Ministro da Defesa defende engenharia do Exército

12 de fevereiro de 2009

Ministro da Defesa defende engenharia do Exército

Ministro da Defesa defende engenharia do Exército 150 150 Cimento Itambé

Nelson Jobim ressalta, porém, que a expertise das Forças Armadas não deve concorrer com as construtoras privadas

O Exército precisa de um cronograma permanente de obras para que seus batalhões de engenharia se mantenham em permanente aperfeiçoamento e conservem as tecnologias de ponta absorvidas nos últimos anos. A opinião é do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera “estratégica para o país” a expertise do Exército para obras. O ministro ressalta, porém, que apesar do grande conhecimento na área o Exército não deve concorrer com as construtoras privadas.

No final de janeiro, Jobim visitou as obras de duplicação da BR-101, nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, além dos canteiros de obras do polêmico projeto de transposição do Rio São Francisco.

A tecnologia utilizada pelos engenheiros militares na BR-101 foi fornecida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) ao Exército e aprovada por especialistas do Ministério dos Transportes.

Construída com uma camada superior de 22 centímetros de concreto em vez de asfalto, a pista é mais cara e mais difícil de ser construída. No entanto, a estimativa é de que sua vida útil dure de 40 a 50 anos, ao passo que uma rodovia convencional tem vida útil de dez anos.

A realização da obra pelo Exército foi determinada em 2005 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após a paralisação das licitações por disputas judiciais entre empreiteiras interessadas na obra. A ABCP treinou os soldados e deu toda a assessoria técnica para a execução da obra.

O engenheiro Carlos Roberto Giublin, gerente da Regional Sul da ABCP, foi deslocado da sua base em Curitiba para o local da obra, no nordeste brasileiro, onde o pavimento rígido foi usado em uma extensão de 150 quilômetros.

Segundo o comandante do 1.º Grupamento de Engenharia de Construção, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, a obra permite não apenas o treinamento dos oficiais, mas também dos civis que são contratados e dos militares temporários que são agregados à obra. Para o general, quem deixa o Exército após ter trabalhado em obras como essas sai capacitado para empregar-se na iniciativa privada. Fraxe diz que a engenharia do Exército não é nem melhor nem pior que as construtoras privadas. “Somos diferentes, somos construtores de cidadania”, conclui.

Fonte: Agência Brasil

Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Tempestade Comunicação.

12 de fevereiro de 2009

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