Momentaneamente, Goiás tem prédio mais alto do Brasil

Recorde deverá durar até 2019, quando o Infinity Coast, em Balneário Camboriú-SC, romper oficialmente barreira dos 200 metros

Recorde deverá durar até 2019, quando o Infinity Coast, em Balneário Camboriú-SC, romper oficialmente barreira dos 200 metros

Órion - Business & Health, em Goiânia-GO: inaugurado em novembro de 2017, tem 50 pavimentos e mais de 190 metros de altura. Crédito: FR Incorporadora
Órion – Business & Health, em Goiânia-GO: inaugurado em novembro de 2017, tem 50 pavimentos e mais de 190 metros de altura. Crédito: FR Incorporadora

Com 191,48 metros de altura e 50 pavimentos, dos quais 10 têm pé direito duplo, o Órion – Business & Health é, momentaneamente, o prédio mais alto do Brasil. Inaugurado em Goiânia-GO, o edifício passou a liderar o skyline nacional ao superar o Millennium Palace, em Balneário Camboriú-SC, cuja altura é de 177,3 metros de altura (46 pavimentos). Construído por um consórcio de empresas goianas – GVC Engenharia, FR Incorporadora, Tropical Urbanismo e Incorporação e Joule Engenharia -, o Órion possui um recorde com prazo de validade para ser superado.

Quando o Infinity Coast for inaugurado, com previsão para o primeiro semestre de 2019, assumirá o posto de prédio mais alto do país e da América Latina. Esse edifício está em execução em Balneário Camboriú-SC e será o primeiro do Brasil a romper a barreira de 200 metros de altura. Com 69 pavimentos, sua altura oficial chegará a 238 metros e o título de “maior do Brasil” também terá prazo de validade para expirar. Até 2022, mais dois edifícios superaltos vão ultrapassar o Infinity Coast.

Um deles é o complexo de torres gêmeas que está em obras em Balneário Camboriú-SC, conhecido como Yachthouse Residence Club. Cada prédio vai medir 274 metros. A previsão é de que a edificação fique pronta até 2020. Ainda na cidade catarinense está em construção o One Tower, cujo projeto prevê altura máxima de 280 metros. O prédio também se encontra em obras e deve ser finalizado até 2022.  A tendência é de que nos próximos quatro anos o Órion – Business & Health caia de 1º para o 10º lugar no ranking de edifícios superaltos do Brasil.

Mas o prédio construído em Goiânia-GO tem uma característica que o diferencia dos que surgem em Balneário Camboriú-SC, cuja finalidade é meramente residencial. O Órion – Business & Health é um edifício corporativo. Ele reúne clinical center, hospital, hotel, business center e shopping center. Então, na sua categoria, pode ser que perdure por um longo tempo como o prédio comercial mais alto do país, sucedendo o Mirante do Vale (antigo Palácio Zarzur Kogan). Esse edifício paulistano foi construído nos anos 1960, e por mais de 50 anos sustentou o título de edifício mais alto do Brasil, com seus 170 metros e 51 andares ocupados somente por empresas.

Órion – Business & Health consumiu mais de 56 mil m³ de concreto

Parte do concreto empregado na obra do Órion – Business & Health é protendido de alto desempenho, com resistência de 90,0 MPa após 28 dias.Também há concreto armado com resistência variando de 30,0 MPa a 50,0 MPa. Os pilares da edificação passaram por processo de cura úmida. Foram empregados 56.483,20 m³ de concreto na obra e 160 mil toneladas de aço. A concretagem das fundações usou 1.200 toneladas de gelo para o resfriamento com serpentina. As obras começaram em março de 2014 e o Habite-se foi liberado em novembro de 2017. O departamento de engenharia civil da Universidade Federal de Goiás realizou os ensaios do concreto.

Ao custo de R$ 325 milhões, o Órion – Business & Health trouxe um novo conceito de edifício para Goiânia-GO, revelando o potencial da cidade para abrigar mais prédios superaltos, como explica o engenheiro civil Frank Guimarães Vaz de Campos – gestor-técnico e financeiro do empreendimento. “Esta migração é muito em função da maturidade econômica, populacional e até cultural da metrópole, e da necessidade das empresas de organizar suas equipes num ambiente mais produtivo, potencializando assim sua competitividade. Goiânia amadureceu para receber prédios com essas características”, diz.

Entrevistado
Engenheiro civil Frank Guimarães Vaz de Campos, gestor-técnico e financeiro do consórcio GVC Engenharia, FR Incorporadora, Tropical Urbanismo e Incorporação e Joule Engenharia

Contato: frank@gvc.eng.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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