Preços dos imóveis residenciais voltam a acelerar em setembro

Brasília, Curitiba e Salvador tiveram aumento maior que a média nacional
1 de novembro de 2022

Preços dos imóveis residenciais voltam a acelerar em setembro

Preços dos imóveis residenciais voltam a acelerar em setembro 1024 682 Cimento Itambé
Preços dos imóveis residenciais novos em dez capitais do país subiram em média 1,36%.
Crédito: Envato

Em setembro, os preços dos imóveis residenciais novos em dez capitais do país subiram em média 1,36%, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em agosto, esse índice foi de 1,32%. Entretanto, no acumulado de 12 meses do IGMI-R/ABECIP, manteve-se a tendência de queda dos meses anteriores, passando de 15,14% em agosto para 14,68% em setembro.

De acordo com a Abecip, alguns fatores importantes colaboraram para esse otimismo, como a indicação do término do processo de aumentos na taxa de juros básica, o recuo da inflação, a retomada do nível de atividades com reflexos na recomposição da massa salarial, e a redução das pressões dos custos ligados aos insumos da produção

“Esse contexto deve assegurar a manutenção dos valores reais dos imóveis residenciais nos próximos meses, na medida em que a tendência de desaceleração nas variações nominais de seus preços parece acompanhar um arrefecimento das pressões inflacionárias de forma geral no Brasil”, informou a Abecip

Índice por capitais

Ao considerar as médias do mês de setembro, as cidades que tiveram maior crescimento foram Recife (2,20%), Salvador (2,01%) e Porto Alegre (1,85%).

No entanto, ao comparar o segundo e o terceiro semestres de 2022, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia caracterizaram-se pela desaceleração – mesmo apresentando um nível ainda superior ao da média nacional. Por outro lado, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife tiveram uma recuperação no terceiro trimestre, enquanto Brasília, Curitiba e Salvador não só aceleraram, como ficaram acima da média nacional.

Veja alguns resultados comparativos entre os dois trimestres do ano:

Queda

Na capital paulista, o resultado do terceiro trimestre foi de 15,28% – no segundo trimestre, havia sido 18,29%. A capital fluminense apresentou um aumento de 15,34% no terceiro trimestre, contra 19,68% no segundo.

No terceiro trimestre, a capital gaúcha teve crescimento de 11,71%, enquanto o segundo semestre foi de 13,40%. Em Goiânia, o crescimento no terceiro semestre foi de 15,85% e, no segundo, de 15,85%.

Recuperação

A capital mineira subiu de 9,61% no segundo trimestre para 10,94% no terceiro. Fortaleza, por sua vez, foi de 9,76% para 11,07% entre um período e outro. Recife teve uma recuperação mais lenta, indo de 7,12% para 7,90%. Todas estas cidades ficaram abaixo da média nacional, de 15,14%.

Aceleração acima da média 

Brasília, Curitiba e Salvador destacam-se ao apresentar aceleração no terceiro trimestre, colocando as variações acumuladas acima da média nacional. Na capital federal, o índice foi de 16,52% para 16,89% quando comparados os segundo e terceiro trimestres. Já em Curitiba foi de 15,92% para 16,43%. Em Salvador, o índice foi de 15,38% para 15,72%. 

Fontes
Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)

Contato
imprensa@abecip.org.br

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP

1 de novembro de 2022

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