Imóveis seguem como aposta sólida para quem busca segurança e rentabilidade
Mercado imobiliário vive um novo ciclo de valorização e oferece oportunidades tanto para investidores conservadores quanto para os mais arrojados […]
Mercado imobiliário vive um novo ciclo de valorização e oferece oportunidades tanto para investidores conservadores quanto para os mais arrojados
Diversificar a carteira de investimentos é uma tendência em crescimento no Brasil. Dados da pesquisa O Brasil que Investe, realizada pela B3 em parceria com a Bridge Research, mostram que seis em cada nove perfis de investidores têm intenção de adquirir novos ativos.
Nesse cenário, o mercado imobiliário se consolida como uma das opções mais seguras e atrativas, combinando estabilidade, potencial de valorização e geração de renda passiva. “O brasileiro tem uma relação histórica com o ‘tijolo’. A casa própria e o terreno sempre foram símbolos de segurança”, afirma o consultor financeiro Altemir Farinhas.
Segundo ele, mesmo com a evolução do mercado financeiro e a chegada de novas opções, o imóvel continua sendo o preferido dos investidores porque oferece uma proteção concreta contra a volatilidade.
Rentabilidade que supera a Selic
A alta da taxa básica de juros (Selic) nos últimos anos impulsionou a busca por aplicações financeiras de curto prazo. Ainda assim, especialistas afirmam que os imóveis seguem oferecendo retornos competitivos, especialmente quando o investimento é feito de forma estratégica. “O imóvel é um tipo de investimento que, além de liquidez, constrói patrimônio. Mesmo com Selic alta, vemos resultados que superam a taxa básica de juros. Dependendo da tipologia e localização, a rentabilidade média de um imóvel em cinco anos pode facilmente ultrapassar a Selic”, observa Augusto Pereira, professor da pós-graduação em Gestão Estratégica para Incorporação Imobiliária da FAE Business School.
De acordo com ele, imóveis compactos, como os estúdios residenciais, têm apresentado taxas de retorno acima da média, especialmente quando destinados à locação. “Os estúdios que estão sendo entregues hoje estão gerando uma taxa de aluguel muito superior à dos imóveis tradicionais. Esse é o motivo da ‘bolha’ de estúdios: são unidades pequenas, com alto padrão e grande demanda de locatários”, explica o professor.
Imóvel físico ou fundo imobiliário
A escolha entre comprar um imóvel ou investir em fundos imobiliários (FIIs) depende do perfil e do tempo disponível do investidor. Farinhas lembra que quem busca retorno sem precisar lidar com inquilinos, manutenção e burocracia pode optar pelos fundos, que oferecem rendimento mensal e diversificação. “Nos fundos imobiliários, você é dono de uma fração de vários imóveis e recebe como se fosse um aluguel, sem se preocupar com contratos, taxas ou inadimplência”, destaca.
Já quem prefere investir diretamente precisa avaliar se dispõe de tempo e estrutura para gerenciar o patrimônio, especialmente quando há vários imóveis sob sua responsabilidade.
“Em geral, o aluguel para pessoa jurídica tende a ser mais vantajoso do que o residencial, por gerar menos problemas de inadimplência e desgaste do imóvel”, aponta.
Ele também chama atenção para o aquecimento dos leilões imobiliários, uma alternativa que tem atraído investidores. “Hoje há oportunidades de comprar imóveis com até 40% de desconto. Mesmo com os custos de reforma, é possível ter ganhos de 30% em um ano, algo difícil de obter em outras aplicações”, ressalta Farinhas.
Valorização regional e novas tendências
Cidades litorâneas e polos de desenvolvimento urbano estão entre os destinos mais promissores. “Estamos observando uma valorização média de 12% a 15% em regiões como Itapema (SC) e Vitória (ES), impulsionada pela demanda e pela quantidade de empreendimentos em andamento”, afirma Farinhas.
Já o professor Augusto Pereira reforça que o segredo está em escolher bem o produto e o horizonte de investimento. “Investir em imóveis exige visão de médio e longo prazos. É fundamental analisar o histórico da construtora, a confiabilidade do empreendimento e o potencial de valorização da região. Ciclos imobiliários são longos e requerem planejamento”, alerta.
Ele acrescenta que investidores mais estruturados também podem participar de empreendimentos desde a fase de incorporação, aproveitando tabelas que oferecem descontos e margens iniciais de até 25%. “Em alguns casos, é possível alcançar ganhos de 20% a 25% logo na entrada, além da valorização natural da obra”, explica.
O novo perfil do investidor imobiliário
O avanço da digitalização e o surgimento de novos modelos de moradia têm transformado o perfil do investidor. Jovens profissionais, entre 25 e 35 anos, estão ingressando no mercado com foco em imóveis compactos, próximos de centros comerciais e voltados para locação por temporada ou curta duração. “Essa geração busca praticidade e retorno rápido. Estúdios com áreas compartilhadas, coworking e academia são os preferidos”, observa Farinhas.
Já para quem busca renda passiva e estabilidade, Pereira indica investir em aluguel comercial ou multipropriedade, modelos que oferecem previsibilidade e gestão profissionalizada.
Em comum, ambos os especialistas concordam que o investimento imobiliário continua sendo uma das formas mais consistentes de proteger o patrimônio. “O imóvel traduz segurança. É um ativo real, que valoriza com o tempo e pode gerar renda recorrente. Para quem pensa em longo prazo, é sempre uma boa aposta”, conclui Farinhas.
Entrevistados
Altemir Farinhas é graduado em Administração pela Fundação de Estudos Sociais do Paraná (FESP), pós-graduado em Administração e Economia pela FAE Business School e MBA em Responsabilidade Social Corporativa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atualmente, é consultor e palestrante na área de finanças.
Augusto Pereira é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), mestre em Gestão Urbana e doutor em Gestão Urbana pela mesma instituição. Master em Políticas Ambientais e Territoriais pela Sustentabilidade e o Desenvolvimento Local pela Universidade Ferrar (Itália). É professor de Viabilidade Técnica de Produtos Imobiliários da pós-graduação em Gestão Estratégica para Incorporação Imobiliária da FAE Business School.
Contatos
contato@altemirfarinhas.com.br
augusto.pereira@fae.edu
Jornalista responsável
Ana Carvalho
Vogg Experience
Cadastre-se no Massa Cinzenta e fique por dentro do mundo da construção civil.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.

Massa Cinzenta
Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.
15/05/2024
MASP realiza o maior projeto de restauro desde a sua inauguração
MASP passa por obras de restauro em suas estruturas. Crédito: Assessoria de Imprensa / MASP Quem passa pela Avenida Paulista vem notando uma diferença significativa na…
29/10/2025
Home resort em Florianópolis adota estrutura off-site na construção
Método é utilizado para gerar mais eficiência e reduzir impacto ao meio ambiente No bairro Novo Campeche, em Florianópolis (SC), está sendo erguido o primeiro empreendimento da…
29/10/2025
Luz que revela o concreto: o poder do síncrotron na engenharia de materiais
Acelerador de partículas permite enxergar o interior do concreto em escala atômica, ajudando pesquisadores a prevenir patologias que comprometem edificações Nova fronteira da…
29/10/2025
SINAPI faz atualização referente a requadros de parede em obras públicas
Solicitação tem como objetivo evitar a falta de previsão orçamentária e detalhamento em projetos públicos O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná…
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.
Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS
Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32
Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.
Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40
Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI
O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.
Cimento Certo
Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.









