Atraso na infraestrutura do Brasil intriga o mundo

Relatório do Banco Mundial aponta os porquês de o país não conseguir impulsionar seu desenvolvimento em ritmo semelhante ao do século 20

Relatório do Banco Mundial aponta os porquês de o país não conseguir impulsionar seu desenvolvimento em ritmo semelhante ao do século 20

Mesa de debates do seminário promovido pela FGV para repercutir o relatório do Banco Mundial e debater a infraestrutura brasileira
Mesa de debates do seminário promovido pela FGV para repercutir o relatório do Banco Mundial e debater a infraestrutura brasileira

O Banco Mundial publicou recentemente o documento “Back to Planning: How to Close Brazil’s Infrastructure Gap in Times of Austerity” (De volta ao planejamento: como preencher uma lacuna de infraestrutura no Brasil em tempos de austeridade). O estudo faz questionamentos sobre as razões do país não conseguir modernizar sua infraestrutura, apesar de despender grandes volumes de recursos. O principal argumento do relatório é que o Brasil precisa melhorar sua capacidade de planejar. “A falta de um plano que ataque os principais problemas do país é uma das razões pelas quais os sucessivos programas governamentais não resultam em soluções concretas”, diz o documento do Banco Mundial.

O relatório levou a Escola Brasileira de Economia e Finanças, vinculada à Fundação Getúlio Vargas, a promover o seminário “Modernização da Infraestrutura Brasileira”. O evento foi concluído com uma conferência de Mansueto Almeida, secretário de acompanhamento econômico do ministério da Fazenda, que reconheceu que a modernização da infraestrutura do país é pré-condição para o crescimento sustentável da economia. No entanto, o representante do governo alertou que o ponto de inflexão para o Brasil conseguir retomar sua capacidade de investimento, e também atrair investimentos internacionais em infraestrutura, passa pela aprovação da reforma da Previdência.

No passado, outra realidade 

Segundo o Banco Mundial, o país pode estar perto de destravar um de seus principais gargalos. Tanto é, que faz uma análise otimista na conclusão de seu documento. “O Brasil está em excelente posição para atrair financiamento comercial para sua infraestrutura. Com mais atenção ao planejamento e governança do setor, as perdas podem ser reduzidas e os recursos efetivos disponíveis para a infraestrutura podem ser dobrados rapidamente. Isso, por sua vez, ajudaria a impulsionar o crescimento e melhorar a qualidade dos serviços públicos, sem a necessidade de muito dinheiro público adicional”, avalia. O relatório cita que infraestrutura em transporte e saneamento básico são setores que mais podem atrair investimento no curto prazo.

O Banco Mundial também faz um comparativo entre o presente do país e seu passado, revelando que o Brasil já foi um dos maiores investidores em infraestrutura do mundo. “O Brasil nem sempre foi um país que investiu pouco em infraestrutura. Entre as décadas de 1920 e 1980, as taxas de investimento em infraestrutura excederam 5% do PIB. Estes foram anos em que os rendimentos per capita do país cresceram cerca de 4% ao ano. O Brasil explorou seu vasto território interior, mudou a capital do Rio de Janeiro para Brasília e investiu fortemente em geração de energia e telecomunicações. Ao mesmo tempo, sofreu um rápido processo de urbanização”, relata o documento.

Veja a íntegra do relatório
“Back to Planning: How to Close Brazil’s Infrastructure Gap in Times of Austerity”
(De volta ao planejamento: como preencher uma lacuna de infraestrutura no Brasil em tempos de austeridade)

Veja vídeo do seminário “Modernização da Infraestrutura Brasileira”

Parte 1

Parte 2


Entrevistado
Reportagem com base no relatório do Banco Mundial e do seminário “Modernização da Infraestrutura Brasileira”, da FGV
(via assessoria de imprensa) 

Contato: speakersbureau@worldbank.org

Crédito Foto: EPGE/FGV-RJ

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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