Indústria cimenteira comercializa 5,5 milhões de toneladas em setembro

Despacho de cimento por dia útil em setembro foi de 238,4 mil toneladas, segundo SNIC

Cenário de franca recuperação de empregos e do Produto Interno Bruto e o arrefecimento da inflação têm potencial para reduzir a queda de vendas de cimento. Crédito: Envato

Em agosto de 2022, a indústria cimenteira no país registrou alta de 0,1% na comercialização do material, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Foram 5,9 milhões de toneladas vendidas no período. Entretanto, no mês de setembro, a comercialização do cimento registrou queda de 3,8% em relação ao mesmo mês de 2021, atingindo 5,5 milhões de toneladas comercializadas. 

Por outro lado, ao observar o despacho de cimento por dia útil em setembro, o resultado foi de 238,4 mil toneladas. Isto significa um aumento de 1,6% em comparação a agosto e uma queda de 3,5% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro foram vendidas 47,7 milhões de toneladas.

Vale lembrar que o ano de 2021 foi extremamente positivo para o setor da construção civil. Um bom exemplo disso é que o Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 9,7% em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2022, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta nova expansão de 3,5% para o setor.

Retomada

De acordo com o SNIC, um cenário de franca recuperação de empregos e do Produto Interno Bruto e o arrefecimento da inflação têm potencial para reduzir a queda de vendas de cimento para o patamar de 2%.

“Para a retomada do crescimento do setor é necessário o investimento no desenvolvimento urbano e de infraestrutura. É fundamental elevar a presença do cimento em programas habitacionais, como o uso da parede de concreto, que traz ganhos de produtividade e sustentabilidade para a construção civil. Além disso, é imprescindível incluir o pavimento de concreto como opção nas licitações de ruas e rodovias, por ser um método construtivo de maior durabilidade, mais econômico, que exerce o menor impacto ambiental e ainda traz conforto e segurança para os usuários”, afirma Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC. 

Desafios

Um dos desafios que a indústria do cimento vem enfrentando diz respeito à economia mundial, uma vez que os países tentam conter a inflação elevando suas taxas de juros, comprometendo assim, o crescimento da atividade econômica no mundo. De acordo com o SNIC, o reflexo negativo permanece com altos patamares nos preços de insumos energéticos. Na mesma direção, as matérias primas que integram o processo produtivo do cimento mantiveram alto percentual de reajuste desde 2020.

Índices de confiança

No que diz respeito aos indicadores de confiança, o índice do consumidor, levantado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu em setembro pelo quarto mês consecutivo, atingindo o melhor nível desde janeiro de 2020. Ao mesmo tempo, o índice da confiança da construção alcançou o maior patamar desde novembro de 2012. Um dos segmentos que teve recuperação foi o de edificações, que mostrou uma confiança semelhante ao alcançado no início de 2014.

Utilização de combustíveis alternativos

Uma das formas de reduzir os custos do cimento é por meio da utilização de combustíveis alternativos em substituição aos fósseis. De acordo com o SNIC, a matriz energética do setor já reaproveita 28% de resíduos industriais, urbanos e biomassas em seu processo produtivo. A recuperação destes resíduos faz parte da economia circular contribuindo diretamente para a erradicação de lixões, geração de renda e redução da emissão de gases do efeito estufa.

Fonte

Paulo Camillo Penna é presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). 

Contato
Assessoria de imprensa SNIC – daniela.nogueira@fsb.com.br

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP



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