Mercado livre de energia ganha espaço na construção civil e abre caminho para economia e sustentabilidade
Itambé Energética atende consumidores livres no mercado, oferecendo energia elétrica, bem como serviços e suporte técnico.
Imagine poder escolher de quem comprar a energia elétrica de um empreendimento e ainda pagar menos por isso, com a possibilidade de utilizar exclusivamente fontes renováveis. Essa realidade, que até pouco tempo parecia distante, já é comum em diversos setores da economia e agora chega com força também à construção civil, impulsionando obras mais sustentáveis e competitivas.
O que é o mercado livre de energia
No modelo tradicional, chamado mercado cativo, o consumidor depende exclusivamente da distribuidora local, responsável por transmitir e repassar a energia adquirida, com tarifas reguladas pela agência nacional. Já no mercado livre, ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), há a desintegração dessas funções: o consumidor pode negociar diretamente com o gerador de energia, definindo volume, preço e origem, muitas vezes de fontes renováveis. Essa flexibilidade permite ganhos financeiros expressivos, podendo chegar a mais de 30% de economia, além de contribuir para a agenda ESG de grandes corporações.
Nesse cenário, as construtoras começam a se beneficiar desse modelo. Para José Luiz Esteves, gestor executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade da MRV&CO, a abertura do mercado acelera oportunidades. “Hoje já utilizamos energias renováveis em canteiros e obras de infraestrutura. Com a ampliação para o varejo, será mais fácil negociar ofertas e tornar os projetos ainda mais competitivos”, afirma.
A MRV&CO, por exemplo, aposta em geração distribuída renovável. “Temos duas usinas solares próprias, em Uberaba (MG) e Lapão (BA), que já suprem obras nesses estados. Nos demais, negociamos contratos de fornecimento de energia com empresas do mercado”, explica Esteves.

Crédito: Envato
A visão da indústria do cimento
Entre os setores que mais migram para o ACL, destacam-se as indústrias de grande porte. Segundo o engenheiro Dionísio Veiga Neto, gerente de Engenharia Elétrica, Automação e Energia da Cia. de Cimento Itambé, a tendência é irreversível. “O mercado livre começou a atrair novos consumidores em ritmo mais veloz, sobretudo aqueles com demanda inferior a 500 kW. Só em junho de 2025, o país já somava 77 mil unidades consumidoras livres, 57,7% a mais do que no mesmo período do ano anterior”, relata.
A economia na conta de luz é o principal atrativo. “Ao sair do mercado cativo, a redução no gasto com energia varia de 20% a mais de 30%, dependendo do perfil de consumo. É um ganho imediato e consistente”, destaca o engenheiro.
Itambé Energética: experiência de 25 anos
A Cimento Itambé é consumidora livre há mais de duas décadas e hoje utiliza essa expertise para apoiar outras empresas na migração. A Itambé Energética, pertencente ao mesmo grupo, atende não somente a Cimento Itambé, mas também consumidores livres no mercado, oferecendo além da energia elétrica, serviços e suporte técnico ao consumidor.
“Estamos aptos a oferecer suporte técnico, estudos de economia e acompanhar todo o processo de migração até a efetivação final. Para muitos consumidores, não há necessidade de investimento, desde que a entrada de energia esteja adequada às normas da distribuidora”, explica Dionísio. Esse know-how é estratégico para o setor da construção, já que muitas incorporadoras e construtoras buscam reduzir custos sem comprometer cronogramas.
Um caminho sem volta para a competitividade
O mercado livre de energia deixou de ser promessa para se tornar um dos pilares da competitividade empresarial no Brasil. Ao combinar redução de custos, previsibilidade de consumo e acesso a fontes renováveis, ele se apresenta como solução estratégica para a construção civil e para a indústria como um todo.
Para Esteves, trata-se de um diferencial que impacta diretamente o futuro das obras. “As construtoras que souberem utilizar energia limpa e mais barata terão vantagem tanto em custos quanto em reputação perante investidores e clientes”, resume.
Já para Dionísio, da Itambé, o recado é direto. “O ACL não é mais futuro, é presente. Quem não se preparar para migrar ficará em desvantagem”.
No cenário atual, o mercado livre de energia não é apenas uma opção, mas um caminho inevitável para empresas que desejam unir economia, sustentabilidade e inovação em seus projetos.
Entrevistados
Dionisio Veiga Neto é graduado em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia de Joinville (UDESC) e em Administração de Empresas pela Universidade de Joinville (Univille), pós-graduado e MBA nas áreas de Engenharia de Manutenção, Gestão Empresarial e Gestão de Negócios. Especialista na área de Gestão de Energia e Operações no Mercado livre das empresas do mesmo Grupo da Itambé e gerente de Engenharia Elétrica – Manutenção, Automação e Energia da Cia. de Cimento Itambé e Itambé Energética.
José Luiz Esteves da Fonseca é gestor executivo de Relações Institucionais e Sustentabilidade da MRV&CO.
Contatos
dionisio@cimentoitambe.com.br
Jornalista responsável
Ana Carvalho
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