No 19º Fórum de Líderes do Varejo e Indústria de Material de Construção, realizado virtualmente dia 22 de março, os dirigentes de classe deixaram claro a opção pela “vacina, sim”, apesar da contaminação por COVID-19 nos canteiros de obras se manter abaixo de 1% – considerando dados repassados pelos SindusCons.
A posição dos dirigentes foi reforçada pela participação do ex-ministro da Fazenda no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Pedro Malan. “Não haverá boa recuperação em qualquer economia sem que haja vacinação contra o coronavírus”, sentenciou, durante palestra que marcou a abertura do fórum e da ExpoRevestir 2021.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, até que comece a vacinação em larga escala no país o setor não pode desistir dos cuidados, da cautela e do trato correto com os trabalhadores. “Com a chegada das vacinas em larga escala, daqui a 60 dias, o país pode começar a respirar. Até lá, é preciso não baixar a guarda”, avisa.
Ao mesmo tempo em que o fórum que reuniu dirigentes da CBIC, da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) e da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres) se posicionou a favor de uma ampla campanha de vacinação, outros organismos também se manifestaram no mesmo sentido.
Imunização é vista como a principal medida econômica, social e sanitária no país
Um conjunto de entidades, como ABEMI, ANETRANS, Sistema Confea/CREA, BRASINFRA, ANEOR, CREA-DF, SINICON, Sinaenco, ABCE, SICEPOT–RS, APECS, ABEETRANS e ABES ABEMI, assinou carta aberta conclamando a vacinação. “O Brasil tem estrutura para isso e sempre foi um exemplo de vacinações em massa. Vamos resgatar esse marco e, assim, vermos a nossa economia decolar. Temos que estar todos ‘Juntos Pela Vacinação’”, diz o documento.
Liderados pelo SindusCon-SP, os vários SindusCon espalhados pelo país também se pronunciaram, tendo o presidente Odair Senra como porta-voz. “Há consenso em que a economia, o emprego e a renda dos brasileiros somente voltarão a crescer se a vacinação for adotada como a principal medida econômica, social e sanitária no país. Precisamos avançar prioritariamente na ampliação e agilização da cobertura vacinal, até para evitar lockdowns que bloqueiam a economia, aprofundam a recessão e aumentam o desemprego”, diz nota divulgada no jornal O Estado de. S. Paulo.
A publicação ainda menciona o quanto a vacinação é importante para que o Brasil possa voltar a pensar nas reformas estruturais pendentes, como a tributária e a administrativa. “Quanto antes alcançarmos uma vasta cobertura vacinal, mais rapidamente teremos condições de realizar as reformas e o ajuste fiscal necessários para impulsionar o crescimento econômico”, conclui.
Entrevistado
Reportagem com base nos debates ocorridos dentro do 19º Fórum de Líderes do Varejo e Indústria de Material de Construção
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Altair Santos MTB 2330