Estudo mostra que otimismo voltou à construção civil

Segundo dados da ABRAMAT, desde 2012 a confiança dos empresários do setor no país não era tão animadora

As recentes edições do Termômetro da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) sinalizam que o otimismo voltou ao setor da construção civil. O indicador é medido mensalmente e capta o ânimo dos empresários com a economia do país. Desde outubro, os dados coletados mostram confiança crescente. Na mais recente edição, de 30 de novembro de 2018, o estudo aponta que 45% das empresas estão confiantes sobre as ações do governo federal para o setor da construção civil nos próximos 12 meses. Esse percentual não era alcançado desde abril de 2012.

Segundo o presidente da ABRAMAT, Rodrigo Navarro, as expectativas em torno do novo governo alimentam o otimismo. “Historicamente, o Termômetro da ABRAMAT só apontou este nível de otimismo em abril de 2012, com indicativos de 66%, e em setembro do mesmo ano, com 58%. Estas ocasiões foram impulsionadas por medidas como o lançamento de obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida. Agora, a expectativa de estabilidade econômica e de medidas para a retomada do crescimento alavancam a confiança e o otimismo na indústria de materiais de construção”, afirma.

A confiança não se reflete apenas na expectativa de venda, mas de investimento. A recente pesquisa mostra que 73% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses. As prioridades são modernização de equipamentos e aumento da capacidade de produção. Das empresas consultadas, apenas 5% se posicionaram com pessimismo sobre 2019. Para consolidar as previsões positivas, a ABRAMAT encomendou outro estudo à Fundação Getulio Vargas (FGV), a fim de medir se o clima de otimismo é de curto, médio ou longo prazo. De acordo com Navarro, o setor vive um momento de “otimismo consciente”.

FGV traça quatro cenários para a construção civil de 2019 a 2022

Pela projeção da FGV, a produção de materiais de construção deverá ter crescimento anual médio em torno de 5%, entre 2019 e 2022. Para chegar a esse percentual, o levantamento traçou quatro cenários:

  • “Tempestade perfeita”
  • “Aos trancos e barrancos”
  • “Superando obstáculos”
  • “Os limites do possível”

Sempre levando em conta o período dos próximos quatro anos, o cenário menos otimista estima 0% de crescimento para o PIB do país, -0,5% para a construção, 0,5% para o varejo de materiais e -2,6% para a indústria de materiais, ou seja, o setor encolheria -2,6% no período.

Já o cenário “Aos trancos e barrancos” prevê crescimento médio de 1% do PIB, de 0,5% para a construção, de 0,75% para o varejo de materiais e de 0,6% para a indústria de materiais, com crescimento geral do setor de 1,85% ao ano. Na projeção “Superando obstáculos”, as variáveis anuais consideradas são: PIB nacional de 2%, crescimento da construção de 1%, varejo de materiais com expansão de 2% e indústria de materiais com alta de 1,5% (4,5% no geral). Para “Os limites do possível”, o PIB cresceria 3% em média; a construção 2%, o varejo de materiais 3% e a indústria de materiais 2,5%.

Esse último cenário, que para a FGV e a ABRAMAT é o mais provável de se materializar, permitiria que a construção civil voltasse a crescer 7,5% em um ou dois anos do próximo quadriênio. Por isso, a expectativa de que a cadeia produtiva do setor cresça, em média, 5% de 2019 a 2022. Já para 2018, a ABRAMAT mantém a estimativa de que o ano feche com crescimento de 1,5% para a indústria da construção, interrompendo três quedas anuais consecutivas (2015, 2016 e 2017).

Entrevistado
ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção)
(via assessoria de imprensa)

Contato: abramat@abramat.org.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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