Em alta, crédito imobiliário bate recorde de 20 anos
Primeiro bimestre de 2014 fecha com volume de R$ 17 bilhões para aquisição e construção de imóveis e equivale a 36% a mais do que igual período de 2013
Primeiro bimestre de 2014 fecha com volume de R$ 17 bilhões para aquisição e construção de imóveis e equivale a 36% a mais do que igual período de 2013
Por: Altair Santos
Em fevereiro de 2014, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 8,8 bilhões. O total de recursos representa o melhor resultado para o mês em 20 anos. Se comparado a fevereiro de 2013, o crescimento foi de 52%. Somados os desempenhos de janeiro e fevereiro, o primeiro bimestre de 2014 alcançou R$ 17 bilhões em financiamentos – 36% superior a igual período de 2013. No acumulado de 12 meses (março de 2013 a fevereiro de 2014) o total de empréstimos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançou R$ 113,7 bilhões, superando em 35% o apurado nos 12 meses precedentes, o que também é um recorde.

Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e foram divulgados no dia 31 de março de 2014. Boa parte destes recursos foi empenhada em contratações vinculadas ao programa Minha Casa Minha Vida, que de 2009 para cá já atendeu 1,4 milhão de famílias e tem contratadas mais 1,7 milhão de habitações, entre casas e apartamentos. Esse esforço do governo federal em proporcionar acesso à casa própria contribuiu para que a oferta de financiamento para a compra de imóveis saísse de 1,5% para 8% do PIB, entre 2008 e 2013. De acordo com o Banco Central (BC), o financiamento imobiliário alcançou R$ 146 bilhões no ano passado. Dos quais, R$ 32,3 bilhões oriundos do FGTS e o restante originário do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE).
Efeito colateral
Da mesma forma que incentiva a liberação de recursos para o financiamento da casa própria, o Minha Casa Minha Vida é visto por economistas como o principal propulsor para o encarecimento dos imóveis. A maior oferta de crédito estimulou as famílias a optarem pelo imóvel próprio, pressionando a demanda no mercado imobiliário. O índice FipeZap confirma: de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2014, o preços dos imóveis registraram, na média nacional, alta de 13,1%. Mesmo assim, a demanda segue em alta. Segundo o balanço da Abecip, em fevereiro foram emprestados recursos para aquisições e construções de 46,4 mil imóveis – número 58% maior em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado.
Ao todo, em 2014, já foram financiadas 86 mil unidades, o volume é 33% maior que em igual período do ano passado. Já nos últimos 12 meses, ocorreram financiamentos de 551,1 mil imóveis. Questionado sobre o risco de uma bolha, o governo federal nega. Recentemente, em comunicado, o Banco Central atestou a solvência do mercado financeiro em caso de crise no setor imobiliário e negou o risco de bolha imobiliária. “Não há bolha imobiliária no Brasil. Não temos elementos que caracterizem bolha”, disse o BC, em nota assinada pelo diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles.
Entrevistado
Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) (via assessoria de imprensa)
Contato: imprensa@abecip.org.br
Créditos: Divulgação
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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