Projetos das edificações agora agregam segurança

22 de dezembro de 2016

Projetos das edificações agora agregam segurança

Projetos das edificações agora agregam segurança 1024 576 Cimento Itambé

Conceito de security build-in pode até dispensar a presença física de seguranças e porteiros, tanto em prédios residenciais quanto corporativos

Por: Altair Santos

Novos prédios residenciais e corporativos nas principais capitais do país têm sido construídos com projetos de segurança já contemplados junto com as demais plantas da edificação. Chamados de security build-in, esses projetos definem as localizações das guaritas, portarias virtuais, acesso biométrico, central de monitoramento, controle de acessos de funcionários, câmeras, alarmes e cercas elétricas. “O conceito é desenvolvido absorvendo inputs de todas as disciplinas. Dessa forma, o projeto nasce e se desenvolve de maneira coesa e sem remendos. Com isso, ampliamos a gama de soluções, que podem ser resolvidas junto com o projeto arquitetônico”, explica a arquiteta Gabriela Coelho, da INK.

Gabriela Coelho: conceito de security build-in preserva as estruturas originais do prédio

Gabriela Coelho: conceito de security build-in preserva as estruturas originais do prédio

Na cidade de São Paulo, a incorporadora está com dois prédios em construção que adotaram o security build-in durante a fase de projeto. Uma das vantagens deste conceito é que ele conserva as estruturas originais do edifício, evitando perfurações de lajes e paredes para a passagem de cabos e fios. “Uma vez que o empreendimento já é construído com toda a infraestrutura necessária, reformas, ajustes e adaptações não acontecem. Isso preserva a integridade original do prédio”, destaca Gabriela Coelho. Neste caso, o projeto de security build-in é absorvido pelos projetos elétrico-hidráulico da edificação. Foi o que aconteceu com os prédios Tetrys e GEO2288, da INK.

Segurança no smartphone
Tanto nos edifícios residenciais quanto corporativos, as possibilidades de segurança geradas através do security build-in dispensam a presença física de seguranças e porteiros. A portaria virtual 24 horas possibilita o acesso biométrico para entrada de moradores e funcionários, enquanto a entrada de visitantes é controlada por uma central de monitoramento. Assim, as entradas de colaboradores – como empregados domésticos, diaristas e outros prestadores de serviço – serão de acordo com o dia e os horários programados pelo proprietário do imóvel ou do gestor do escritório. O sistema também permite interação com a internet das coisas, como ligar e desligar as luzes do apartamento por aplicativo ou acessar imagens do prédio ou do imóvel via smartphone.

Projeto de security build-in substitui presença física de segurança pela portaria virtual

Projeto de security build-in substitui presença física de segurança pela portaria virtual

Com o security build-in feito junto com o projeto arquitetônico, o sistema de segurança de um edifício tende a ser 30% mais barato do que o convencional. Gabriela Coelho alerta que é importante contar com uma equipe de engenheiros e arquitetos que já estejam familiarizados com a tecnologia, haja vista que não existe uma norma técnica da ABNT que trate especificamente de monitoramento de segurança em edificações. Assim, é preciso levar em conta outras normas técnicas – entre elas, a Norma de Desempenho (ABNT NBR 15575). Por isso, não é possível implantar o security build-in em prédios já construídos. “Tudo o que for pensado depois do edifício pronto vai exigir grandes reformas e mudanças que não se aplicam mais ao conceito de security build-in”, diz a arquiteta

Entrevistada
Arquiteta Gabriela Coelho, especialista em concepção e gestão de projetos metropolitanos e sócia da INK

 

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Crédito Fotos: Divulgação/INK

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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