Impressão 3D em concreto viabiliza eólicas com 170 m
Projeto em desenvolvimento nos Estados Unidos pretende reduzir custo deste tipo de energia alternativa
O braço robótico e impressora 3D já estão em teste na Universidade da Califórnia. Atualmente, a startup, em parceria com outra universidade – a Universidade de Purdue, na Indiana-EUA – trabalha na pesquisa do concreto especial que será usado para erguer as torres eólicas. O estudo envolve tipos de cimento, de areia, de outros agregados e de aditivos químicos. O desafio é controlar a estabilidade do concreto quando ele ainda estiver em estado fresco, haja vista que a impressão dispensa o uso de fôrmas.
Em seguida, serão construídas duas torres como protótipos, com 140 metros e 170 metros de altura. A metade inferior das estruturas será em concreto e a metade superior em aço com formato de cone. Já as fundações das torres serão construídas através do método convencional, que utiliza concreto armado. O local em que serão erguidas as torres ainda não está oficialmente definido, mas a Califórnia é o mais cotado.
O projeto de construção das eólicas com o uso de impressoras 3D surgiu em 2017 e a previsão é que os envolvidos no desenvolvimento da tecnologia estejam prontos para executá-lo em 2022. A expectativa é que as torres permitam gerar energia a um custo 60% mais barato que as usinas eólicas convencionais. Uma das razões é que a logística de transporte das peças pré-moldadas de concreto até o local de instalação das usinas encarece a produção de energia eólica.
Se tecnologia for bem sucedida, plano envolve construir usinas em alto-mar
Se o resultado de construir com impressora 3D for promissor, os desenvolvedores da tecnologia já têm um novo desafio: viabilizar torres offshore, ou seja, para usinas que venham a ser instaladas em alto-mar. Jason Cotrell, fundador e CEO da RCAM Technologies, estima ser possível erguer torres 100% de concreto ao custo de 100 dólares por tonelada, enquanto no método tradicional, utilizando apenas aço, esse valor pode chegar a 6 mil dólares por tonelada.
As torres projetadas para o alto-mar teriam, em média, 50 metros de altura, o que ajudaria a reduzir o custo. As pesquisas contam com o apoio da Associação Americana de Energia Eólica (American Wind Energy Association [AWEA]), com o objetivo de dar competitividade a essa fonte de energia alternativa, frente à energia solar e energia de gás natural, bastante utilizadas nos Estados Unidos.
Em 2019, a energia eólica, segundo a AWEA, superou a produção de 100 GW nos EUA, gerou investimento de US$ 14 bilhões em novos projetos e forneceu US$ 1,6 bilhão em pagamentos de royalties a proprietários de terras. No Brasil, os dados mais recentes da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) apontam que 619 usinas estão em funcionamento no país, com capacidade instalada de 15,4 GW. O volume pode crescer mais 2 GW, após a entrada em operação de novos parques eólicos que estão em construção.
Entrevistado
Jason Cotrell, fundador e CEO da RCAM Technologies (via assessoria de imprensa)
Associação Americana de Energia Eólica (American Wind Energy Association [AWEA]) (via assessoria de imprensa)
ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) (via assessoria de imprensa)
Contato
Contact@RCAMTechnologies.com
press@awea.org
abeeolica@abeeolica.org.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Massa Cinzenta
Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.
15/05/2024
MASP realiza o maior projeto de restauro desde a sua inauguração
MASP passa por obras de restauro em suas estruturas. Crédito: Assessoria de Imprensa / MASP Quem passa pela Avenida Paulista vem notando uma diferença significativa na…
05/09/2024
Concurso arquitetônico vencedor para nova sede do governo de São Paulo busca revitalizar região dos Campos Elíseos
O concurso organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IAB-SP) para escolher o projeto arquitetônico da nova sede administrativa do governo…
05/09/2024
Empresa de estruturas pré-moldadas consegue chegar ao resíduo zero na construção civil
No Brasil, são geradas cerca de 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) anualmente, o que equivale a aproximadamente 227 quilos de entulho por…
05/09/2024
Como tornar as estruturas mais resilientes para desastres naturais?
Um relatório do U.S. Green Building Council (USGBC) destaca que, entre 2000 e 2019, o número de desastres naturais aumentou em 75% em comparação com o período de 1980 a 1999. Nos…
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.
Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS
Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32
Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40
Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI
O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.