Entre as 100 construtoras que mais têm obras em andamento no Brasil, 100% estão ligadas à construção imobiliária – casas, prédios residenciais, edifícios corporativos e galpões industriais. É o que revela o ranking da INTEC do Brasil. Foi a primeira vez que a Construtech mediu o desempenho das empresas que atuam no país. A definição do ranking teve como principal critério o volume de m2 construído nos 12 meses anteriores à apuração de dados para a composição da lista, que foi fechada em maio de 2020.
As 10 principais construtoras, segundo o ranking, são as seguintes: 1ª Direcional; 2ª Pacaembu; 3ª Toledo Ferrari; 4ª BN Engenharia; 5ª Construtora Tenda; 6ª Grupo Plaenge; 7ª Construtora Cyrela; 8ª Cury Construtora; 9ª MPD; 10ª Caprem. A lista também destaca empresas com atuação regional, que são Thá Engenharia, no Sul; Moura Debeux, no Nordeste; Toledo Ferrari, no Sudeste; Construtora Capital, no Norte, e Consciente Construtora, no Centro-Oeste.
A coordenadora da pesquisa que resultou no ranking, Yanka Alencar, afirma que o objetivo é mostrar também como as construtoras estão inovando e se reinventando, e como elas influenciam a cadeia produtiva e comercial da construção civil. “O volume de metros quadrados é o principal critério, mas também o tipo de empreendimento e a qualidade da obra influenciam na classificação, o que a torna mais justa e acessível para construtoras de todos os portes”, destaca.
Sondagem da CNI também mostra que otimismo está em construtoras do setor imobiliário
Se o ranking da INTEC do Brasil é dominado pela construção civil imobiliária, o mesmo acontece com a mais recente edição da Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O boletim de julho mostra que os mais otimistas são exatamente os que atuam em obras do setor imobiliário. Entre os que operam no segmento, a expectativa para os próximos 6 meses está mais próxima da linha dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo.
Isso sinaliza que os empresários esperam estabilidade do nível de atividade (50,1 pontos) e queda menos acentuada no emprego (49,4 pontos), assim como nas compras de matérias-primas (49,5 pontos) e em novos empreendimentos e serviços (48 pontos), já que esses índices estão pouco abaixo dos 50 pontos. “Embora os indicadores continuem abaixo dos 50 pontos, sinalizando queda, houve uma redução significativa nessa tendência, o que contribuiu para que os empresários estejam mais confiantes, principalmente os do setor imobiliário”, comenta o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada de 1º a 13 de julho, com 453 construtoras e incorporadoras, sendo 159 de pequeno porte, 196 de médio porte e 98 de grande porte. Essa foi a 3ª alta consecutiva do índice, após quedas em março e abril. Entre a equipe da CNI que elabora a pesquisa, existe a expectativa de que na próxima medição, a ser divulgada em agosto, o otimismo da construção civil já se aproxime da média histórica de 53,5 pontos, alavancada principalmente pela construção civil imobiliária.
Acesse o ranking 2020 das 100 empresas que mais constroem no Brasil
Entrevistado
INTEC do Brasil e Confederação Nacional da Indústria (via assessoria de imprensa)
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Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330