Parcerias tornaram-se um bom negócio para construtoras

1 de julho de 2008

Parcerias tornaram-se um bom negócio para construtoras

Parcerias tornaram-se um bom negócio para construtoras 150 150 Cimento Itambé

Joint venture entre Thá e Rossi é um exemplo que vem dando certo

Com a expansão da construção civil nos últimos anos, a concorrência entre as construtoras tem aumentado. Porém, uma estratégia que vem sendo adotada por empresas de todo o país para aproveitar este bom momento e conquistar espaço no mercado é a da parceria.

Esta é uma tendência nacional e que está demonstrando ser uma forma eficaz e viável para as incorporadoras, que obtiveram forte capitalização nos últimos anos, poderem ampliar a atuação em outras regiões potenciais e crescerem de forma continuada.

Em Curitiba destaque para a joint venture firmada entre o Grupo Thá, um dos líderes do setor na região, e a Rossi Residencial, um dos maiores incorporadores do país.

A parceria entre a Thá e a Rossi teve início em 2005 em função do projeto North York. De acordo com Sandro Westphal, diretor financeiro do Grupo Thá, a parceria iniciou de maneira ocasional. “A iniciativa partiu da Rossi, mas com o propósito específico de viabilizarmos um empreendimento. Este contato original evoluiu e, em 2006, estabelecemos a parceria através da estrutura de joint venture operacional, ou seja, projeto a projeto”. Na ocasião foi estabelecido um M.O.U (memorandum de entendimentos) no qual ficou definido o escopo de atividade e a área de atuação que inclui os estados de Paraná e Santa Catarina.

Unindo forças e principalmente experiências, o acordo entre Thá e Rossi resultou na realização de seis novos projetos residenciais em diferentes segmentos de renda. Na parceria, as características de cada Grupo são mantidas, ou seja, tanto a Thá quanto a Rossi são incorporadoras, ou seja, ambas prospectam terrenos, concebem produtos e desenvolvem empreendimentos. A Thá, observadas suas unidades de negócio, também alia a possibilidade de construção – através de sua unidade de engenharia, e vendas através de sua unidade imobiliária.

Sandro Westphal explica que a principal vantagem da parceria é que ela alia as características e expertise da Thá, que sempre atuou com o segmento de classe A e AB, com a experiência da Rossi, que sempre se destacou em produtos direcionados às classes AB, B e C. “Vale salientar que o crescimento orgânico, e via incorporadoras regionais, acelerou o entendimento/percepção da cultura local de cada região restringindo os riscos potenciais de entrada em um novo mercado” revela.

Para o diretor do Grupo Thá, o consumidor também é beneficiado. Segundo ele o consumidor tem “a garantia de adquirir empreendimentos/imóveis com a grife Thá e Rossi, que são sinônimos de alta qualidade, reconhecimento e possuem alto valor de revenda”. Ele complementa ainda que “as obras são exaustivamente estudadas pelas incorporadoras Thá e Rossi quando da concepção do imóvel. Além disso, há melhores condições de mercado para aquisição (financiamento) e a certeza de obra com qualidade que somente o histórico de realizações destas incorporadoras pode garantir”.

Para Thá e Rossi, estes dois anos de joint venture se transformaram em uma enriquecedora troca de experiências. “Esta sinergia é possível pelo envolvimento de seus principais gestores e pelo objetivo comum de desenvolver produtos inovadores e soluções criativas, seja no âmbito financeiro ou técnico” avalia Sandro Westphal. Para obter resultados positivos com uma parceria deste nível, segundo ele, é necessário ter objetivos comuns, expertise e comprometimento a médio prazo.

No Paraná outras parcerias estão sendo realizadas. Além de Thá e Rossi, a Gafisa e a Abyara firmaram parceria com a Dimensão; a Cyrela, com a Goldstein/Dória; além de PDG Realty, com parceria com a LN, MRV e Tecnisa.

Referência:
Créditos: Caroline Veiga

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