak de Aguiar, no dia 17 de julho, na Sede da Companhia, em Curitiba.

Em 2007 a empresa produziu 938 mil toneladas de cimento, cerca de 12% a mais que o ano anterior, porém volume inferior ao registrado em 1998, quando foram produzidas 952 mil toneladas de cimento.

Segundo Aguiar, este recorde deverá ser quebrado ainda em 2008, quando espera-se produzir 1,15 milhão de toneladas de cimento. “Somente no primeiro semestre deste ano, a demanda cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2007”, comenta o diretor.

A Itambé possui dois fornos e, de 2003 a 2007, manteve o mais antigo, com capacidade para 550 mil toneladas de cimento por ano, desativado. Com o aquecimento do mercado ele voltou a funcionar.

“Quando o terceiro forno estiver pronto, faremos uma reforma neste mais antigo, o que deverá ampliar sua capacidade produtiva”, complementa Aguiar.

Durante a construção do novo forno deverão ser gerados cerca de 750 empregos diretos e indiretos.

Estima-se que 75 novos postos de trabalho permanentes sejam criados após o término das obras.

Com 31 anos de produção de cimento, a Itambé é uma das principais cimenteiras do sul do Brasil, ocupando a 8ª. posição no ranking nacional do setor, segundo o SNIC – Sindicato Nacional da Indústria de Cimento. Num parque fabril instalado em área total de 2,5 milhões de m2, no município de Balsa Nova, a 30 quilômetros de Curitiba, a empresa opera com capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas de cimento por ano. O calcário, matéria-prima básica para a operação, é extraído da Mina Rio Bonito, localizada no município de Campo Largo, a cerca de 22 quilômetros da planta fabril.


Endomarketing

Uma das ferramentas de extrema importância para sua empresa

Washington Sorio
Washington Sorio

Itambé Empresarial: O que significa Endomarketing? E por que ele é tão importante para uma empresa atualmente?

Washington Sorio: Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração; ele busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, o utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações. O endomarketing é importante porque surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o funcionário (colaborador). Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? E "vender" o produto para o funcionário (colaborador) passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.

Itambé Empresarial: Qual departamento é responsável pelo endomarketing na empresa?

Washington Sorio: O endomarketing é ligado diretamente à comunicação interna. Na maioria das empresas esse departamento fica com RH, mas também pode ser encontrado no Marketing. Depende da estrutura organizacional da empresa.

Itambé Empresarial: Quais ações devem compor um plano de endomarketing?

Washington Sorio: Um plano de endomarketing pressupõe dois tipos de ações: gerenciamento de atitudes e gerenciamento da comunicação. O gerenciamento de atitudes é um processo contínuo, enquanto que o gerenciamento da comunicação pode ser um processo mais descontínuo, incluindo atividades relativas à propagação da informação em determinados e adequados momentos.

Entretanto, esses dois aspectos do endomarketing estão entrelaçados. Naturalmente, grande parte, ou a maior parte, das informações compartilhadas com os empregados têm efeitos em suas atitudes.

Itambé Empresarial: Qual é a forma correta para se implantar o endomarketing na empresa?

Washington Sorio: Não existe uma “fórmula mágica” para implantar o endomarketing, mas para implantar é necessário dois objetivos: o primeiro objetivo é gerenciar o desempenho dos recursos humanos e implementar programas internos de ações, de forma que os funcionários (colaboradores) se sintam motivados a assumir o comportamento de “marqueteiros de plantão”. O segundo objetivo é assegurar que os funcionários (colaboradores) se motivem para uma orientação à valorização do cliente e a assunção responsável e consciente dos serviços, com êxito, racionalidade e sintonia com o foco estratégico da organização.

Itambé Empresarial: E quais os principais erros cometidos pelas empresas nesta implantação?
Washington Sorio: O principal erro é não implantar o endomarketing como uma estratégia de RH.

Itambé Empresarial: As aplicações de endomarketing, apesar de serem voltadas ao público interno, possibilitam resultados diferenciados em termos qualitativos e quantitativos no relacionamento com os clientes externos?

Washington Sorio: O endomarketing existe para atrair e reter seu primeiro cliente: o cliente interno. A opinião do público interno tem grande influência nas opiniões e perspectivas do público externo, do consumidor em geral. Essa atitude estratégica visa dar aos funcionários (colaboradores) uma noção da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da empresa, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação do funcionário (colaborador), visando assumir responsabilidades e iniciativas. Afinal, uma informação errada dada ao cliente externo, ou uma imagem negativa, pode comprometer todo o desenvolvimento de um projeto.

Itambé Empresarial: Qual a reação dos clientes internos frente aos programas de endomarketing? Como saber se as ações estão sendo positivas?

Washington Sorio: O funcionário (colaborador) deve saber a importância do lugar onde trabalha e da sua própria importância, pois só assim ele poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe. O endomarketing é um elemento indispensável para o sucesso de qualquer empresa. A confiança do público, tanto o interno como o externo, é uma conseqüência do endomarketing. Pode-se imaginar o quanto o endomarketing é importante para o crescimento dos negócios nesse cenário. E o quanto representará para as empresas que souberem estruturar seus planos de abordagem aos empregados, visando a máxima qualidade do produto-atendimento oferecido aos seus mercados.

Afinal, funcionários (colaboradores) insatisfeitos com as condições de trabalho e com os próprios produtos lançados, irão fazer uma contra-propaganda cada vez que multiplicam fora da empresa a sensação de descontentamento que os dominam. E, caso estejam satisfeitos com a empresa, poderão "vendê-la" para o cliente externo.

Itambé Empresarial: As organizações estão cada vez mais sofrendo uma forte pressão no sentido de aprimorar processos de qualidade e tornarem-se mais competitivas perante a economia mundial. Essa pressão muitas vezes recai sobre os colaboradores. Como o endomarketing pode contribuir neste caso?

Washington Sorio: O mundo está mudando com rapidez jamais vista, e a velocidade da mudança impacta nas empresas de maneira muito forte. Como se adaptar a essas mudanças e criar ferramentas para continuar competitivo? Como administrar as pessoas para gerar as mudanças necessárias? O endomarketing pode contribuir muito para esse caso e ser um poderoso instrumento para o desenvolvimento de uma consciência interna e de desenvolvimento organizacional.

Itambé Empresarial: E como lidar com um mercado tão dinâmico, que exige uma atualização constante nas formas de gerir, de produzir e de se relacionar?

Washington Sorio: O que faz diferença hoje em qualquer empresa são as pessoas. E o fator crítico é a competência, num nível de exigência muito maior, onde as pessoas são “profissionais fora de série” em tudo que estiverem fazendo, seja a cada mês, a cada semana, a cada dia. O endomarketing deve permitir que as pessoas compreendam e aceitem a missão, a visão, os valores e as estratégias do negócio, assim como os produtos e serviços da empresa. Pode-se imaginar o quanto o endomarketing é importante para o crescimento dos negócios nesse cenário?

NOTA SOBRE O AUTOR:

Washington Sorio tem sólida carreira desenvolvida na área de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, em grandes empresas nacionais e multinacionais.

Possui visão sistêmica de negócios de diferentes segmentos e complexidades, com profundo conhecimento sobre os subsistemas de RH.

Liderou importantes projetos de mudanças (start up de empresas, reestruturação organizacional e profissionalização de empresas) com foco nos processos de seleção de executivos, desenvolvimento organizacional, redesenho de estruturas e processos, redimensionamento e planejamento de headcount, gestão do clima organizacional e governança corporativa.

Por sua consistente experiência profissional recebeu em 2005 o mais importante prêmio de gestão de pessoas do Rio de Janeiro, o Prêmio “Luiz Carlos Campos”, como o “MELHOR PROFISSIONAL DO ANO”, concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH-RJ.

Em 2008 recebeu o certificado de premiação a um dos mais importantes prêmios de gestão de pessoas da América Latina, o Prêmio Ser Humano “Oswaldo Checchia”, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH-Nacional, sendo um dos 12 case vencedores.

É graduado em Administração de Empresas, tem MBA em Gestão de RH e diversos cursos de especialização, tanto no Brasil como no Exterior.

Atualmente é Diretor de Gente e Desenvolvimento Organizacional da NORCON. Seu site pessoal é www.washingtonsorio.com.br .

Referência:
Créditos:Washington Sorio


O balão de oxigênio da organização moderna

É tarefa dos profissionais de recursos humanos servir como um "balão de oxigênio" para que toda a organização se renove

Geraldo Gianisello
Geraldo Gianisello

Ter uma estratégia alinhada e, sobretudo, disseminada entre todos os públicos, é o pilar de sustentação de uma organização moderna, independente de seu porte ou área de atuação. Essa tarefa está concentrada fundamentalmente na área de recursos humanos, mas nem sempre foi assim. Pode-se dizer que a idéia de um RH como peça chave da estratégia é recente, como também se pode afirmar, sem sombra de dúvidas, que esta é uma tendência irreversível.

A origem do RH remonta aos primórdios da Era Industrial quando se fez necessária a constituição do Departamento Pessoal, o popular DP, cuja função era atender às demandas de registro e de legalidade da relação entre trabalhador e empresa. Inicialmente exercido por advogados e depois por engenheiros, o histórico de atuação da área de recursos humanos não é glorioso, por assim dizer. Foi sim, e por muito tempo, uma atividade associada à função de encaixar o contingente humano das empresas em estruturas hierarquizadas.

É importante fazer este retrospecto em um tempo em que não falta espaço para notícias e artigos relacionados à gestão em toda grande publicação que se preze. É plenamente cabível dizer, por exemplo, que o RH hoje é tão importante como o marketing, que historicamente sempre esteve diretamente vinculado à estratégia de negócios. Marketing deriva do latim "mercare", que definia o ato de comercializar produtos na antiga Roma. Ora, como diria Theodore Levitt, marketing é manter e conquistar clientes.

E o RH? RH é manter e conquistar colaboradores. Ele deve ocupar-se do alinhamento e direcionamento estratégico de todas as pessoas que compõem a organização. Cabe a ele, primordialmente, propagar valores e referência ética. Ora, antes do funcionário ou do parceiro, existe uma pessoa que precisa ser respeitada e considerada em toda a sua complexidade.

É tarefa dos profissionais que atuam direta ou indiretamente com a área de recursos humanos servir como um "balão de oxigênio" para que toda a organização se renove. Aportar conhecimentos, transmitir os valores que dão singularidade e alicerçam a cultura empresarial.

Não faz muito tempo que todas as companhias perseguiam aquela certificação ISO 9000, uma norma internacional que certificava o gerenciamento e a garantia da qualidade de produtos e serviços. Hoje, já existem cerca de 1500 empresas no mundo que tem a certificação SA 8000, que por sua vez, atesta a implementação dos processos internos necessários para assegurar os direitos humanos básicos dos funcionários. Tanto uma quanto outra, é bom que se diga, exercem um papel importante no sentido de servir como um parâmetro de excelência.

Entretanto, não deixa de ser sintomática a ascensão da SA 8000 no mundo corporativo. Como também não é por acaso que se fale tanto em responsabilidade social.

Enfim, o foco está nas pessoas, não meramente por altruísmo, mas por exigência do mercado. Quem diria, anos atrás, que a competitividade também levaria a isso. E, quando se fala em priorizar o ser humano nas decisões, está se falando de RH.

* Geraldo Gianisello é sócio diretor da consultoria Across (www.across.com.br).

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Créditos: Geraldo Gianisello*