Gestão colaborativa entre indústria e varejo: todos ganham
Confiança, transparência e metas devem nortear parcerias entre os dois setores, sempre com foco no consumidor

Crédito: Cia. de Cimento Itambé
No ranking de prioridades do mercado, um dos itens que mais cresce é o da gestão colaborativa. Até 2012, entre 31 quesitos considerados fundamentais para o sucesso de um negócio, a boa parceria entre indústria e varejo ocupava o 14º lugar. Hoje, está na 6ª posição. Os dados foram passados pela diretora da Advantage Brasil, Rosana Carvalho, em palestra no encontro VMC (Varejo de Material de Construção), dentro da FEICON 2019.
O tema abordado por Rosana Carvalho foi “Como a experiência em outros setores pode contribuir para o varejo de material de construção”. Na palestra, ela lembrou que o setor alimentício e o setor farmacêutico estão bem mais adiantados que o de material de construção no que se refere à adoção de práticas de gestão colaborativa. “Eles já entenderam as necessidades de seus negócios e já ocorreu um alinhamento estratégico bem definido entre a indústria e o varejo destes dois segmentos, em busca de soluções customizadas”, diz.
Para a palestrante, independentemente do setor em que indústria e varejo estejam atuando, os pontos em comum para que haja uma gestão colaborativa eficaz devem ter como prioridades a confiança, a transparência, o cumprimento de acordos e metas e a comunicação. “São requisitos básicos, e que vão nortear uma jornada de plano de negócios para o sucesso da parceria”, cita Rosana Carvalho.
Segundo a diretora da Advantage Brasil, no mercado nacional as 15 principais parcerias melhor sucedidas em termos de gestão colaborativa envolvem empresas globais. “No país, o mercado se divide entre empresas abaixo da média, na média e acima da média para fazer gestão colaborativa”, afirma. Para superar essa barreira, o que ela recomenda é que essas parcerias se dêem por etapas. “A gestão colaborativa existe em vários estágios. Não precisa começar tudo de uma vez. É preciso primeiro entender a necessidade do negócio”, completa.
Não há mais espaço no mercado para o modelo ganha-perde, e sim para o ganha-ganha

Exemplos práticos de gestão colaborativa surgem quando o varejista não tem capacidade para oferecer descontos, mas a indústria atua junto neste quesito para encontrar soluções que não onerem a loja. Há casos também em que a sinergia pode envolver um terceiro parceiro, no caso o setor de serviços. Ou seja, se o consumidor comprar no varejo o produto de determinado fabricante ele ganha desconto na contratação da mão de obra ou pode ter facilidades para adquirir um projeto de um escritório de arquitetura para a reforma que pretende para sua casa.
Seja qual for o plano estratégico para estabelecer uma gestão colaborativa, a conclusão é que não há mais espaço no mercado para o modelo ganha-perde, em que somente uma empresa lucra. Isso não representa mais expertise e nem longa vida para o fabricante ou o varejista. O que prevalece é a interação entre cliente e fornecedor na busca do ganha-ganha. “Nós monitoramos mais de 100 empresas e observamos que aquelas que têm alto relacionamento e processo de colaboração evoluído entre varejo e indústria conseguem resultados financeiros melhores. Por isso, é vital ter esse alinhamento estratégico hoje em dia”, conclui Rosana Carvalho.
Entrevistado
Reportagem com base na palestra “Como a experiência em outros setores pode contribuir para o varejo de material de construção”, de Rosana Carvalho, concedida no encontro VMC (Varejo de Material de Construção), na FEICON 2019
Contato: feicon@reedalcantara.com.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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