Hyperloop: transporte do futuro em concreto especial

Experiência começa a ser testada nos EUA, usando trenós que se movem por levitação magnética. Projeto já dispõe de financiamento para a 1ª linha

Experiência começa a ser testada nos EUA, usando trenós que se movem por levitação magnética. Projeto já dispõe de financiamento para a 1ª linha

Por: Altair Santos

No dia 11 de maio de 2016, no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, engenheiros da startup Hyperloop One Inc. realizaram o primeiro teste com o Hyperloop. A experiência usou um minitrenó sobre trilhos, que se moveu por levitação magnética e atingiu 185 km/h em 4 segundos, ao longo de um percurso de 57 metros. O próximo passo é desenvolver um protótipo em escala real. Para isso, será necessário construir uma pista de teste com pelo menos 18 quilômetros.

Protótipo foi testado com sucesso dia 11 de maio, no deserto de Nevada
Protótipo foi testado com sucesso dia 11 de maio, no deserto de Nevada

Uma das missões dos engenheiros envolvidos no projeto é pesquisar um concreto de alta resistência que suporte o sistema de transporte, cujos propulsores elétricos são capazes de atingir a velocidade do som. O projeto prevê que os trenós corram sobre elementos pré-fabricados, como os monotrilhos. Construída a estrutura, o Hyperloop entrará em fase de desenvolvimento, até que seja seguro usá-lo como meio de transporte.

A Hyperloop One Inc. não está sozinha no projeto. Para o dia 15 de setembro está programado um painel que envolverá o governo dos Estados Unidos, agentes financeiros e as agências reguladoras norte-americanas. O objetivo é oferecer suporte técnico para aquele que já é chamado de o “transporte do futuro”. Há interesse também de outros países no sistema, como a SNCF (Société Nationale des Chemins de Fer Français), a companhia ferroviária nacional francesa – um dos principais investidores em trens de alta velocidade da Europa.

Projeto inclui pesquisa sobre os elementos de concreto que irão sustentar o Hyperloop
Projeto inclui pesquisa sobre os elementos de concreto que irão sustentar o Hyperloop

Primeira linha em 2019

Também estão envolvidas no projeto a AECOM, da Suíça, assim como a GE Ventures e a Western Technology Investment – ambas dos Estados Unidos. Essas empresas já injetaram US$ 80 milhões (cerca de R$ 320 milhões) em P&D (pesquisa e desenvolvimento) para o avanço do projeto. “Estamos confiantes que podemos transformar drasticamente o modelo de transporte no mundo. O Hyperloop pode substituir voos de curta distância, como as ponte aéreas, para locomover pessoas, e ocupar o lugar de caminhões e trens no transporte de cargas”, avalia o CEO da startup, Rob Lloyd.

A diferença do sistema para outros que se movem sobre trilhos, e através de levitação magnética, está no fato de que ele irá se locomover dentro de túneis de baixa pressão, que praticamente eliminam a resistência do ar e permitem aos trenós atingir velocidades bem maiores que os trens de alta velocidade. Calcula-se que possam viajar a 730 mph (1.174 km/h). Os túneis, avaliam os especialistas envolvidos no projeto – são cerca de 150 engenheiros com várias especialidades -, também são fundamentais para a segurança do transporte, já que o sistema de freios estará interligado entre os trenós, os trilhos e os túneis.

A perspectiva é de que a primeira linha seja inaugurada entre Los Angeles e São Francisco, na Costa Oeste dos Estados Unidos, e distantes cerca de 700 quilômetros uma da outra. O investimento previsto é de US$ 6 bilhões (aproximadamente R$ 24 bilhões). Em 2019, ficaria pronta para o transporte de cargas; em 2021, passaria a operar para o transporte de pessoas.

Veja vídeo do teste com o protótipo do Hyperloop:

Entrevistado
Hyperloop One Inc. (via assessoria de imprensa)

Contato
info@hyperloop-one.com
press@hyperloop-one.com

Créditos Fotos: Joshua Caldwell of Cryptic Butterfly Photography/Hyperloop One Inc.

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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