A Encantada – Casa projetada por Santos Dumont

27 de março de 2007

A Encantada – Casa projetada por Santos Dumont

A Encantada – Casa projetada por Santos Dumont 150 150 Cimento Itambé

Projetada pelo próprio Santos Dumont, foi construída pelo engenheiro Eduardo Pederneiras, no ano de 1918, para residência de verão do inventor. É um chalé do tipo alpino encravado em terreno íngreme; uma construção muito original e única no Brasil, com detalhes curiosos, todos frutos da inventiva e do talento de Santos Dumont, totalmente fora de qualquer padrão das casas da época.

A construção da casa ocorreu após uma aposta que ele fez com amigos, de que seria capaz de erguer a construção em um pequeno espaço do morro do Encanto. Ganhou a aposta levando para casa a caixa de uísque.

O genial inventor brasileiro chamou-a de “A Encantada” como homenagem à rua do Encanto, onde está edificada, na altura do número 22. Ali passava longas temporadas até sua morte em 1932, ocorrida em Guarujá, São Paulo.

Em espaço tão pequeno, a casa é constituída de uma única peça edificada, possuindo três andares, e um terraço:

– no primeiro andar, ou térreo, há um porão que servia de oficina;
– no segundo, em peça única, a sala de estar / jantar, com biblioteca e estúdio;
– com acesso por uma escada quase vertical, sobe-se ao quarto, e o banheiro;
– e ainda, por uma porta lateral, que se abre para uma ponte, tem-se acesso ao alto do terreno no nível do telhado
onde se encontra um mirante para observações astronômicas.

As curiosidades da construção conduzem à natural admiração dos visitantes:

– a cama, sobre um jirau estreito está sobre uma cômoda espaçosa de muitos gavetões;
– o banheiro possui um chuveiro com aquecimento a álcool, feito com um balde perfurado dividido ao meio,
com entradas para água fria e quente, e duas correntes de dosagem da temperatura;
– os móveis da casa são complementos das paredes, técnica que empregou também na casa de Cabangu,
em Palmira/MG, cidade onde nasceu, e hoje denominada Santos Dumont/MG;
– as escadas, íngremes, tanto a externa quanto a interna, tem os degraus recortados, em forma de raquete,
para facilitar os movimentos de subida e descida, evitando tropeços;
– o observatório astronômico tem acesso sobre o telhado de flandres, por uma curiosa escada de degraus fixados a uma única viga central, e corrimão de cordas.

Na “Encantada” Alberto Santos Dumont escreveu seu segundo livro “O que eu vi, O que nós veremos” onde comenta os seus inventos aeronáuticos, em complemento á obra “Os Meus Balões”.

Fonte: Site http://www.cabangu.com.br/pai_da_aviacao/11-encantada/pg11.htm

27 de março de 2007

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