Itambé obtém upgrade na certificação ISO 9001
A empresa cumpre simultaneamente requisitos de qualidade, meio ambiente e de saúde e segurança
A empresa cumpre simultaneamente requisitos de qualidade, meio ambiente e de saúde e segurança
Em março, a Cia. de Cimento Itambé passou por um upgrade em sua certificação ISO 9001 (gestão de qualidade), passando da versão 2000 para a 2008. Segundo o gerente de qualidade da empresa, Rogério Lunardon, a mudança exigiu requisitos que a empresa cumpriu tranquilamente, já que ela estava acompanhando a evolução da certificação. Nos preparamos para dar esse upgrade de qualidade, afirmou.
Agora, a Cimento Itambé tem os certificados ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 (gestão ambiental) e a OHSAS 18001:2007 (norma referente à saúde e segurança do trabalhador). A empresa, que vem obtendo certificação desde 1996, avalia que o diferencial nestas conquistas é que o sistema integrou as três normas e cumpriu simultaneamente requisitos de qualidade, meio ambiente e de saúde e segurança. Temos apoio integral de todos os departamentos da empresa para perseguir a excelência em nosso trabalho, diz Lunardon, completando: O que significa isso? Que a empresa forneceu ferramentas que ajudam na gestão do processo de busca de mais qualidade, menos impacto ambiental e mais segurança e saúde.
Na prática, o que esses certificados representam para a Itambé? Eles trazem melhorias na rotina de trabalho da empresa. Além disso, torna a produção mais eficiente e incentiva os colaboradores a participar mais integrados à gestão e se sentirem atraídos pela busca das metas. Isso já está incorporado no dia a dia da empresa, relata Rogério Lunardon.
A Cimento Itambé passa a cada seis meses por auditorias de certificação da SGS ICS Certificadora Ltda. A companhia suíça, com escritório no Brasil, foi quem habilitou a Itambé a conseguir os certificados. O processo burocrático da certificação exige que se busque uma empresa reconhecida e independente.
Segundo Lunardon, o trabalho para implantar as certificações foi gratificante, mas o trabalho para manter é ainda mais agradável. Quando as normas estão integradas ao sistema é por que tudo deu certo. Errado seria ficar fiscalizando para que as metas fossem atingidas. Há empresas que perdem seus certificados por isso. E se isso ocorre gera um desgaste grande para a imagem da corporação, explica.
Para o consumidor dos produtos Itambé, as certificações se transformam em sinônimo de tranqüilidade. A maior parcela dos clientes são os consumidores industriais (construtoras, empresas de artefatos de cimento, pré-moldados e concreteiras) e o que eles precisam é de qualidade estável, ou seja, de produtos que não tragam surpresas desagradáveis para os resultados finais dos produtos deles. É nisso que resultam as certificações. Elas dizem aos clientes que nossos produtos são feitos com qualidade, por pessoas que respeitam o meio ambiente e que trabalham com saúde e segurança, comenta Rogério Lunardon.
Segundo o gerente de qualidade da Itambé, os clientes corporativos estão muito seletivos e preferindo as empresas com certificações. O que ele ressalta é que os consumidores de varejo também já começaram a prestar a atenção nesses requisitos. Hoje, cada vez mais, as certificações servem de referência para o comprador, finaliza.
Certificações: a vantagem de uma empresa nascer com elas
* Rogério Campos Meira
Se para uma empresa consolidada o conjunto de Normas ISO, ou pelo menos algumas específicas, é necessário, o mesmo vale para aquelas que acabaram de nascer.
O principal atrativo destas certificações é, de fato, o caráter diferenciador que elas proporcionam para quem as tem. E isso resulta em destaque para a organização, uma vez que ao enquadrar uma empresa numa determinada norma, a mesma ganha um diferencial competitivo em relação às demais.
Não é a toa que quem possui um selo da ISO 9001, por exemplo, faz questão de deixá-lo à mostra. Afinal, o consumidor, ao vê-lo, reconhece que o produto ou o serviço prestado passou por uma rígida normatização.
Além destes benefícios, posso citar outro, como a facilitação dos processos internos, o que torna também mais simples o seu gerenciamento. A partir do momento em que ocorre a sistematização de uma tarefa, ela passa, então, a poder ser realizada por outros funcionários.
Faço ainda uma ressalva no quesito preparação: a companhia que deseja elaborar um sistema de padronização tem que contar com o envolvimento de todos os profissionais, do baixo ao alto escalão, para que o processo realmente dê certo. Sendo assim, as lideranças precisam ser as primeiras a cumprir as normas, para que não fique dúvidas quanto a relevância do projeto.
Dessa forma, encaro como fundamental para uma empresa o fato de que ela já nasça com a consciência da importância, e se possível a imediata implementação, das certificações.
Trabalhar com estas normas é estar atento às causas para não ter que remediar os problemas. Um exemplo simples: numa companhia em que a OHSAS 18001 (norma referente à segurança do trabalhador) esteja implantada, dificilmente algum profissional terá provas suficientes para entrar com uma ação trabalhista. Os padrões colaboram, também, para a proteção da organização no que diz respeito à sua imagem.
* Rogério Campos Meira é Engenheiro Mecânico, Mastère em Management de La Qualité pela ENSAM França, Certified Quality Auditor, Certified Manager of Quality/Organizational Excellence e Certified HACCP Auditor pela ASQ EUA e diretor-executivo da Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão (ATSG).
Contato com articulista através da assessoria de imprensa: heloiza@imageassessoria.com.br
Jornalista responsável Altair Santos MTB 2330 Tempestade Comunicação
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