Investir em educação continuada atrai inovação

Promover a busca do conhecimento deve ser mais do que uma orientação da empresa. Precisa estar incorporado ao DNA da companhia.

Promover a busca do conhecimento deve ser mais do que uma orientação da empresa. Precisa estar incorporado ao DNA da companhia

Por: Altair Santos

O que se define hoje de mundo corporativo não consegue mais caminhar dissociado da educação continuada. É através dela que as empresas estabelecem suas estratégias e potencializam a competitividade. Sob o ponto de vista dos profissionais, a educação continuada tornou-se sinônimo de empregabilidade. “Para as companhias, significa a porta de entrada para novos projetos, negócios e inovações. Para os profissionais, é a oportunidade de reciclagem”, explica o administrador de empresas Izoulet Cortes, coordenador executivo do Curitiba Offshore Center, vinculado ao Sebrae-PR.

Izoulet Cortes: área da Tecnologia da Informação teve salto de qualidade no Paraná ao investir em educação continuada.

Segundo o especialista, hoje boa parte das empresas brasileiras, direta ou indiretamente, tem a educação continuada agregada ao seu dia a dia. No caso das médias e grandes corporações, ele serve para planejar e direcionar negócios. “Também funciona para a descoberta de processos inovadores, mas não significa necessariamente que essas empresas gerem conceitos inovadores. Esse papel cabe mais às micro e pequenas empresas, normalmente com até dez funcionários. É nesse ambiente onde acontecem as inovações de fato, porque, por necessidade, as micros e pequenas precisam criar alternativas para sobreviver no mercado”, diz Izoulet Cortes.

Outro ponto importante é como a educação continuada é colocada em prática nas médias e grandes empresas e nas micro e pequenas. “Nas pequenas, muitas vezes o profissional se forma por conta, percebe as necessidades do mercado e faz esse direcionamento. Os bem sucedidos acabam absorvidos pelas médias e grandes e levando as inovações para essas corporações. Já os que estão nas grandes companhias geralmente têm o seu processo de educação continuada direcionado pela empresa”, revela o administrador.

APL

Para estimular as empresas a praticarem a educação continuada, os estados da região sul têm incentivado os chamados APL (Arranjos Produtivos Locais). Eles fazem parte de uma política nacional que começou antes de 2003 e que hoje está incorporado no Plano Brasil Maior. Através deste projeto, setores calçadista e de vestuário ganharam impulso no Rio Grande do Sul e no Paraná, onde também há uma APL na área de TI (Tecnologia da Informação) e software. Participam destas ações o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as agências de desenvolvimento e o Sebrae.

Com o incentivo dos APL, o Paraná galgou o segundo lugar, dentro do país, em quantidade de empresas certificadas reconhecidas internacionalmente em tecnologia de informação. “Isto é educação continuada: você incorpora valores, investe na empresa, trabalha os profissionais, certifica estes profissionais e todo mundo ganha em eficiência”, afirma Izoulet Cortes, avaliando que a construção civil deve se preparar para seguir o mesmo caminho. “Já existem iniciativas fortes, dentro do Paraná e do Brasil, para incentivar a capacitação da mão de obra no setor.  Não há como fugir disso, já que trata-se de uma área que agregou novos equipamentos e técnicas de construção que exigem mais do perfil do profissional”, finaliza.

Entrevistado
Izoulet Cortes, coordenador executivo do Curitiba Offshore Center
Currículo
– Graduado em Administração de Empresas, com pós-graduação em política, estratégia e planejamento pela ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial)
– É consultor regional para internacionalização de Empresas de TI e Software e gerente de projetos junto ao Centro Internacional de Tecnologia de Software  (CITS)
– Atua como consultor do programa de alianças empresariais (SOFTEX / BID)
– Trabalhou no processo de consolidação do APL de Software de Curitiba e é atualmente o Coordenador Executivo do Curitiba Offshore Center, consórcio de exportações de empresas de Software e TI
Contato:izoulet.cortes@cits.br

Créditos foto: Divulgação

Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330


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