Outsourcing melhora estratégia das empresas
Área de Tecnologia da Informação das construtoras está entre as que mais têm se beneficiado deste modelo de gestão de parceria.
Área de Tecnologia da Informação das construtoras está entre as que mais têm se beneficiado deste modelo de gestão de parceria
Por: Altair Lopes
Voltadas para suas expertises, e em busca de performance operacional e aumento da produtividade, as empresas têm confiado cada vez mais em gestões de parcerias. O outsourcing, como também é conhecido esse modelo de administração, em resumo é transferir para terceirizados custos de áreas que não são prioridade para as companhias. “É o que se chama hoje de business pro outsourcing. Setores como TI (Tecnologia da Informação) e RH (Recursos Humanos) têm se valido muito destes serviços, principalmente no mercado financeiro. Mas eles começam a entrar com força em outros segmentos, como a construção civil”, afirma o analista de mercado Bruno Pagotto Tasco.
Tem sido uma prática cada vez mais comum entre construtoras adotar o outsourcing para equipamentos dos canteiros de obras e para a TI dos departamentos de engenharia. “Muitas empresas têm fechado pacotes que fornecem, além de notebooks, tablets e smartphones para os engenheiros, um serviço de acesso a informações através do que hoje se convencionou chamar de nuvem (cloud computing)”, destaca Bruno Pagotto Tasco. Empresas que têm experimentado essa gestão de parceria contabilizam redução de custo com Tecnologia de Informação de até 30%. “Sem contar que as empresas ganham muito em mobilidade, principalmente se o canteiro de obras não estiver em áreas urbanas”, completa o analista de mercado.
A maturidade que o mercado de outsourcing atingiu no Brasil é que tem atraído clientes diversificados a esse modelo de gestão de parceria. “Antes havia o medo de que a empresa perdesse o controle da informação. Mas o nível dos serviços evoluíram bastante e hoje dispõem de elevados níveis de segurança. A ponto de o mercado financeiro ser um dos principais clientes de outsourcing“, diz Bruno Pagotto Tasco, que completa: “Boa parte dos outsourcings que atuam em grandes corporações têm certificações de mercado, profissionais extremamente capacitados e com expertise para atuar nos setores terceirizados.”
O dilema de algumas empresas é definir quando optar pelo outsourcing. A estratégia é detectar quais setores da companhia são competitivos e quais criam gargalos para a expertise da empresa. São esses os mais propensos a gestões de parceria. Feito o diagnóstico, a missão da corporação é selecionar o fornecedor, definir o processo de transição e aferir o desempenho da terceirização. Entre as vantagens de um outsourcing bem feito estão:
– Redução de custos
– Foco nas áreas prioritárias da empresa
– Acesso a novas tecnologias
– Competitividade
Quanto aos riscos a que as empresas estão expostas, destacam-se:
– Perda de confidencialidade
– Conflito de interesse
– Diminuição do nível da satisfação do cliente
– Desalinhamento com a estratégia e a cultura da empresa
Entrevistado
Bruno Pagotto Tasco, analista de mercado da Frost&Sulivan, multinacional especializada em consultoria e inteligência de mercado
Currículo
Bruno Pagotto Tasco é graduado em administração pela Fundação Escola de Comércio Alvarez Penteado, em São Paulo
Contato: bruno.tasco@frost.com
Créditos foto: Divulgação
Jornalista responsável: Altair Lopes – MTB 2330
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