Edifício que colapsou em Miami “colecionava” patologias do concreto

Crédito: National Institute of Standards and Technology/NIST
A torre do condomínio Champlain Towers South, que teve parte de sua estrutura colapsada dia 24 de junho de 2021, tinha uma coleção de patologias do concreto. Quem revela é a empresa de engenharia estrutural que, em 2018, havia sido contratada para inspecionar a edificação e fornecer um diagnóstico sobre os problemas detectados no prédio. “Concluímos nossa inspeção e fornecemos nosso relatório à associação do condomínio em 8 de outubro de 2018, detalhando nossas conclusões e recomendações. Na ocasião, também fornecemos uma estimativa dos custos prováveis para fazer a extensa recuperação necessária. Entre outras coisas, nosso relatório detalhou rachaduras e rupturas significativas no concreto, que exigiriam reparos para garantir a segurança dos moradores e do público”, diz nota divulgada pela Morabitos Consultants.
No documento divulgado pela empresa de engenharia estrutural (clique no final da reportagem para ver) há o detalhamento das patologias encontradas durante a inspeção. O que se detectou é que o edifício, construído em 1981, nunca havia passado por manutenção. Segundo relato da engenharia, existiam danos estruturais na laje que sustentava a piscina. As infiltrações também comprometeram a laje da garagem subterrânea. Todas as patologias do concreto foram encontradas nas estruturas avaliadas. De corrosões de armadura a carbonatação, de fissuras a lixiviação, além de desplacamentos. Por isso, a recomendação deixada no relatório aos responsáveis pelo condomínio é bem clara: “Se reparos não forem feitos em tempo hábil, a deterioração do concreto se expandirá exponencialmente.”
Laudos conclusivos sobre o desabamento devem sair no prazo de 6 meses
As obras de recuperação do edifício com vida útil de 40 anos, e que fica de frente para o mar na localidade de Surfside – região metropolitana de Miami, na Flórida-EUA – até foram iniciadas. Porém, priorizaram os reparos no telhado. A recuperação estrutural viria na sequência, mas não houve tempo. O resultado foi o colapso da área que abrigava quartos e banheiros do edifício. O prédio com 12 pavimentos e 136 unidades residenciais pode resultar na maior tragédia dos Estados Unidos depois do 11 de setembro de 2001, desde que os desaparecidos sob os escombros tenham suas mortes confirmadas. As buscas foram encerradas dia 3 de julho e os números oficiais contabilizam 24 mortes e 124 pessoas desaparecidas. A parte da edificação que ainda estava em pé foi implodida na noite de 4 de julho.
Um grupo de engenheiros especializados em colapsos de estruturas está investigando a causa principal do desabamento. “É possível que a falha tenha começado em um ponto mais alto do prédio no interior e se espalhado para baixo”, diz Jack Moehle, professor de engenharia estrutural da Universidade de Berkeley, na Califórnia. “Provavelmente, houve um desequilíbrio de carga devido à perda de suporte de parte do prédio, o que arrastou o restante. Deduz-se isso porque os pisos estão um pouco deslocados uns dos outros, o que é característica desse efeito”, acrescenta Glenn Bell, engenheiro forense estrutural e diretor do Collaborative Reporting for Safer Structures (CROSS-US) – divisão do Instituto de Engenharia Estrutural da Sociedade Americana de Engenheiros Civis.
Estima-se que os laudos conclusivos sobre o desabamento do edifício na Flórida sejam divulgados no prazo de 6 meses.
Veja o relatório elaborado pela Morabitos Consultants
Entrevistado
Empresa de engenharia estrutural Morabitos Consultants, departamento de engenharia estrutural da engenharia estrutural da Universidade de Berkeley e Instituto de Engenharia Estrutural da Sociedade Americana de Engenheiros Civis [American Society of Civil Engineers] (via assessorias de imprensa)
Contatos
source@asce.org
info@ce.berkeley.edu
bmarcy@apollo-pr.com
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Retrofit do Pacaembu valoriza a construção sustentável

Crédito: Allegra Pacaembu
Privatizado no final de 2019, o estádio Pacaembu, um dos mais tradicionais do Brasil, começou a passar por obras de retrofit. Serão executados dois projetos simultaneamente: um de recuperação da área tombada pelo município de São Paulo-SP e outro de construção de um novo setor para atrair eventos, turistas e frequentadores diários. Esse espaço vai substituir o antigo tobogã. O concreto da demolição será reaproveitado como brita para obras não-estruturais na área interna e no entorno do Pacaembu.
No lugar do tobogã será erguido um prédio multifuncional. A construção terá estrutura mista de pré-moldados de concreto com plataformas de aço. O objetivo é dar velocidade para a obra, prevista para durar 28 meses. O investimento de quase 400 milhões de reais para modernizar o estádio virá da Allegra Pacaembu, concessionária que assumiu o espaço desde 25 de janeiro de 2020 e que estará à frente da gestão ao longo de 35 anos. “O projeto entregará aos paulistanos um espaço público cujos pilares são cultura, lazer e uso esportivo”, afirma Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu.

Crédito: Fotos Públicas/Filipe Araújo
O alvará para o início das obras foi concedido em 29 de junho de 2021. Assim que o documento foi liberado pela prefeitura de São Paulo, imediatamente começou a demolição do tobogã. No desmonte não serão utilizados explosivos. Haverá o emprego de marteletes, escavadeiras e tesouras hidráulicas para romper as estruturas. Em áreas elevadas, a operação contará com fios diamantados e marteletes manuais. A remoção das estruturas demolidas será executada com o auxílio de guindastes. A equipe de demolição conta com 30 operários. O cronograma desta fase da obra é estimado em 4 meses.
Com a série de reformas, a capacidade do estádio será de 26 mil lugares
Na área tombada pelo patrimônio histórico da cidade de São Paulo, o Pacaembu – inaugurado em 27 de abril de 1940 – terá a fachada restaurada e internamente serão criadas novas áreas para a instalação de praças de alimentação, restaurantes e banheiros. Haverá também a modernização de setores destinados à imprensa e a construção de 25 camarotes, além da adequação do estádio às normas de acessibilidade. Com a série de reformas, a capacidade do estádio será de 26 mil lugares. Já o prédio multifuncional poderá receber até 6 mil pessoas ao mesmo tempo.

Crédito: Allegra Pacaembu
O principal desafio da obra, explica o CEO da Allegra Pacaembu, é a logística. “O espaço é muito concentrado, tem tráfego intenso de veículos e, por se tratar de uma edificação tombada, o canteiro de obras não pode ficar em qualquer área. Então, do ponto de vista da engenharia é uma obra simples, mas a logística é complexa”, diz Eduardo Barella. Esse foi outro importante motivo que levou o projeto de retrofit do Pacaembu a optar por estruturas pré-moldadas de concreto e estruturas de aço.
Embaixo do prédio multifuncional será construído um estacionamento para 550 veículos. Por isso, no local onde ocorre a demolição do tobogã haverá escavação com 15 metros de profundidade. O edifício a ser erguido terá 5 pavimentos e 4 andares de subsolo. A área construída, de acordo com o projeto, é de 44 mil m².

Crédito: Allegra Pacaembu
Entrevistado
Allegra Pacaembu (via assessoria de imprensa)
Contato
atendimento@allegrapacaembu.com
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Retrofit do Pacaembu valoriza a construção sustentável

Crédito: Allegra Pacaembu
Privatizado no final de 2019, o estádio Pacaembu, um dos mais tradicionais do Brasil, começou a passar por obras de retrofit. Serão executados dois projetos simultaneamente: um de recuperação da área tombada pelo município de São Paulo-SP e outro de construção de um novo setor para atrair eventos, turistas e frequentadores diários. Esse espaço vai substituir o antigo tobogã. O concreto da demolição será reaproveitado como brita para obras não-estruturais na área interna e no entorno do Pacaembu.
No lugar do tobogã será erguido um prédio multifuncional. A construção terá estrutura mista de pré-moldados de concreto com plataformas de aço. O objetivo é dar velocidade para a obra, prevista para durar 28 meses. O investimento de quase 400 milhões de reais para modernizar o estádio virá da Allegra Pacaembu, concessionária que assumiu o espaço desde 25 de janeiro de 2020 e que estará à frente da gestão ao longo de 35 anos. “O projeto entregará aos paulistanos um espaço público cujos pilares são cultura, lazer e uso esportivo”, afirma Eduardo Barella, CEO da Allegra Pacaembu.

Crédito: Fotos Públicas/Filipe Araújo
O alvará para o início das obras foi concedido em 29 de junho de 2021. Assim que o documento foi liberado pela prefeitura de São Paulo, imediatamente começou a demolição do tobogã. No desmonte não serão utilizados explosivos. Haverá o emprego de marteletes, escavadeiras e tesouras hidráulicas para romper as estruturas. Em áreas elevadas, a operação contará com fios diamantados e marteletes manuais. A remoção das estruturas demolidas será executada com o auxílio de guindastes. A equipe de demolição conta com 30 operários. O cronograma desta fase da obra é estimado em 4 meses.
Com a série de reformas, a capacidade do estádio será de 26 mil lugares
Na área tombada pelo patrimônio histórico da cidade de São Paulo, o Pacaembu – inaugurado em 27 de abril de 1940 – terá a fachada restaurada e internamente serão criadas novas áreas para a instalação de praças de alimentação, restaurantes e banheiros. Haverá também a modernização de setores destinados à imprensa e a construção de 25 camarotes, além da adequação do estádio às normas de acessibilidade. Com a série de reformas, a capacidade do estádio será de 26 mil lugares. Já o prédio multifuncional poderá receber até 6 mil pessoas ao mesmo tempo.

Crédito: Allegra Pacaembu
O principal desafio da obra, explica o CEO da Allegra Pacaembu, é a logística. “O espaço é muito concentrado, tem tráfego intenso de veículos e, por se tratar de uma edificação tombada, o canteiro de obras não pode ficar em qualquer área. Então, do ponto de vista da engenharia é uma obra simples, mas a logística é complexa”, diz Eduardo Barella. Esse foi outro importante motivo que levou o projeto de retrofit do Pacaembu a optar por estruturas pré-moldadas de concreto e estruturas de aço.
Embaixo do prédio multifuncional será construído um estacionamento para 550 veículos. Por isso, no local onde ocorre a demolição do tobogã haverá escavação com 15 metros de profundidade. O edifício a ser erguido terá 5 pavimentos e 4 andares de subsolo. A área construída, de acordo com o projeto, é de 44 mil m².

Crédito: Allegra Pacaembu
Entrevistado
Allegra Pacaembu (via assessoria de imprensa)
Contato
atendimento@allegrapacaembu.com
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Cão-robô vira “melhor amigo” do canteiro de obras

Crédito: Foster+Partners
Spot é o nome do cão-robô desenvolvido pela Boston Dynamics – empresa recentemente vendida para a sul-coreana Hyundai. O equipamento é multitarefas. Entre elas, é capaz de atuar como fiscal de obra. No canteiro, ele é equipado com um scanner a laser 3D, que permite ler a execução dos vários estágios de uma construção e compará-los com os projetos concebidos na plataforma BIM. Se algo estiver em desacordo, o cão-robô sinaliza. A máquina também consegue operar em levantamentos topográficos e na verificação do estoque de materiais de construção dentro do canteiro.
Nos Estados Unidos, a primeira grande obra de infraestrutura a utilizar um conjunto de cães-robôs é o aeroporto de Denver, no Colorado. O terminal passa por ampliação e os equipamentos atuam em 3 frentes: nos levantamentos topográficos, no controle de estoque e no controle de qualidade da execução. Também há máquinas com essas características operando em obras de edifícios. Escritórios de arquitetura e engenharia passaram a usá-las recentemente, e um deles é conhecido globalmente: o britânico Foster+Partners. A principal função do cão-robô da empresa é inspecionar a precisão de execução das obras.
Na pandemia, a empresa fabricante do cão-robô viu as vendas crescerem exponencialmente. Cada máquina custa 75 mil dólares. Com as adaptações para funções específicas dentro da construção civil, seu preço pode chegar a 90 mil dólares, dependendo da tecnologia embarcada. “A máquina pode ser operada no local, através de um joystick, controlada remotamente à distância ou programada para atuar sozinha. “O Spot tem como funcionar depois que todos forem embora, percorrer a obra e armazenar os dados em nuvem para a captura do gerente de projetos”, explica David Burczyk, engenheiro especialista em BIM e construção virtual.
Robótica na construção não vai gerar desemprego, mas mudar perfil do trabalhador

Crédito: Foster+Partners
Na ampliação do aeroporto de Denver, o engenheiro de construção virtual da Hensel Phelps Construction – empresa responsável pela obra -, Drew Rebman, elenca as vantagens de utilizar o cão-robô em tempos de pandemia. “Não poderia vir em melhor hora. Seu uso permitiu que a empresa se mantivesse produtiva mesmo com as diretrizes de distanciamento social e a escassez de mão de obra no local da construção”, elogia. Já Martha Tsigkari, engenheira de design computacional da Foster+Partners, disse ter ficado impressionada com a capacidade do equipamento de realizar varreduras no ambiente em construção. “Ele coleta uma grande quantidade de dados de alta qualidade”, afirma.
Os entrevistados também avaliam que o uso de tecnologia robótica na construção civil não irá gerar desemprego no setor, mas atrair um novo tipo de trabalhador. “A ascensão das ferramentas robóticas tende a estimular a geração inovadora a atuar na indústria da construção”, diz Drew Rebman. Quanto ao cão-robô Spot, sua multifuncionalidade continua atraindo clientes. O exército norte-americano adquiriu um lote inicial de 30 máquinas. Na Nova Zelândia, os fazendeiros estão comprando o equipamento para pastorear ovelhas e coletar dados agrícolas. Em Cingapura, o governo local utiliza os robôs para manter o distanciamento social em locais públicos e evitar a contaminação por COVID-19. O mesmo acontece na cidade de Boston, nos EUA, onde a máquina foi criada.
Veja vídeo do cão-robô em operação
Entrevistado
Boston Dynamics, Foster+Partners e Hensel Phelps Construction (via departamentos de mídia)
Contatos
media@bostondynamics.com
london@fosterandpartners.com
www.henselphelps.com
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Cão-robô vira “melhor amigo” do canteiro de obras

Crédito: Foster+Partners
Spot é o nome do cão-robô desenvolvido pela Boston Dynamics – empresa recentemente vendida para a sul-coreana Hyundai. O equipamento é multitarefas. Entre elas, é capaz de atuar como fiscal de obra. No canteiro, ele é equipado com um scanner a laser 3D, que permite ler a execução dos vários estágios de uma construção e compará-los com os projetos concebidos na plataforma BIM. Se algo estiver em desacordo, o cão-robô sinaliza. A máquina também consegue operar em levantamentos topográficos e na verificação do estoque de materiais de construção dentro do canteiro.
Nos Estados Unidos, a primeira grande obra de infraestrutura a utilizar um conjunto de cães-robôs é o aeroporto de Denver, no Colorado. O terminal passa por ampliação e os equipamentos atuam em 3 frentes: nos levantamentos topográficos, no controle de estoque e no controle de qualidade da execução. Também há máquinas com essas características operando em obras de edifícios. Escritórios de arquitetura e engenharia passaram a usá-las recentemente, e um deles é conhecido globalmente: o britânico Foster+Partners. A principal função do cão-robô da empresa é inspecionar a precisão de execução das obras.
Na pandemia, a empresa fabricante do cão-robô viu as vendas crescerem exponencialmente. Cada máquina custa 75 mil dólares. Com as adaptações para funções específicas dentro da construção civil, seu preço pode chegar a 90 mil dólares, dependendo da tecnologia embarcada. “A máquina pode ser operada no local, através de um joystick, controlada remotamente à distância ou programada para atuar sozinha. “O Spot tem como funcionar depois que todos forem embora, percorrer a obra e armazenar os dados em nuvem para a captura do gerente de projetos”, explica David Burczyk, engenheiro especialista em BIM e construção virtual.
Robótica na construção não vai gerar desemprego, mas mudar perfil do trabalhador

Crédito: Foster+Partners
Na ampliação do aeroporto de Denver, o engenheiro de construção virtual da Hensel Phelps Construction – empresa responsável pela obra -, Drew Rebman, elenca as vantagens de utilizar o cão-robô em tempos de pandemia. “Não poderia vir em melhor hora. Seu uso permitiu que a empresa se mantivesse produtiva mesmo com as diretrizes de distanciamento social e a escassez de mão de obra no local da construção”, elogia. Já Martha Tsigkari, engenheira de design computacional da Foster+Partners, disse ter ficado impressionada com a capacidade do equipamento de realizar varreduras no ambiente em construção. “Ele coleta uma grande quantidade de dados de alta qualidade”, afirma.
Os entrevistados também avaliam que o uso de tecnologia robótica na construção civil não irá gerar desemprego no setor, mas atrair um novo tipo de trabalhador. “A ascensão das ferramentas robóticas tende a estimular a geração inovadora a atuar na indústria da construção”, diz Drew Rebman. Quanto ao cão-robô Spot, sua multifuncionalidade continua atraindo clientes. O exército norte-americano adquiriu um lote inicial de 30 máquinas. Na Nova Zelândia, os fazendeiros estão comprando o equipamento para pastorear ovelhas e coletar dados agrícolas. Em Cingapura, o governo local utiliza os robôs para manter o distanciamento social em locais públicos e evitar a contaminação por COVID-19. O mesmo acontece na cidade de Boston, nos EUA, onde a máquina foi criada.
Veja vídeo do cão-robô em operação
Entrevistado
Boston Dynamics, Foster+Partners e Hensel Phelps Construction (via departamentos de mídia)
Contatos
media@bostondynamics.com
london@fosterandpartners.com
www.henselphelps.com
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Concreto com grafeno é usado em obra comercial pela 1ª vez no mundo

Crédito: HPBW Consulting Engineers
Descoberto em 2004, o grafeno sempre foi visto como um elemento capaz de revolucionar o concreto. As pesquisas se intensificaram a partir de 2010, quando dois pesquisadores de origem russa (Konstantin Novoselov e Andre Geim) esmiuçaram as virtudes do material, como alta resistência mecânica, durabilidade e condutibilidade, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Física daquele ano.
Onze anos depois, eis que o grafeno rompe as experiências universitárias e ganha o mercado como agregado do concreto. Em maio de 2021, o material foi utilizado pela 1ª vez no mundo em escala comercial. Seu uso se deu na concretagem do piso de uma academia para treinamento de atletas que praticam levantamento de peso, na cidade de Amesbury – a 134 quilômetros de Londres, na Inglaterra.
O concreto foi aplicado em uma área de 730 m². Por causa do grafeno misturado ao material, foram dispensadas as armaduras de ferro e as juntas de dilatação. O piso também ficou com uma espessura 25% menor que a de uma estrutura convencional para atender o projeto, mas com resistência de 90 MPa. A laje com 15 centímetros de espessura também consumiu 30% menos concreto.
Os testes de laboratório e a assessoria técnica foram prestados pelo departamento de engenharia mecânica, aeroespacial e civil da Universidade de Manchester e pelo Centro de Engenharia e Inovação do Grafeno. Coincidentemente, foi pela universidade britânica que os pesquisadores russos ganharam o Nobel de Física em 2010. Também foi em Manchester que nasceu a startup responsável pelo desenvolvimento do concreto com grafeno: a Nationwide Engineering, fundada por ex-alunos da universidade.
Concreto autoadensável se adapta melhor ao aditivo com grafeno, diz pesquisador
“Estamos entusiasmados por ter desenvolvido e produzido este concreto aprimorado com grafeno em um projeto real”, disse Alex McDermott, cofundador e diretor administrativo da Nationwide Engineering. O engenheiro civil explica quais propriedades do concreto são alteradas com o uso do grafeno. “Ele atua como um suporte mecânico e como uma superfície catalisadora para a reação de hidratação inicial. Isso leva a uma melhor ligação em escala microscópica e dá ao produto acabado maior resistência, durabilidade e resistência à corrosão”, completa.
Perguntado sobre qual o segredo para tornar o concreto com grafeno competitivo comercialmente, o professor-doutor Craig Dawson, do Centro de Engenharia e Inovação do Grafeno, explicou que foi desenvolvido um aditivo com nanopartículas do material, que permite sua aplicação diretamente na central dosadora. O concreto usado na obra foi o autoadensável. “Como houve economia no volume de concreto aplicado na obra e no custo com armaduras, o cliente conseguiu concretar a área com 10% de economia se comparada a uma concretagem convencional”, explica.
Com o desenvolvimento do aditivo à base de nanopartículas de grafeno, o alto custo do material foi diluído – o quilo custa cerca de 28 dólares. Em experiências anteriores, o grafeno era incorporado ao concreto em forma de fibra. O problema é que o grama do compósito “in natura” tem preço equivalente ao do ouro e encarece demais seu uso como agregado. “O aditivo conserva as propriedades do grafeno sem encarecer a operação. Quanto maior o volume de concreto aditivado com grafeno mais o preço do m³ se equipara ao do concreto convencional”, assegura Craig Dawson.
Veja como as pesquisas evoluem dentro do Centro de Engenharia e Inovação do Grafeno
Entrevistado
Departamento de engenharia mecânica, aeroespacial e civil da Universidade de Manchester, Centro de Engenharia e Inovação do Grafeno e Nationwide Engineering
Contato
media.relations@manchester.ac.uk
enquiries@nationwideengineering.co.uk
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
O que as normas técnicas têm a ver com leis recentemente aprovadas?

Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A Lei de Liberdade Econômica, sancionada em 2019, e a nova Lei das Licitações, de abril de 2021, levam a ABNT e seus respectivos comitês a darem mais velocidade nos processos de formulação de normas técnicas e na revisão das já existentes. A Lei de Liberdade Econômica estabelece que se uma norma técnica brasileira não estiver atualizada, após vencido o prazo de 5 anos, ela poderá ser substituída por similar internacional. Já a Lei das Licitações, em seu artigo 42, define que todo e qualquer projeto deve citar as normas técnicas que ele irá atender ao longo de sua execução.
A normalização vinculada à construção civil também se enquadra nas novas regras, o que fez aumentar o trabalho dos comitês envolvidos com o setor. A saber: CB-002 (Comitê Brasileiro da Construção Civil), CB-018 (Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados), CB-022 (Comitê Brasileiro de Impermeabilização), CB-047 (Comitê Brasileiro de Amianto Crisotila), CB-177 (Comitê Brasileiro de Saneamento Básico), CB-178 (Comitê Brasileiro de Componentes de Sistemas Hidráulicos Prediais), CB-179 (Comitê Brasileiro de Cerâmica Vermelha), CB-189 (Comitê Brasileiro de Placas Cerâmicas para Revestimento), CB-217 (Comitê Brasileiro de Drywall) e CB-248 (Comitê Brasileiro de Esquadrias, Componentes e Ferragens em Geral).
Atualmente, a ABNT possui 8.593 normas publicadas. Em 2020, foram elaboradas 846 normas, 60 emendas e 15 práticas recomendadas, totalizando 921 publicações. Em 2021, o CB-002 tem 37 projetos de revisão de normas em andamento. Já o CB-018 tem 21, o CB-022 tem 5, assim como o CB-177 e o CB-178. O CB-179 tem 2 projetos, o CB-189 tem 1, o CB-217 tem 9 e o CB-248 tem 7.
Presidente da ABNT confirma intensidade dos trabalhos de normalização
Para o presidente da ABNT, o engenheiro civil Mario William Esper, intensificar os trabalhos de normalização torna-se extremamente importante neste novo cenário. “As duas leis (Liberdade Econômica e das Licitações) reforçam a importância de se ter uma instituição nacional debruçada na elaboração de normas técnicas que indiquem um padrão de qualidade para serviços e produtos. As normas asseguram características desejáveis, como qualidade, segurança, confiabilidade, eficiência e intercâmbio, bem como respeito ambiental”, destaca.
Para especialistas, tanto a Lei de Liberdade Econômica quanto a nova Lei das Licitações vieram para aprimorar o que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) define sobre normas técnicas. Em seu artigo 39, inciso VIII, O CDC deixa claro que “não é permitido colocar no mercado produto ou serviço em desacordo com as normas infralegais (normas técnicas)”. Agora, a Lei de Liberdade Econômica complementa essa obrigatoriedade, dizendo que, “se não houver uma norma técnica nacional que represente a realidade tecnológica disponível e em uso, poderá ser adotada uma norma internacional reconhecida pelos seguintes organismos: International Organization for Standardization (ISO), Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), Codex Alimentarius, União Internacional de Telecomunicações (UIT) e Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML)”.
Entrevistado
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (via assessoria de imprensa)
Contato
abnt@abnt.org.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Indústria do cimento se une a esforços para eliminar lixões até 2024

Crédito: Wikimedia Commons
A indústria de cimento se aliou a outros setores industriais para ajudar o Brasil a cumprir um dos principais pontos do Marco Legal do Saneamento Básico: eliminar os lixões a céu aberto até 2024. No acordo assinado com o ministério do Meio Ambiente, ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), ABETRE (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos), ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) e ABiogás (Associação Brasileira de Biogás) se comprometem a atingir uma série de metas nos próximos 3 anos.
O compromisso foi firmado dia 14 de junho de 2021, consolidando a Frente Brasil de Recuperação Energética de Resíduos (FBRER), criada em 2020. No caso da indústria do cimento, o compromisso em 3 anos é ampliar de 17% para 22% a queima de resíduos sólidos nos fornos, através do coprocessamento, aumentando a substituição do coque de petróleo por fontes alternativas de energia. A ABCP também se compromete a aumentar esse percentual para 55% até 2050, o que corresponde deixar de lançar 420 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera.
O estabelecimento de metas mais ambiciosas se deve à desburocratização do coprocessamento. Além disso, ainda existe um grande volume de resíduos sólidos urbanos para ser aproveitado. Segundo o panorama setorial publicado pela ABRELPE, atualmente o Brasil gera 79 milhões de toneladas por ano. Quanto maior o reaproveitamento desses resíduos como fonte alternativa de energia, menor o número de lixões. Em 2020, houve redução de quase 17% na quantidade de lixões a céu aberto em relação a 2019. O número caiu de 3.257 para 2.707, segundo dados da ABETRE. Ainda segundo a associação, 60% dos municípios brasileiros possuem lixões a céu aberto.
Lançado em 2019, programa Lixão Zero já conta com a adesão de 190 municípios
Batizado de Lixão Zero, o ministério do Meio Ambiente informa como os municípios podem participar do programa. O primeiro passo é estar regularizado no âmbito do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis). A declaração deve ser feita até 31 de março de cada ano. Estar adimplente no âmbito do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) é outro requisito para receber recursos no âmbito do Lixão Zero. Lançado em 2019, até o final de 2020 o programa já havia distribuído 100 milhões de reais em investimentos para 150 municípios de 15 estados. Em 2021, mais 40 municípios passaram a ser beneficiados.
Para o presidente da ABCP e do SNIC (Sindicato Nacional da Indústria de Cimento), Paulo Camillo Penna, a FBRER conjuga visões em comum entre quatro grandes associações com enorme abrangência em seus respectivos mercados no Brasil. O dirigente também lembra que a recuperação energética de resíduos reduz passivos ambientais, apoia a geração de empregos e contribui com a saúde pública. “O setor cimenteiro está adequado com os propósitos de transformar a agenda da sustentabilidade em oportunidades de negócios, a fim de contribuir para uma política de baixo carbono combinada com o crescimento econômico do Brasil”, resume Camillo Penna.
Entrevistado
Ministério do Meio Ambiente, ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), ABETRE (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos), ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) e ABIOGAS (Associação Brasileira de Biogás) (via assessorias de imprensa)
Contato
imprensa@mma.gov.br
dcc@abcp.org.br
falecomaabetre@abetre.org.br
atendimento@abrelpe.org.br
suporte@abiogas.org.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Conheça as 10 melhores “universidades jovens” na engenharia civil

Crédito: Agência UEL
O Times Higher Education, especializado em rankings mundiais de universidades, organizou uma lista com as melhores “universidades jovens” do mundo. A organização define como “universidades jovens” aquelas fundadas a partir de 1971. A Coreia do Sul lidera a lista global, com 3 universidades tecnológicas entre as 10 melhores, apesar de a 1ª colocada ser de Cingapura. Trata-se da Universidade Tecnológica de Nanyang. No Brasil, na categoria engenharia civil, 10 instituições foram ranqueadas.
Destaque para o Paraná, com 3 entre as 10 melhores. Confira a lista: 1º. Universidade Estadual Paulista-SP; 2º. Universidade Estadual de Santa Cruz-BA; 3º. Universidade Federal Rural do Semi-Árido-RN; 4º. Universidade Estadual de Londrina-PR; 5º. Universidade Federal de Uberlândia-MG; 6º. Universidade Estadual do Oeste do Paraná-PR; 7º. Universidade Federal do ABC-SP; 8º. Universidade Tecnológica Federal do Paraná-PR; 9º. Universidade Federal do Piauí-PI, e 10º Universidade de Fortaleza-CE.
Um dos destaques do departamento de engenharia civil da Universidade Estadual Paulista (UNESP) é o Grupo de Pesquisa em Materiais Alternativos de Construção (MAC). Em 2017, em parceria com Universitat Politècnica de València, na Espanha, foi desenvolvido um tipo de cimento com 20% de cinzas resultantes da queima de caroços de azeitonas e 80% de escórias de alto-forno. Uma das características do experimento é que ele não precisa atingir temperaturas acima de 1.400 °C para desencadear as reações que resultam no material. Consequentemente, há menor emissão de CO₂.
Terceira colocada no ranking, a graduação em engenharia civil da Universidade Estadual de Santa Cruz, localizada em Ilhéus-BA, foi implantada em 2011, mas já está consolidada entre os 10 melhores cursos da região nordeste. Na Bahia, ocupa o 2º lugar. A graduação tem foco na construção sustentável. Outro curso de engenharia civil bem jovem é o da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), localizado em Mossoró-RN. Inaugurada em 2014, a graduação é bem avaliada pelo MEC. Entre suas pesquisas, está a que usa cinzas de casca de arroz na produção de Cimento Portland. O estudo foi desenvolvido em 2018.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), localizada no norte do Paraná, passou a integrar recentemente a “Aliança Construção Modular”. O grupo une universidades e startups da construção civil para desenvolver projetos que busquem popularizar a construção modular no Brasil. Já a Universidade Federal de Uberlândia conta com o conceituado LabMat (Laboratório de Materiais de Construção Civil) que realiza pesquisas com materiais compósitos, fibras vegetais em concretos e argamassas e reaproveitamento de resíduos da construção.
Pesquisas com nanotecnologia e ensino com base na plataforma BIM se destacam
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), com campus espalhados nas principais cidades do oeste paranaense, foi uma das primeiras do Brasil a se dedicar ao desenvolvimento de projetos de construção sustentável. Em 2002, antes mesmo de as certificações de sustentabilidade proliferarem no país, ela criou a “Casa Inteligente”, que fazia o uso de energia solar, reaproveitamento de água da chuva e ventilação cruzada.
Outra ranqueada pelo Times Higher Education, a Universidade Federal do ABC Paulista é uma das 17 instituições de ensino escolhidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O departamento de engenharia civil da UFABC é responsável por pesquisas que aplicam a nanotecnologia na construção civil. Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) o destaque é o desenvolvimento de projetos ligados à plataforma BIM, e que fazem os engenheiros civis e arquitetos formados na universidade saírem para o mercado com conhecimento da tecnologia. Desde 2011, a UTFPR possui convênio com a Cia. de Cimento Itambé.
A 9ª e a 10ª colocadas no ranking Times Higher Education, com base nas graduações de engenharia civil, são a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade de Fortaleza (UNIFOR). A primeira tem uma pesquisa reconhecida internacionalmente com tijolos ecológicos. A segunda é uma das poucas do continente sul-americano a oferecer a disciplina de Ciências da Cidade para graduados em engenharia civil e arquitetura e urbanismo.
Entrevistado
Times Higher Education e departamentos de engenharia civil da UNESP, da UESC, da Ufersa, da UEL, da UFU, da UNIOESTE, da UFABC, da UTFPR, da UFPI e da UNIFOR
Contato
Communications@timeshighereducation.com
dec@feb.unesp.br
colec@uesc.br
engcivil@ufersa.edu.br
coleng-civil@uel.br
feciv@ufu.br
www.unioeste.br/prg
central.prograd@ufabc.edu.br
coeci-ct@utfpr.edu.br
cec@ufpi.edu.br
eng_civil@unifor.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Construção civil é principal atividade industrial na maioria dos estados

Crédito: Renato Alves/Agência Brasília
Em 14 dos 26 estados da União, mais o Distrito Federal, a construção civil é a principal atividade industrial, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O setor lidera o PIB industrial nos seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Em outros 8 estados, a construção civil aparece como o 2º setor industrial mais importante. São os casos de Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Sergipe. É 3º no Mato Grosso do Sul, Rondônia, Espírito Santo e Pará. A única exceção acontece no Amazonas, onde aparece na 5ª colocação entre os segmentos industriais que mais se destacam.
Dos estados em que a construção civil lidera, em 4 o setor ocupa mais de 40% da atividade industrial. São os casos de Distrito Federal, com 51,1%; Roraima, 49,6%; Piauí, 44,4%, e Tocantins, com 42,5%. O levantamento da CNI também mostra que em economias mais diversificadas a construção se destaca, mas com diferenças percentuais menores em relação a outros setores industriais. São os casos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Pernambuco (acesse o infográfico para ver os comparativos).
Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o que explica a construção civil liderar a atividade industrial na maioria dos estados é a capacidade que ela tem de movimentar outros setores econômicos e de gerar empregos rapidamente. “Nos seus diversos campos de atuação, a construção alavanca importantes segmentos industriais, proporcionando reflexos positivos no desenvolvimento econômico e na qualidade de vida da população”, acrescenta.
Resiliência é característica comum da indústria nacional, diz presidente da CNI
De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, a capacidade da construção civil de estimular outros setores é única. “A construção civil impacta diretamente 62 setores das áreas industrial e comercial e mais 35 setores de serviço. São 97 torneiras que são abastecidas quando se enche essa caixa d’água. Não há como irrigar a economia sem a construção civil”, compara.
Segundo dados recentes do Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) no 1º trimestre de 2021, a construção civil contribuiu com a geração de 111.987 novas vagas formais de emprego. Ao longo de 2020, no auge da pandemia, o setor criou 112.174 postos de trabalho. O próprio ministério da Economia qualificou como “surpreendente” o desempenho da construção no ano passado. “A construção civil atravessou a crise gerando empregos”, elogiou o ministro Paulo Guedes.
Para o presidente da CNI, a resiliência da construção civil é uma característica comum a outros setores da indústria nacional. “Temos uma estrutura industrial diversificada, com empresas inovadoras, além de competência acumulada na área de ciência e tecnologia. Possuímos ainda empresários e trabalhadores que sempre foram capazes de realizar grandes feitos quando confrontados com situações adversas e que costumam crescer vertiginosamente em ambientes propícios e com políticas adequadas”, finaliza.
Entrevistado
Confederação Nacional da Indústria (via assessoria de imprensa)
Contato
imprensa@cni.com.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330







