Paraná atrai investidores e compradores e se consolida como um dos mercados imobiliários mais promissores do país

Curitiba lidera o ranking nacional de atratividade, e o interior se destaca com novas oportunidades em Maringá e Londrina

Comprar um imóvel é uma das decisões mais importantes da vida e o Paraná vem se firmando como um dos destinos mais seguros e rentáveis para quem busca qualidade de vida e valorização patrimonial. Curitiba aparece em primeiro lugar no ranking nacional de atratividade para empreendimentos de padrão econômico, com nota 0,890 em uma escala de 0 a 1, superando todas as demais capitais brasileiras. Os dados são da pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), demonstrando que o estado vive um ciclo de expansão consistente.

“A capital liderou a atratividade nacional e isso não acontece por acaso. É resultado de qualidade urbana, segurança, mobilidade e uma cultura de planejamento que dá previsibilidade. No fim, o estado entrega consistência, e isso atrai capital de longo prazo”, afirma Maria Eugenia Fornea, diretora de Expansão da Ademi-PR e CEO da Weefor.

Ela destaca que o desempenho reflete um conjunto de fatores sólidos. “O Paraná reúne algo que o investidor valoriza muito: estabilidade e coerência. Temos cidades bem geridas, infraestrutura que funciona, diversidade econômica e um ambiente de negócios que reduz risco”, completa.

Curitiba mantém um ritmo de crescimento equilibrado, com redução de estoque e aumento expressivo de preços. O número de unidades disponíveis caiu 12% em um ano, passando de 10,9 mil para 9,5 mil, enquanto o valor médio do metro quadrado privativo subiu 15,4% no mesmo período. “A cidade segue aquecida porque tem fundamentos sólidos. Mas é um mercado que exige curadoria e coerência. Hoje, performa bem quem acerta o produto: localização, programa e diferenciais arquitetônicos. Curitiba continuará forte, mas será um mercado que premia inteligência e leitura de micromercados”, analisa Maria Eugenia.

Interior do Estado vive época de maturidade urbana

O interior do estado também mostra força. Maringá e Londrina aparecem, respectivamente, em 11º e 21º lugares no ranking nacional de atratividade. “O eixo Maringá–Londrina é um caso claro de maturidade urbana. São cidades com universidades fortes, setor de serviços robusto e gestão pública eficiente. Isso gera demanda qualificada e mercados com boa liquidez, onde produtos bem posicionados têm performance consistente”, destaca a executiva.

Para Nikolas Batista, diretor de Incorporação da Hype Empreendimentos, a capital paranaense vive um momento de forte vitalidade e consolidação. “O volume de lançamentos verticais permanece elevado, com destaque para o crescimento dos empreendimentos compactos e de médio padrão, que já representam mais de 70% dos novos produtos lançados na cidade”, afirma.

Demanda cresce por imóveis bem localizados, funcionais e integrados à cidade.
Crédito: Envato

Segundo ele, o valor médio do metro quadrado privativo atingiu R$ 14.500, após uma alta acumulada de cerca de 15% em dois anos, o que reforça o dinamismo do mercado. “Esse aquecimento está diretamente ligado às mudanças no estilo de vida urbano e ao aumento da demanda por imóveis bem localizados, funcionais e integrados à cidade. Jovens profissionais, investidores e famílias menores têm buscado localizações estratégicas com infraestrutura consolidada, mobilidade eficiente e soluções sustentáveis”, explica.

Batista destaca ainda que Curitiba vive um novo ciclo de reocupação do centro, impulsionado pela infraestrutura, vida universitária e novos empreendimentos residenciais. “Essa renovação urbana tem atraído tanto investidores quanto novos moradores e impulsionado a valorização imobiliária. O índice FipeZap mostra alta de 20% no último ano apenas na região central”, observa.

Além disso, a cidade se fortaleceu como destino de turismo e cultura, o que reflete positivamente no mercado imobiliário. “Curitiba voltou a pulsar cultural e economicamente. Pela primeira vez, o turismo de lazer superou o de negócios. Grandes eventos e shows internacionais, como Guns N’ Roses, Linkin Park e Bruno Mars, reforçam o papel da capital como centro de entretenimento e experiências urbanas”, comenta.

Perspectivas para 2026

O cenário para 2026 é de continuidade do crescimento, mas com amadurecimento do mercado. “Curitiba deve seguir liderando o ranking nacional de atratividade, enquanto o interior ganha ainda mais protagonismo”, projeta Batista. O Paraná vive um momento de expansão e consolidação. É um estado que entrega segurança, valorização e qualidade de vida, um dos ambientes mais atrativos do Brasil para morar ou investir.

Segundo Maria Eugenia, 2026 será um ano desafiador, com juros altos e crédito pressionado, que exigem disciplina e eficiência. “Será um ano de oportunidades para quem sabe ler o tempo. Vamos ver um mercado mais seletivo na escolha dos terrenos, produtos muito mais aderentes aos micromercados e um consumidor exigente”.

Segundo ela, o Paraná, e Curitiba em especial, entram nesse ciclo com vantagem competitiva: demanda consistente e qualidade urbana reconhecida. “Se o setor trabalhar com foco no cliente e inteligência coletiva, algo que a Ademi tem papel central em organizar, teremos um ano firme, mesmo em cenário adverso”, conclui.

Entrevistados

Maria Eugenia Fornea é diretora de Expansão da Ademi-PR e CEO da Weefor.

Nikolas Batista é graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atualmente é diretor de Incorporação na Hype Empreendimentos.

Contatos
mef@weefor.com.br 

nikolas.batista@sejahype.com.br

Jornalista responsável
Ana Carvalho
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