Senai terá R$ 1,5 bi para capacitar construção civil

Programa será financiado pelo BNDES e envolve ampliação e modernização de laboratórios,além de unidades móveis para formar profissionais.

Programa será financiado pelo BNDES e envolve ampliação e modernização de laboratórios, além de unidades móveis para formar profissionais

Por: Altair Santos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestará R$ 1,5 bilhão ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para a implantação, ampliação e modernização de 23 institutos de inovação e 65 institutos de tecnologia. O dinheiro também atenderá a rede de escolas e financiará unidades móveis do Senai. A capacitação de mão de obra para a construção civil será a prioridade do programa.

Unidade móvel do Senai, em Santa Catarina: prioridade é qualificar a mão de obra.

Santa Catarina é um dos primeiros estados beneficiados pelos recursos liberados pelo BNDES. Quatro unidades móveis do Senai já percorrem os municípios para fornecer cursos, em parceria com prefeituras, sindicatos e empresas. Instaladas em contêineres, as unidades oferecerão qualificação e aperfeiçoamento a pedreiros, pintores, instaladores hidráulicos, eletricistas, carpinteiros de fôrma, armadores de ferragem, assentadores de cerâmica, projetistas e mestre de obras (gestores).

Cada unidade móvel tem capacidade para atender 24 alunos. A estimativa é que permaneçam de três a quatro meses em cada localidade, para prestar mais de 160 horas mensais de treinamentos. Elas poderão ser instaladas em ambientes públicos ou nos canteiros de obras. As primeiras cidades catarinenses a receberem o programa são Palhoça, Itajaí, Criciúma e Chapecó. O diretor regional do Senai no estado, Sérgio Roberto Arruda, lembra que a meta é ampliar ainda mais a capacidade de formação das unidades móveis. “O objetivo é atingir sete mil profissionais por ano”, diz.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considera que o investimento na expansão da rede Senai é fundamental para capacitar trabalhadores e agregar inovação às empresas. “Esse programa é muito importante para o país. A agenda de inovação é uma agenda de mobilização empresarial, mas é também de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de infraestrutura para a oferta de serviços técnicos e tecnológicos”, disse.

Quanto aos institutos de pesquisa e inovação tecnológica que serão instalados, ampliados e reequipados, a ideia é que eles atuem em sete áreas: produção, microeletrônica, engenharia de superfícies e fotônica, materiais e componentes, tecnologia da comunicação e da informação, tecnologias construtivas e energia.  Segundo o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, que também é diretor-geral do Senai, toda a rede de institutos deve estar pronta e em pleno funcionamento até 2014.  

O lançamento do programa ocorreu no final de 2011, no encontro batizado de Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). O objetivo é estimular as pequenas e médias empresas a desenvolverem novos produtos e aprimorarem seus métodos de produção. Em 2011, segundo pesquisa encomendada pela CNI, apenas 12% das empresas ligadas à confederação apontaram o desenvolvimento de novos produtos como objetivo principal de seus investimentos. A meta é que esse percentual suba para 20,9% em 2012.

Cada unidade é equipada para dar cursos que duram de quatro a seis meses.

Entrevistado
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
Contato:
  imprensa@cni.org.br / imprensa@sc.senai.br

Créditos foto: Divulgação / Senai

Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330


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