Venda de máquinas para concretagem tende a reagir em 2018
Estudo da Sobratema, ancorado por dados de outros organismos ligados à construção civil, sinaliza que fim da recessão está próximo
Estudo da Sobratema, ancorado por dados de outros organismos ligados à construção civil, sinaliza que fim da recessão está próximo
Em 2017, as projeções da ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos), da ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) e da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apontavam expectativa de venda de 400 novos caminhões betoneira em todo o Brasil. Até setembro deste ano, foram comercializados 165 equipamentos. O volume atual permite dizer que a queda, em relação ao que foi projetado, deve ser de 56% em 2017. Já para 2018, os números são mais animadores. Espera-se que 235 caminhões betoneira sejam vendidos em todo o país no próximo ano.
A estatística faz parte do anuário da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), intitulado “Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção”. De acordo com o levantamento, divulgado dia 9 de novembro de 2017, na cidade de São Paulo-SP, a queda no volume de vendas de máquinas para concretagem está diretamente relacionada ao consumo de cimento no Brasil, que até setembro de 2017 havia sido 7,4% menor que em relação ao mesmo período de 2016. “É um impacto em toda a cadeia”, diz o economista e consultor da Sobratema, Brian Nicholson.
Outro segmento afetado foi o de centrais de concreto comercializadas no país. No começo de 2017, a expectativa era de que 30 novos equipamentos fossem vendidos em todo o território nacional. No entanto, até setembro deste ano apenas 15 tinham sido comercializados. Para 2018, o estudo da Sobratema aponta que 23 novas centrais de concreto tendem a ser vendidas. “Apesar da retração, entendemos que o setor está no fim de um forte ciclo de recessão”, prevê Afonso Mamede, presidente da associação. O segmento de máquinas para a construção experimenta o terceiro ano de forte queda nas vendas.
Em seu levantamento, a Sobratema alerta que o mercado de construção e de infraestrutura ainda não foi impactado de forma significativa pelo início da recuperação econômica, mas alguns dados já apontam para um viés de alta. Segundo Eurimilson Daniel, vice-presidente da associação, um desses sinais vem do setor de máquinas seminovas e usadas. “Muitas empresas colocaram suas frotas à venda para pagar dívidas e outras, com mais saúde financeira, estão comprando. Com a previsão de reaquecimento, a tendência é que mais empresas voltem às compras, incluindo equipamentos novos. O que precisa é que as obras voltem. Sem obras, não há compra de máquinas”, comenta.
Otimismo gradual
Atualmente, não é apenas o setor de máquinas para concretagem que está afetado. De acordo com o estudo da Sobratema, a queda é generalizada desde 2015. Neste ano, as vendas devem totalizar 12,1 mil unidades contra 14,4 mil em 2016. Só a linha amarela (máquinas para movimentação de terra) vai fechar o ano com queda de 9%. Para 2018, o levantamento projeta retomada nas vendas. “A linha amarela deverá apresentar crescimento de 8%. As demais categorias de equipamentos tendem a ter um aumento de 7,3%, incluindo o setor de máquinas para concretagem”, diz o relatório da associação.
Entrevistado
Reportagem com base no “Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção” (via assessoria de imprensa)
Contato: sobratema@sobratema.org.br
Crédito Fotos: Sobratema
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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