Por qualidade de vida, novo engenheiro quer empreender

28 de julho de 2016

Por qualidade de vida, novo engenheiro quer empreender

Por qualidade de vida, novo engenheiro quer empreender 800 533 Cimento Itambé

Pesquisa em 16 países revela que conceitos como startups, compartilhamento de ideias e bem social formam novo perfil dos profissionais

Por: Altair Santos

Pesquisa global com novos engenheiros de 16 países, incluindo o Brasil, mostra que a geração de 18 anos a 34 anos está mais disposta a empreender do que a buscar empregos convencionais dentro do setor. Boa parte dos entrevistados pensa em atuar em startups, trabalhando com inovações em suas áreas, seja qual for o ramo da engenharia. Eles buscam empreender em pesquisa e colocar no mercado produtos que ajudem a transformar o ambiente em que vivem. Além disso, não abrem mão da qualidade de vida quando o assunto é conciliar trabalho com vida pessoal.

Pesquisa revela vocação de novos engenheiros em empreender

Pesquisa revela vocação de novos engenheiros em empreender

Chamada de “Sage’s Walk With Me”, a pesquisa foi encomendada pela britânica Sage, que atua mundialmente no segmento de contabilidade integrada, controle de folha de pagamento e recursos humanos. No levantamento, foram detectados cinco perfis de novos engenheiros-empreendedores, assim divididos:

• Planejadores
Extremamente metódicos na forma de trabalhar gostam de planejar cuidadosamente todos os passos para o sucesso. São ambiciosos, nunca tomam nada pelo valor da aparência e costumam ser questionadores.
• Técnicos
Amam seus trabalhos e não suportam a ideia de ficar sem nada para fazer. Confiam no poder e na eficiência da tecnologia para estar sempre um passo à frente da concorrência. Acreditam em sua capacidade de manter e de conquistar novos clientes.
• Exploradores instintivos
Amam o desconhecido e adoram explorar novos territórios. Confiam em seus instintos e nas “armas” que possuem. Valorizam a imagem moderna que transparecem, assim como o legado que esperam deixar.
• Realistas
Engenhosos, mas costumam atrelar o sucesso dos negócios à tecnologia e não a eles mesmos. Alternam a tomada de decisões entre se deixar levar pelo instinto e por assumir abordagens mais técnicas.
• Caçadores de emoção
Como se entediam facilmente, estão sempre em busca do próximo desafio e não se importam com as aparências. Trabalham melhor na companhia de outras pessoas e acreditam que a ideia de causar um “impacto social” é superestimada.

Foram ouvidos 7.400 engenheiros com vocação para o empreendedorismo. Uma das principais tendências mostradas pelo estudo é o desejo de fazer a diferença. Proporcionar um “bem social” é especialmente importante para os entrevistados no Brasil (81%) e na África do Sul (80%). Para os pesquisados na Suíça (24%), Austrália (20%) e França (19%), a felicidade dos empregados é um fator de motivação, enquanto 34% dizem que começaram um negócio no intuito de serem donos de seus próprios destinos.

Futuros líderes empresariais
Abrir mais de um negócio próprio é o desejo de 62% dos entrevistados. Desse total, 52% dizem que devem empreender mais vezes, pois têm muitas ideias que querem compartilhar. “O Brasil se destaca nesse quesito. Por aqui, os jovens estão descobrindo o empreendedorismo cada vez mais cedo e 72% dos entrevistados declararam que já têm planos de serem donos de pelo menos duas empresas. Eles anseiam em poder transformar suas ideias em realidade, e em serem seus próprios chefes”, diz Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage no Brasil.

Foram entrevistados profissionais em início de carreira nos seguintes países: Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Cingapura, Espanha, Portugal, França, Suíça, Austrália, Bélgica, Nigéria, Polônia, Alemanha, Canadá, Inglaterra e País de Gales. Segundo Stephen Kelly, CEO da Sage, o objetivo da pesquisa é procurar entender como pensa a futura geração de líderes empresariais. “Os dados coletados são importantes para quem quer fazer negócios com esses jovens empreendedores, comprar deles, contratá-los ou criar políticas para ajudá-los a crescer”, afirma.

No levantamento, as respostas que obtiveram os maiores percentuais foram:
•61% dos 7.400 entrevistados globalmente disseram que podem sacrificar o lucro da empresa para se manter fiéis aos próprios valores. Essa realidade é ainda maior entre os ouvidos na África do Sul, onde 78% concordaram com a pergunta estimulada. Nos Estados Unidos, a pergunta foi opção de 70% dos entrevistados e em Cingapura de 72% dos entrevistados.
•66% dos 7.400 entrevistados globalmente marcaram que a vida pessoal vem antes do trabalho. A afirmação é ainda mais relevante para entrevistados da Espanha, onde 79% concordaram com a pergunta estimulada. Em Portugal, a pergunta foi opção de 75% dos entrevistados e na França de 65% dos entrevistados.
•Entre os 7.400 entrevistados globalmente, um em cada três (34%) é movido pelo desejo de ser dono do seu próprio destino, à frente do anseio em ganhar dinheiro (21%).

Acesse o conteúdo completo da pesquisa (em inglês).

Entrevistados
Stephen Kelly, CEO da Sage Global e Jorge Santos Carneiro, presidente da Sage no Brasil
Contatos
imprensa@sage.com.br
www.sage.com

Crédito Foto: Divulgação

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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