Concreto estabilizado
O Aditivo Estabilizador de Hidratação (AEH) surge como alternativa no mercado da construção civil para combater os desperdícios de concreto e água nas centrais dosadoras
O Aditivo Estabilizador de Hidratação (AEH) surge como alternativa no mercado da construção civil para combater os desperdícios de concreto e água nas centrais dosadoras
Créditos: Engª. Naguisa Tokudome – Assessora Técnico Comercial Itambé
Há determinados imprevistos que podem impossibilitar a utilização do concreto fresco na obra, como a quebra de caminhão betoneira ou da bomba de concreto, falta de energia elétrica na obra, problema nas formas ou ferragens, etc.
Nestes casos, para evitar a sua perda, é possível utilizar o AEH para estabilizar a hidratação e prolongar o seu tempo de aplicação. É importante ressaltar que esta propriedade é alcançada somente nos casos em que o concreto não iniciou a pega. Sobras ou restos que retornam para a central, geralmente com a pega já iniciada, não corresponderão à ação deste aditivo.
O período do concreto estabilizado varia de acordo com o tipo do cimento, teor do aditivo em relação ao consumo do aglomerante ou a composição química do estabilizador. Para reativar a pega, basta misturar um novo concreto, um aditivo acelerador ou ainda aguardar o término do efeito do estabilizador calculado na dosagem do aditivo e a hidratação voltará a prosseguir normalmente.
Um fator que influenciará no processo do tempo de estabilização ou na velocidade do endurecimento será a temperatura do ambiente.
Outro emprego do AEH se dá na água de limpeza do balão do caminhão betoneira (bate lastro). Ao final do expediente, é necessário lavar o balão do caminhão para evitar o endurecimento dos resíduos do concreto em seu interior. A água resultante possui elevado teor de sólidos em suspensão e pH próximo de 12,5. Dessa forma, seria necessário corrigir o pH e remover os sólidos em tanques de sedimentação antes do seu descarte na rede pública.
Porém, com o aditivo, é possível utilizar esta água na primeira carga de concreto do dia seguinte e evitar o desperdício proveniente das lavagens dos caminhões. Para isso, deve-se fixar a quantidade de água que ficará dentro do balão e descontá-la da água de amassamento do traço a ser pesado. A dosagem dependerá do tipo da mistura, volume da água colocada no balão e do tempo de estabilização requerido. Este período poderá ser de 12 horas (término do serviço do dia e recomeço na próxima manhã) ou até 72 horas (parada para o fim de semana prolongado).
Estes aditivos, chamados estabilizadores ou inibidores de hidratação, podem ser considerados uma espécie de “super-retardadores”, com capacidade de retardo controlado de algumas horas até dias.
Porém, há um conceito básico que os diferem entre si. Alguns retardadores, quando utilizados em grandes dosagens – cerca de 1% da massa do cimento -, podem causar efeito contrário, ou seja, acelerar a pega.
Já o AEH poderá ter a quantidade aumentada de acordo com o tempo de estabilização necessário. Alguns fabricantes indicam dosagem de 0,2 a 2,5% sobre o consumo do cimento.
Qualquer que seja o caso da utilização, é necessário realizar uma avaliação prévia das propriedades a serem adquiridas e fazer os ajustes necessários para garantir a qualidade da dosagem de forma econômica e eficaz. Por isso, o controle e o cuidado na sua aplicação é tão importante.
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