Concreto estabilizado

O Aditivo Estabilizador de Hidratação (AEH) surge como alternativa no mercado da construção civil para combater os desperdícios de concreto e água nas centrais dosadoras

Créditos: Engª. Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

concreto estabilizado

Há determinados imprevistos que podem impossibilitar a utilização do concreto fresco na obra, como a quebra de caminhão betoneira ou da bomba de concreto, falta de energia elétrica na obra, problema nas formas ou ferragens, etc.

Nestes casos, para evitar a sua perda, é possível utilizar o AEH para estabilizar a hidratação e prolongar o seu tempo de aplicação. É importante ressaltar que esta propriedade é alcançada somente nos casos em que o concreto não iniciou a pega. Sobras ou restos que retornam para a central, geralmente com a pega já iniciada, não corresponderão à ação deste aditivo.

O período do concreto estabilizado varia de acordo com o tipo do cimento, teor do aditivo em relação ao consumo do aglomerante ou a composição química do estabilizador. Para reativar a pega, basta misturar um novo concreto, um aditivo acelerador ou ainda aguardar o término do efeito do estabilizador calculado na dosagem do aditivo e a hidratação voltará a prosseguir normalmente.

Um fator que influenciará no processo do tempo de estabilização ou na velocidade do endurecimento será a temperatura do ambiente.

Outro emprego do AEH se dá na água de limpeza do balão do caminhão betoneira (bate lastro). Ao final do expediente, é necessário lavar o balão do caminhão para evitar o endurecimento dos resíduos do concreto em seu interior. A água resultante possui elevado teor de sólidos em suspensão e pH próximo de 12,5. Dessa forma, seria necessário corrigir o pH e remover os sólidos em tanques de sedimentação antes do seu descarte na rede pública.

Porém, com o aditivo, é possível utilizar esta água na primeira carga de concreto do dia seguinte e evitar o desperdício proveniente das lavagens dos caminhões. Para isso, deve-se fixar a quantidade de água que ficará dentro do balão e descontá-la da água de amassamento do traço a ser pesado. A dosagem dependerá do tipo da mistura, volume da água colocada no balão e do tempo de estabilização requerido. Este período poderá ser de 12 horas (término do serviço do dia e recomeço na próxima manhã) ou até 72 horas (parada para o fim de semana prolongado).

Estes aditivos, chamados estabilizadores ou inibidores de hidratação, podem ser considerados uma espécie de "super-retardadores", com capacidade de retardo controlado de algumas horas até dias.

Porém, há um conceito básico que os diferem entre si. Alguns retardadores, quando utilizados em grandes dosagens - cerca de 1% da massa do cimento -, podem causar efeito contrário, ou seja, acelerar a pega.

Já o AEH poderá ter a quantidade aumentada de acordo com o tempo de estabilização necessário. Alguns fabricantes indicam dosagem de 0,2 a 2,5% sobre o consumo do cimento.

Qualquer que seja o caso da utilização, é necessário realizar uma avaliação prévia das propriedades a serem adquiridas e fazer os ajustes necessários para garantir a qualidade da dosagem de forma econômica e eficaz. Por isso, o controle e o cuidado na sua aplicação é tão importante.


Uma cidade com notas musicais

A Cidade da Música Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, será palco de grandes apresentações musicais. O engenheiro Bruno Contarini fala sobre a construção da obra

Bruno Contarini

A partir de 2009, a Cidade da Música Roberto Marinho será o mais novo espaço para difusão cultural na capital do Rio de Janeiro. É o que informa o consultor de estrutura da construção, o engenheiro Bruno Contarini. O prédio, um grande complexo para espetáculos musicais, conta com salas de concerto, cinemas, sede da Orquestra Sinfônica Brasileira e muito mais. O projeto é assinado pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc para a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Contarini tem experiência em grandes obras. Foi o responsável pela execução dos projetos da Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida como Rio-Niterói, e do Museu de Arte Contemporânea, em Niterói (RJ). De acordo com ele, foram utilizados 65mil m³ de concreto de alto desempenho para a realização do projeto. Nesta entrevista, o engenheiro fala sobre as especificidades, desafios e polêmicas da construção e comenta sobre os segredos de um trabalho desse porte.

Quais as particularidades do projeto em relação a espaços internacionais como esse?
A grande diferença da Cidade da Música Roberto Marinho é que a obra é muito mais complicada do que a dos demais halls sinfônicos internacionais. O projeto prevê um ambiente livre que permite a passagem do ar por todo o espaço. A obra tem 220m de comprimento por 85m de largura e altura de 31m (que corresponde a um prédio de 10 andares). É uma estrutura muito complexa, uma das obras mais complicadas que participei.

O que há de mais especial nesse projeto?
Conversei com profissionais em sonorização e a constatação é de que a acústica é espetacular. Não há nenhuma interferência de ruídos externos. A acústica é realmente muito especial. Já o teatro maior foi projetado para apresentações de orquestras sinfônicas, mas também pode receber outros espetáculos, como óperas. Ao redor do espaço há 10 torres com camarote para o público. As quatro estruturas em torno do palco são móveis, adaptando assim para apresentações de óperas. São estruturas movidas na base de ar comprimido.

Quais os principais desafios do projeto?
Antigamente não seria possível executá-lo. A imprecisão em um projeto dessa complexidade é muito grande. Contamos com um programa de computador muito eficiente. Qualquer modificação que fosse necessária durante a obra era lançada nessa ferramenta, que informava como deveríamos executar. Concretizávamos as mudanças com base nessas respostas do programa.

De quanto foi o custo necessário para arcar com a obra?
Foi divulgado em muitos lugares que a obra custaria 80 milhões de reais, mas ficou entre 400 e 500. Essa informação não procede. Houve uma primeira concorrência para a estrutura e fundações, que ficou em R$107 milhões. Depois foram realizadas diversas outras concorrências para cobertura, acabamento, etc. Foram investidos R$107 milhões em estrutura, valor que corresponde a mais ou menos 20% do custo total. Essa porcentagem é normal em qualquer obra. Além disso, o custo, quando comparado ao das demais cidades da música, é um dos mais baratos, ficando atrás apenas do projeto da China, que custou R$760 milhões, mas é uma área muito maior.

Numa obra como essa, o que o uso de materiais inadequados pode provocar?
Nesse tipo de projeto, errar na escolha do material não permite uma boa acústica. Em se tratando de música, a principal preocupação é com a qualidade do som. Temos salas de ensaio para orquestra, coro, instrumentos de percussão e dança. O ensaio na sala de percussão não pode comprometer o som da sala ao lado, por exemplo. Por isso o material tem que ser de primeira. Caso contrário, dará interferência no som desses ambientes.

Como garantir o êxito em uma construção desse porte?
Posso dizer que o segredo do sucesso de uma obra grande é ter gente competente e que trabalhe de verdade.

Sugestão de vídeo: Clique aqui para assistir palestra de Bruno Contarini no Instituto de Engenharia.


Cimento Itambé lança novo site

Ferramenta amplifica comunicação e passa a atender melhor os diversos públicos da companhia.

Créditos: Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing

No dia 10 de dezembro, a Itambé lançou seu novo site, que utiliza todas as ferramentas de um portal corporativo, adotando linguagem e conteúdo adequados para levar informação e serviços aos diversos públicos da empresa: clientes, funcionários, formadores de opinião, profissionais e estudantes.

Desenvolvido pela Midiaweb, o site foi totalmente remodelado e traz muitas novidades. Entre elas, informações sobre as Normas ABNT. O conteúdo técnico foi reunido em um único local, com informações de palestras, artigos e pesquisas, vídeo do processo de fabricação, indicadores de mercado, grandes obras de concreto armado e muito mais.

Com um novo projeto gráfico e mais funcionalidades, o endereço www.cimentoitambe.com.br está ainda mais moderno, atraente e fácil de navegar. Além disso, agregou espaços destinados à promoção do conhecimento e à troca de experiências nas áreas técnicas da construção civil e na área de gestão e marketing. Para isso, os informativos eletrônicos Itambé Empresarial e Massa Cinzenta também foram transformados para o formato de blog, favorecendo ainda mais a interatividade com os leitores. Além de encontrar rapidamente os assuntos de seu interesse, o usuário pode comentar os textos, ver quais são os assuntos mais buscados e navegar por tags relacionadas a cada texto.

Outro diferencial é uma área que reúne todas as formas de contato com a Itambé  - Atendimento e Programação on-line, Ligue Cimento Itambé, esclarecimento de dúvidas e formulários de contato com a empresa.

Para Sérgio Coelho, diretor de planejamento da Midiaweb, o novo site da Itambé valoriza o interesse e as necessidades dos usuários, ou seja, o site foi planejado e desenvolvido para atender da melhor forma possível aos diversos públicos da companhia. "A interface, mais moderna e dinâmica, deixa em evidência os principais atrativos do site. O design, claro e objetivo, e com fontes maiores, além de agradável, facilita a visualização dos itens e das informações mais importantes", comenta.

Ele ressalta também o processo de reorganização do conteúdo institucional: "As informações foram reagrupadas de maneira mais coerente com o que o usuário busca e agora podem ser acessadas mais facilmente".

Porém, Sérgio diz que o maior diferencial do projeto foi trazer o conteúdo do Itambé Empresarial, do Massa Cinzenta e da Área Técnica para o primeiro plano. No novo site, a entrega destes conteúdos utiliza a mesma estrutura mecânica dos blogs, tornando-a muito mais dinâmica e interativa. Agora, além de poder receber as informações sob demanda, via RSS ou newsletter, o site estimula o usuário a compartilhar, comentar e indicar conteúdos. "Esta é a verdadeira web que presta serviço, feita realmente para o usuário", conclui Sérgio Coelho.

Lycio Vellozo, diretor comercial da Itambé, afirma que o objetivo do novo site é fortalecer ainda mais os diferenciais da empresa, que vão muito além de oferecer produtos e serviços de qualidade. Segundo ele, a promoção do conhecimento é um dos principais focos da Itambé. "Queremos que clientes, profissionais do setor, funcionários, estudantes e demais interessados na área da construção civil, tenham à disposição uma ferramenta de consulta constante, com informações exclusivas e direcionadas", afirma. Esta é mais uma importante ação de relacionamento da Itambé com o mercado.


Praça do Japão ganha iluminação colorida

Ideia é seguir o conceito japonês de harmonizar os elementos da natureza.

Créditos: Vanda Pereira Cúneo - Assistente de Marketing

Praça do Japão

A Prefeitura de Curitiba instalou nova iluminação na Praça do Japão, no Batel. O jardim e o Memorial da Imigração (casa no estilo do Palácio de Hyogo) ganharam iluminação cênica especial. A obra conclui a revitalização da praça, iniciada neste ano, e completa o plano de iluminação feito em toda a avenida Sete de Setembro.

"Esta nova iluminação proporcionará mais segurança aos usuários da praça, além de se tornar um atrativo para turistas", afirma o secretário municipal de Obras Públicas, Mario Tookuni.
O diretor do Departamento de Iluminação Pública, Ivan Martins, explica que a nova iluminação procura seguir o conceito japonês de harmonizar os elementos da natureza.

A Praça do Japão, que foi inaugurada em 1962 e remodelada em 1979, mistura dois conceitos de jardinagem japonesa: o usado em pavilhões de chá (Chaniwa) e o Tsukiyama, que representa uma miniatura artificial de colina em que há um lago central simbolizando o mar.

Para valorizar estes conceitos, a nova iluminação substituiu antigos postes e colocou novos modelos, com refratores nas luminárias, direcionando o feixe luminoso. Também foram trocadas as lâmpadas de vapor de sódio (cor amarela) por lâmpadas de vapor metálico (cor branca), que ressaltam os detalhes.

Leds coloridos, com lâmpadas de cores básicas (vermelho, verde e azul) mudam de cor o prédio central, que segue o modelo da arquitetura de Hyogo. No lago da praça, foram colocados microlâmpadas brancas, que permitem ver os detalhes dos tanques, onde há carpas. O jogo de luzes também destaca uma lanterna esculpida em pedra, doada pela Assembléia Legislativa de Hyogo, estado japonês co-irmão do Paraná. A lanterna é um símbolo tradicional nos jardins japoneses.

Saiba mais: (http://www.bemparana.com.br/index.php?n=85467&t=praca-do-japao-ganha-iluminacao-colorida)


Construindo Melhor

Para quantificar o concreto a ser usado em sua obra, leve em consideração a deformação das fôrmas e possíveis perdas referentes ao concreto derramado de carrinhos, e fora das fôrmas, pois isto contribui para diferenças entre o volume de concreto recebido e aplicado na obra.

Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes - Assessor Técnico Comercial Itambé


Trem bala no Brasil: BNDES busca tecnologia ideal

Governo ainda discute qual o modelo mais adequado para a obra, mas tem uma certeza: não quer importar cimento.

trem bala

Com licitação prevista para julho ou agosto de 2009, o projeto do trem bala brasileiro é a mais ousada obra idealizada no país em termos de transporte. Inspirado nos trens de alta velocidade que já trafegam nos países de primeiro mundo, ele ainda busca um modelo que se adapte melhor à realidade do Brasil, seja no sentido de engenharia quanto no de custos. Por enquanto, o que se sabe, é que não será uma construção barata. A estimativa é que custará acima de R$ 10 bilhões.

Os recursos virão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em parceria com a iniciativa privada. Até agora, três grupos estrangeiros acenaram com o interesse de atuar como sócios da obra: a coreana Hyundai, a francesa Alston e a japonesa Mitsui, mas podem surgir mais. “Vai depender da tecnologia que acharmos a mais adequada. A gente ainda não tem isso definido. A idéia é licitar, analisar todas as tecnologias, e escolher a que melhor se adapte à nossa realidade”, disse Gustavo Costa, assessor de imprensa do BNDES.

Tanto no BNDES como no ministério dos Transportes e na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o projeto do trem bala é tratado com muita restrição. Detalhá-lo a fundo ninguém pode ou quer. “Os estudos ainda estão muito incipientes”, repete Gustavo Costa, num discurso semelhante ao que se escuta quando se tenta ouvir outras fontes do governo federal. Mas sabe-se que será uma obra vultuosa. Previsto para ligar as duas maiores cidades do país – São Paulo e Rio -, com passagem por Campinas, ele deve envolver pelo menos 550 quilômetros de construção.

Nenhum trecho de linha férrea que hoje existe entre São Paulo e Rio será utilizado. “Tudo será novo”, revelou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em recente debate ocorrido em Brasília. Foi no 1.º Simpósio de Infra-estrutura e Logística do Brasil: Desafios para um País Emergente, realizado no Senado na última semana de novembro, que se soube, por exemplo, que uma das preocupações do governo é saber se a indústria de cimento no Brasil dará conta de suprir a demanda para a construção da obra.

Não é intenção do governo, como revelou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o trem bala brasileiro exija a importação de cimento. “Há uma preocupação com o cimento. Conversamos com os grandes fabricantes e eles demonstraram disposição de ampliar a oferta. Cimento não é fácil de importar. Estamos atentíssimos”, declarou a ministra em entrevista ao jornal O Globo, em janeiro de 2008, quando começou a se falar no projeto do trem de alta velocidade.

Independentemente do projeto vencedor, seja coreano, japonês, francês ou outro, algumas centenas de toneladas de cimento serão usadas na obra. A base dos trilhos, como se vê em outros países, é de concreto. Sem contar pontes e túneis a serem construídas ao longo do traçado. “A idéia é que seja escolhido um trajeto que privilegie as áreas planas, mas mesmo assim não se constrói uma estrada de ferro sem pontes e túneis”, concorda Gustavo Costa.

Se tudo correr dentro de um cronograma pré-estabelecido, a construção do trem bala brasileiro deve começar em 2010. A idéia inicial é que ele entre em operação até a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil. O BNDES trabalha acelerada e sigilosamente para que o projeto se viabilize financeiramente. Quando o dinheiro estiver garantido, o canteiro de obras vai gerar muitos empregos e consumir muito cimento. De preferência, todo ele nacional.


Vencendo desafios no ambiente corporativo

O piloto Klever Kolberg* explica a relação entre o Paris-Dakar e a motivação no ambiente de trabalho

Klever Kolberg, piloto da Equipe Petrobras Lubrax

Segundo o piloto Klever Kolberg não existe diferença entre uma prova de rali e o mundo dos negócios.

Ao pensar em uma prova de rali, talvez a primeira imagem que venha à cabeça seja de competidores aventureiros e vencedores. Entretanto, mais do que gostar do que faz é necessário estar motivado a seguir em frente, pois do contrário a desistência acontecerá no primeiro tombo, afirma o piloto.

Durante todo o ano de 2008, os pilotos Klever Kolberg e André Azevedo aproveitaram a experiência adquirida em ralis com alto grau de dificuldade, para realizar palestras motivacionais.

Eles dão dicas de como uma equipe deve buscar resultados positivos diante das mudanças, utilizando como exemplo o tradicional rali Paris-Dakar, um desafio em que as novidades e incertezas são permanentes no decorrer da prova e a filosofia dos organizadores é fazer a próxima edição da corrida mais difícil que a anterior.

Klever Kolberg já participou de 20 provas do Paris-Dakar e os desafios que conseguiu enfrentar com muito planejamento e capacidade de gestão o estimularam a realizar apresentações motivacionais por todo país e também no exterior.

Fazendo uma analogia entre o mundo corporativo e o rali, eles visam motivar e integrar equipes de vendas que precisam superar metas e vivem em um cenário competitivo, e para todos os profissionais que atuam em empresas em processo de fusão ou incorporação. Conforme o piloto, a palestra também visa estimular a auto-estima das pessoas. E para estar mais próximo à realidade de cada empresa e seus colaboradores, Kolberg prepara as apresentações de acordo com os objetivos pretendidos e com dados de um levantamento feito junto às empresas, tornando a palestra personalizada.

A dupla também faz seminários com o mesmo objetivo de motivar e integrar equipes, a diferença é que inclui uma prova de rali, na qual o local é escolhido pelo contratante e vistoriado pelos organizadores. A prova dura em torno de 1h30 a 2h e sempre é realizada em uma velocidade considerada segura. Antes de realmente participar da corrida, os participantes assistem ao seminário, no qual aprendem conceitos básicos, regras de competição ética e de segurança. Kolberg comenta que se uma equipe pensar sempre de forma diferente, isso pode acabar deixando os objetivos mais distantes, por isso é necessário mais que motivação e também o entrosamento das pessoas.

Para ele planejamento, equipe, comunicação, liderança e qualidade são pontos chaves para um bom negócio.

Kolberg destaca algumas ações e dicas que acha importante em relação ao comportamento do empregado no ambiente de trabalho:

1 - Seja proativo

2 - Procure treinar para melhorar sempre

3 - Colabore e trabalhe em equipe

4 - Desenvolva a habilidade de articular acordos

5 - Acredite nos seus sonhos

6 - Faça tudo com paixão

* Klever Kolberg - É formado em Engenharia de produção e atua como palestrante, piloto e diretor da "Dakar Promoções e Publicidade".


Responsabilidade social e ambiental como ferramenta de Marketing

Sustentabilidade Empresarial, uma nova maneira de expor a ética de uma empresa 

Newton Figueiredo

A sustentabilidade empresarial é uma nova maneira de apresentar a ética repensando na forma de adquirir lucro. Ela nasceu com a percepção de empresários que verificaram os problemas sociais e ambientais, como o baixo poder aquisitivo da população e a ameaça de escassez de bens naturais fossem ocasionar riscos no desenvolvimento de seus negócios. 

Uma pesquisa realizada pela Revista Consumidor Moderno, em janeiro de 2008, comprovou que 12% dos consumidores dão preferência a empresas que são socioambientalmente corretas. Portando as empresas estão buscando apresentar uma imagem responsável em questões sociais e ambientais, através de serviços de qualidade, bons preços e atendimento. 

Segundo Newton Figueiredo*, Presidente do Grupo Sustentax**, a imagem de responsabilidade que as empresas apresentam é uma mudança de mentalidade com a percepção e a busca do lucro puro e simples. "As empresas líderes já perceberam que a sustentabilidade de seus negócios dependem de adicionar à responsabilidade empresarial as responsabilidades sociais e planetárias. Adotar uma postura de responsabilidade socioambiental implica em saber como os lucros estão sendo gerados e não apenas se estão aumentando ou diminuindo" comenta Figueiredo. 

Ele afirma que, de agora em diante, as empresas deverão colocar em seus planejamentos estratégicos ações de sustentabilidade. "A previsão é que o mercado consumidor dará, cada vez mais, preferência para produtos e serviços desenvolvidos com responsabilidade socioambiental. As empresas que implementarem ações de sustentabilidade terão, cada vez mais, facilidade para obtenção de créditos e captação de recursos em bolsa". 

Figueiredo diz que inicialmente as ações de responsabilidade social corporativa aconteciam com âmbitos assistencialista ou filantrópico, gerando ganhos significativos de imagem para a empresa. Atualmente as empresas estão se envolvendo mais com práticas de sustentabilidade. "O sucesso desta empreitada criou a Empresa-cidadã, motivo do desenvolvimento de uma nova ética social no mundo dos negócios, em que a aplicação de responsabilidade social corporativa faz parte do núcleo de negócios, inserida em toda a estrutura da empresa" cita. 

* Newton Figueiredo - Presidente do Grupo SustentaX, membro fundador da Associação Brasileira dos Administradores de Facilities, do Green Building Council Brasil, do Conselho Brasileiro para Construções Sustentáveis e do Instituto Brasileiro de Estudos em Direito de Energia. É ainda conselheiro da Associação Brasileira de Água e Energia, da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia e do Instituto Brasileiro de Eficiência Energética. 

** O Grupo SustentaX atua nas áreas de desenvolvimento de estratégias corporativas sustentáveis, na certificação de sustentabilidade de empreendimentos, na quantificação e neutralização de Gases do Efeito Estufa, na validação de sustentabilidade de produtos e serviços e na otimização energética de edificações.


Ceraçá visita Itambé

Empresa catarinense vem à sede administrativa da Itambé para trocar informações e estreitar relacionamento

Créditos: Engº. Jorge Aoki - Gerente de Assessoria Técnica Itambé

No dia 22 de outubro, o corpo diretivo da Ceraçá - Cooperativa de Infra-estrutura e Desenvolvimento do Vale do Araçá, fez uma visita à sede administrativa da Itambé, em Curitiba, para uma ampla troca de informações entre as empresas. Fundada há 34 anos pelo espírito empreendedor de 127 agricultores para desenvolver redes de distribuição de energia elétrica, a Ceraçá é cliente exclusiva da Itambé há alguns anos. Os setores alvo da visita foram o departamento da Qualidade, Controladoria, Financeiro e Gestão de Pessoas. Os gerentes dessas áreas explicaram aos visitantes os programas de gestão de cada setor, com destaque para os pontos positivos e também para as dificuldades encontradas. Desta forma, foi possível aos visitantes avaliar os melhores procedimentos e regras que se adaptam às diversas atividades da empresa.

A Ceraçá nasceu na cidade de Maravilha e um ano depois foi transferida para Saudades - ambas no oeste catarinense - onde entrou em atividade operacional definitiva. Ao longo do tempo diversificou as atividades e hoje atua também nos segmentos de pré-fabricados, concreto dosado em central e comércio de materiais elétricos para a construção civil, eletrodomésticos e combustíveis.

As visitas dos clientes à empresa fazem parte de um programa que visa a aproximação entre a Itambé e seus clientes. São uma espécie de bate-papo informal e têm como objetivo reforçar as relações e permitir o conhecimento pessoal entre os diversos setores, o que até agora era privilégio apenas da área comercial. Pode-se conhecer melhor as dificuldades dos clientes e melhorar o relacionamento entre eles e a Itambé, assim como a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Todas as áreas da Itambé estão disponíveis para receber a visita dos clientes, bastando um agendamento prévio para avaliar qual o melhor foco.


Canoas de Concreto: Nova Coleção 2008

Alunos do quarto ano de Engenharia Civil da Universidade Positivo, reuniram-se para a famosa corrida das canoas de concreto. O lago do campus, mais uma vez, foi o "palco" do evento

Créditos: Engª. Naguisa Tokudome - Assessora Técnico Comercial Itambé

No início do ano letivo, os acadêmicos da disciplina "Trabalho de Engenharia III", organizaram-se para a construção da canoa de concreto. Esta cadeira possui uma abordagem diferente, pois reúne atividades como desenho técnico, estudo de materiais, confecção das fôrmas, concretagem, pintura e teste prático.

As equipes participantes dividiram as tarefas e enquanto uma parte estudou o projeto da canoa, a outra rodou traços experimentais de concreto no canteiro de obras.

Os grupos mostraram, ao longo do ano, comprometimento, alto astral e muita criatividade, principalmente para batizar os barcos.

Nesta "nova coleção", os materiais empregados foram:

- Equipes Vicking e Herbie: concreto com sílica ativa em suspensão;

- Equipe Duro de afundar: concreto com vermiculita e microesfera de vidro;

- Equipe Procurando remo: concreto com argila expandida;

- Equipe Tagarela: concreto com aditivo polimérico e fibra de polipropileno.

Para obtenção do traço a ser utilizado as equipes contaram com a participação da Itambé, que pelo sexto ano consecutivo prestou suporte técnico na elaboração dos concretos especiais (através da participação ativa da engenheira Naguisa Tokudome), além da doação do cimento utilizado na confecção das canoas. A coordenação do projeto foi da professora Patrícia Maggi. Também colaboraram para o sucesso e consolidação do projeto as empresas Basf, Grace, Hagen, MC-Bauchemie, Neo-matex, Tecnosil, Texiglass e 3M.

No dia 24 de outubro, cinco equipes remaram aproximadamente mil metros numa competição que reuniu familiares dos estudantes, colegas de outros períodos e cursos.

A Universidade Positivo realiza a corrida para o desfecho do projeto e também para promover a integração entre as diversas equipes participantes.