Casas inteligentes se popularizam no Brasil

País ocupa a 11ª posição no mercado, com US$ 1,116 bilhões
15 de março de 2023

Casas inteligentes se popularizam no Brasil

Casas inteligentes se popularizam no Brasil 1024 684 Cimento Itambé
Custo de instalar sistema de automação residencial caiu de forma significativa nos últimos anos.
Crédito: Envato

Robô aspirador, fechadura eletrônica, luzes com controle de voz, assistente virtual… Hoje existem diversas tecnologias que auxiliam no dia a dia em casas. O mercado global de automação doméstica deve atingir US$ 10,9 bilhões (R$ 58,8 bilhões) até 2028, com uma taxa de crescimento anual de 10,2% no período analisado, segundo dados da empresa de pesquisas internacional ReportLinker. Atualmente, o Brasil ocupa a 11ª posição no mercado de casas inteligentes, com US$ 1,116 bilhões. Nos Estados Unidos, primeiro colocado, o mercado é de US$ 25,246 bilhões. A previsão é que este mercado continue crescendo a uma taxa de 30% ao ano no Brasil e 11,9% ao ano no mundo todo, segundo o International Data Corporation (IDC).

“Nos últimos anos, o custo de instalar sistema de automação residencial caiu de forma significativa. O apelo do uso de smartphones e assistentes de voz tornou mais intuitiva e viável a introdução e o uso pelos moradores. Questões ligadas à segurança e ao monitoramento de nossas casas também têm impacto positivo. Além disso, sistemas que possibilitam economia de energia e de manutenção passam a ser mais utilizados. Por fim, empresas de tecnologia mais conhecidas (como Amazon, Apple, Google, Samsung e outras) favorecem a divulgação das novidades”, aponta o engenheiro José Roberto Muratori, gestor do Projeto Conectar e do Instituto da Automação.  

Em 2021, entrou em vigor a Lei 14.108, que dá incentivos à chamada internet das coisas. Para Muratori, os benefícios não são imediatos nem mensuráveis, mas acontecem quando desenvolvedores locais buscam soluções mais inovadoras para seus produtos e podem contar com estes incentivos. “De certa forma toda a cadeia que atua com Internet das Coisas se beneficia e a automação residencial aos poucos tem incorporado estas tendencias também”, destaca o engenheiro. 

Tecnologias mais buscadas

As tecnologias mais solicitadas estão ligadas a aspectos de segurança, conforto e lazer, segundo Muratori. “Nos últimos anos, em função da massiva adoção de home office, a busca por redes de dados mais confiáveis e robustas tornou possível o uso de produtos de casa inteligente que antes precisavam de uma infraestrutura mais complexa. Alguns exemplos são as fechaduras digitais, câmeras e controles de iluminação e similares”, explica o engenheiro.

Desafios do setor de automação 

Na opinião de Muratori, existem dois principais desafios: “O primeiro é esclarecer ainda mais os potenciais clientes (moradores) sobre a grande gama de benefícios que é possível usufruir com a instalação destes sistemas. Em segundo lugar, capacitar e certificar mais profissionais para que as novas empresas que surgirem no mercado possam atender a demanda com qualidade e presteza”. 

Fonte
José Roberto Muratori é engenheiro e gestor do Projeto Conectar e do Instituto da Automação.  

Contato:
consultoria@larinteligente.com.br

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP

15 de março de 2023

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