Dez estados se tornam parceiros do Casa Verde e Amarela
Acordo amplia subsídios às famílias com renda até 4 mil reais; prestações também terão juros menores
Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Roraima, Bahia, Ceará, Pernambuco e Alagoas selaram acordo com o ministério do Desenvolvimento Regional para atuar em conjunto no programa habitacional Casa Verde e Amarela. A parceria define que os governos estaduais podem entrar com contrapartidas financeiras de 20% do valor dos projetos, ou ceder terrenos, para elevar os subsídios concedidos às famílias com renda até 4 mil reais por mês (grupos 1 e 2 do programa).
O acordo permite que o valor médio dos subsídios saia do patamar de 23 mil reais para até 47,5 mil reais. Ele também vai possibilitar que algumas famílias não necessitem dar entrada para a aquisição da casa própria, arcando apenas com as mensalidades. No Paraná, por exemplo, segundo o diretor-presidente da companhia de habitação do estado (Cohapar), Jorge Lange, o acordo possibilitará a construção de até 30 mil novas casas. “É um importante avanço para o setor habitacional”, diz.
Por conta do aumento dos custos dos materiais de construção, o governo federal também ampliou o teto dos financiamentos com recursos do FGTS, dentro do Casa Verde e Amarela. Em municípios de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor aumentou de 140 mil reais para 154 mil reais; de 50 mil a 100 mil habitantes, de 140 mil reais para R$ 161,1 mil reais; de 100 mil a 250 mil habitantes, de 170 mil reais para 187 mil reais; acima de 250 mil habitantes, de 190 mil reais para 209 mil reais, e nas capitais, de 215 mil para 236,5 mil reais.
Caixa Econômica também baixou juros para mutuários vinculados ao SBPE
A maior parte dos recursos que financiam o Casa Verde e Amarela vêm do FGTS. Por isso, o conselho curador do fundo aprovou mudanças nas regras de financiamento imobiliário para o programa habitacional. No caso dos mutuários inclusos no grupo 1 (renda até 2 mil reais por mês) eles pagarão 4,75% de taxa de juros, se residirem nas regiões norte ou nordeste do país, e 5% caso morem nas regiões centro-oeste, sudeste ou sul. “Antes, as taxas de juros dependiam do tipo de imóvel que a família ia adquirir. Agora, isso deixa de ser um critério e todas as famílias do grupo 1 terão taxas iguais”, afirma o conselheiro Daniel de Oliveira Duarte Ferreira.
Além das mudanças para estimular o Casa Verde e Amarela, a Caixa Econômica Federal também fez alterações na modalidade crédito Poupança Caixa, e que passa a vigorar desde 4 de outubro. O banco diminuiu os percentuais de 3,35% ao ano para 2,95% ao ano. Com isso, o crédito Poupança Caixa passa a ser o seguinte: 2,95% a.a + rendimento da poupança. Variável, o rendimento da poupança atualmente corresponde a 70% da Taxa Selic – a taxa básica de juros, que está em 6,25%.
Os tomadores desse modelo de financiamento imobiliário são os que recorrem ao SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) para adquirir a casa própria. Além da modalidade Poupança Caixa, o banco oferece outras 3 modalidades para quem não se enquadra no Casa Verde e Amarela: TR, IPCA e Fixa, que se mantêm com as mesmas taxas de juros. Atualmente, a carteira de crédito habitacional da Caixa soma um volume R$ 534,6 bilhões, com 5,8 milhões de contratos, o que representa 67,3% de todo o financiamento imobiliário concedido no país.
Entrevistado
Ministério do Desenvolvimento Regional e Caixa Econômica Federal (via assessorias de imprensa)
Contatos
imprensa@mdr.gov.br
imprensa@caixa.gov.br
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
Cadastre-se no Massa Cinzenta e fique por dentro do mundo da construção civil.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Massa Cinzenta
Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.
15/05/2024
MASP realiza o maior projeto de restauro desde a sua inauguração
MASP passa por obras de restauro em suas estruturas. Crédito: Assessoria de Imprensa / MASP Quem passa pela Avenida Paulista vem notando uma diferença significativa na…
31/10/2024
Upcycling na construção civil: preservação da memória histórica e sustentabilidade
A construção civil tem adotado novas práticas para acompanhar tendências de sustentabilidade e consumo consciente. Entre os conceitos que ganharam força nos últimos anos,…
31/10/2024
Concreto de alto desempenho ajuda a aumentar a durabilidade de pontes
Entre os dias 22 e 25 de outubro, ocorreu o 65º Congresso Brasileiro do Concreto em Maceió (AL). O evento deste ano teve como tema “Inovações Tecnológicas nas Construções de…
31/10/2024
CBIC revisa pela segunda vez consecutiva crescimento da construção civil para 3,5% em 2024
Pela segunda vez consecutiva, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revisou a projeção de crescimento do setor da construção civil, elevando a expectativa de 3%…
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.
Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS
Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32
Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40
Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI
O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.