Weber Saint-Gobain é pioneira em gestão do fornecedor
No Brasil, empresa inova ao aplicar sistema de aperfeiçoamento de qualidade dentro da cadeia produtiva da construção civil
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Por: Altair Santos
Fora do Brasil, a gestão de fornecedores é uma prática considerada essencial para a sustentabilidade das empresas. Há corporações, principalmente as ligadas aos setores automobilístico e alimentício, que a praticam há mais de uma década. No país, é mais recente. Trazido pelas multinacionais instaladas em território nacional, o sistema começou a se difundir há cerca de cinco anos. Entre as primeiras a implantá-lo, estão a Wall Mart – maior empresa do mundo em volume de negócios e faturamento – e a Unilever. No setor da construção civil, a francesa Weber Saint-Gobain é pioneira no Brasil. “Implantamos a metodologia faz quatro anos e foi uma quebra de paradigmas dentro do setor”, afirma Fernando Eduardo de Souza, engenheiro de desenvolvimento da Weber Saint-Gobain.
Na Weber Saint-Gobain Brasil, a gestão de fornecedor é denominada de Engenharia de Qualidade do Fornecedor (EQF). Existe um trabalho realizado pelo departamento técnico, responsável por homologar, avaliar e monitorar os parceiros. Todas as companhias que passam a fazer parte da cadeia produtiva da multinacional francesa se submetem a esse programa. Na fase de homologação, verifica-se a capacidade de fornecimento, com base em normas técnicas e na legislação vigente nos três níveis (federal, estadual e municipal). A etapa de avaliação funciona como uma auditoria, em que é verificado o potencial do fornecedor em atender os padrões de qualidade do grupo Saint-Gobain.
Segundo Fernando Eduardo de Souza, há cinco níveis que classificam os fornecedores: D, C, B, A e S. “Os melhores são B, que é classificado como um bom fornecedor; A, fornecedor exemplar, e S, que passa a ser um fornecedor recomendado pela Weber Saint-Gobain”, explica. Independentemente da nota, o fornecedor da Weber Saint-Gobain é constantemente monitorado. A qualquer momento, ele pode ser submetido ao Índice de Qualidade do Fornecimento (IQF). “A metodologia ajuda a adotar medidas corretivas e preventivas. O objetivo também é diminuir eventuais não conformidades. Em 2014, as não conformidades foram reduzidas em mais de 30%”, complementa o engenheiro de desenvolvimento da Weber Saint-Gobain.
Inspeção na Cia. de Cimento Itambé
Para os fornecedores da Saint-Gobain, compartilhar a gestão é visto como uma oportunidade de melhoria. “O feedback é positivo, pois contribui também para que o fornecedor melhore seu produto. No final, é uma garantia de qualidade para o consumidor final, favorecendo toda a cadeia produtiva”, avalia Fernando Eduardo de Souza, que recentemente aplicou o EQF na fábrica da Cia. de Cimento Itambé, localizada em Balsa Nova-PR, na região metropolitana de Curitiba. A empresa é um dos fornecedores de cimento para a Weber Saint-Gobain.
Para parceiros como a Cia. de Cimento Itambé, a gestão de fornecimento da Saint-Gobain orienta-se, principalmente, pela norma técnica ABNT NBR 11578 – Cimento Portland composto. A inspeção também segue a ISO 19011, que define diretrizes para auditoria de sistemas de gestão. “Procedimentos internacionais também são levados em consideração, como american standards (definidas pela American National Standards Institute (ANSI)) e normas europeias”, conclui Fernando Eduardo de Souza.
Entrevistado
Engenheiro químico Fernando Eduardo de Souza, engenheiro de desenvolvimento da Weber Saint-Gobain.
Contato: fernando-eduardo.souza@saint-gobain.com
Crédito Foto: Divulgação/Saint-Gobain
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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