Paris 2024 quer ser a olimpíada neutra em emissão de CO₂
Com orçamento de 6,2 bilhões de euros, cidade promete construir apenas duas estruturas permanentes
Se Tóquio construiu apenas 8 estruturas esportivas para receber os jogos olímpicos, Paris, que sediará o evento em 2024, assegura que apenas duas construções permanentes serão erguidas: a vila olímpica e o centro aquático. As obras serão na cidade de Saint-Denis, na região metropolitana da capital francesa. É onde está localizado também o Stade de France, que sediou jogos da Copa do Mundo de 1998, e que será usado como estádio olímpico.
Segundo o comitê olímpico francês, 95% das demais estruturas, como ginásios e arenas, ou serão revitalizadas ou construídas temporariamente para os jogos nos arredores do Campo de Marte e da Torre Eiffel. Por isso, Paris promete fazer os jogos mais baratos dos últimos 40 anos. Do orçamento de 6,2 bilhões de euros, 1,5 bilhão de euros será desembolsado pelo governo francês e pela prefeitura de Paris. O restante dos recursos virá da iniciativa privada e do fundo olímpico do COI (Comitê Olímpico Internacional).
A capital francesa também quer ser a primeira a promover uma olímpiada com emissão zero de CO₂. O planejamento prevê que nenhuma infraestrutura de mobilidade para veículos motorizados será construída. No lugar, haverá calçadas e ciclovias conectando as estruturas esportivas. A promessa da prefeitura da capital francesa é duplicar a quilometragem de vias exclusivas para ciclistas. Ou seja, Paris sairá de 700 quilômetros para 1.400 quilômetros em 2024.
Uma das faixas exclusivas para pedestres e bicicletas será construída no meio da Champs-Élysées, reduzindo em 2/3 o fluxo de veículos motorizados na famosa avenida parisiense. Aliás, a mudança de prioridades na mobilidade urbana da cidade começou quando a pandemia de COVID-19 atingiu seu auge na França, em maio de 2020. Ao longo do lockdown, a prefeitura de Paris fechou ruas ou reduziu o espaço de circulação de automóveis para permitir maior trânsito de pessoas a pé e ciclistas.
Pandemia e escassez de recursos adiaram linhas de metrô e construção do VLT olímpico
Segundo a prefeitura da cidade, o desenho urbano da Paris 2024 já está delineado, o que vai requerer baixíssimo volume de obras para definir o programa de mobilidade para os jogos olímpicos. O que tiver que sair do papel terá que seguir o padrão que já prevalece na capital francesa: calçadas construídas com artefatos de cimento e ciclovias com pavimento de concreto – ambas no nível das vias, o que no Brasil são chamadas de vias do futuro.
Todo o esforço de Paris em promover jogos olímpicos que alcancem a emissão zero de CO₂ causou a revisão de obras de infraestrutura planejadas para 2024, mas que dificilmente ficariam prontas antes dos jogos olímpicos. Três linhas de metrô que conectariam completamente Saint-Denis e outras cidades do entorno à capital francesa foram adiadas para depois do evento esportivo. Também havia o projeto de construir uma linha olímpica de VLT (veículo leve sobre trilhos) para facilitar o transporte dos turistas, mas a obra dificilmente sairá do papel. Por dois motivos: a pandemia atrasou o cronograma e os recursos ficaram escassos. A saída será apostar em calçadas e ciclovias.
Essa será a 3ª vez que Paris vai receber os jogos olímpicos. A cidade sediou o evento em 1900 e em 1924.
Entrevistado
Comitê olímpico Paris 2024 (via assessoria de imprensa)
Contato
media@paris2024.org
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
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