Curitiba quer incluir 20 mil moradias no pacote de habitação

16 de março de 2009

Curitiba quer incluir 20 mil moradias no pacote de habitação

Curitiba quer incluir 20 mil moradias no pacote de habitação 150 150 Cimento Itambé

Prefeitura tenta receber dinheiro do governo federal. Projeto do Palácio do Planalto é construir 1 milhão de casas no país

O prefeito de Curitiba, Beto Richa, reuniu-se dia 9 de março com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para discutir a participação da cidade no programa habitacional que será lançado em breve pelo governo federal. A reunião, no Palácio do Planalto, em Brasília, teve a participação de prefeitos de outras capitais e dos ministros Guido Mantega, da Fazenda, e Márcio Fortes, das Cidades. “Curitiba tem se destacado na execução dos programas habitacionais, por isso a nossa expectativa é de incluir 20 mil casas e apartamentos no novo programa, para serem construídos nos próximos dois anos”, disse Richa.

O pacote habitacional que será anunciado pelo governo federal será um reforço ao plano de gestão municipal, que prevê o atendimento a 40 mil famílias em quatro anos. “Há uma sintonia entre as duas esferas de governo, que veem a habitação como uma política social de amplo alcance e um forte indutor das economias locais”, disse Richa.

Conforme o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Mounir Chaowiche, que acompanhou o prefeito a Brasília, para construir as 20 mil unidades, a Prefeitura deverá se valer da experiência dos últimos quatro anos, quando o programa habitacional do município teve um grande impulso, com o atendimento a 30 mil famílias.

Os mecanismos para financiamento das novas unidades serão duas linhas de recursos com as quais a Cohab já trabalha – os programas de Arrendamento Residencial (PAR) e Imóvel na Planta. Atualmente, estão em construção na cidade 1.082 apartamentos do PAR e mais 577 do Imóvel na Planta.

Para construir as 20 mil novas unidades seriam necessários recursos da ordem de R$ 760 milhões, considerando-se o valor unitário médio de R$ 38 mil. “O município irá participar da composição deste valor, com as contrapartidas necessárias aos contratos de financiamento”, disse Chaowiche.

Outra condição colocada pelo governo federal para liberação de recursos, a redução dos tributos municipais para baratear o custo das unidades, já é cumprida parcialmente pela Prefeitura de Curitiba, que libera as empresas que participam do PAR (Programa de Arrendamento Residencial), do pagamento do ITBI (Imposto de Transmissão sobre Bens Imóveis) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Ubano). O governo federal quer que também seja adotada a desoneração do ISS (Imposto sobre Serviços), medida para a qual o prefeito solicitou estudos à Secretaria de Finanças.

Fonte: SMCS

Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Tempestade Comunicação.

16 de março de 2009

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