Caixa volta a cortar juros do financiamento imobiliário
Medida abrange imóveis com valor igual ou acima a 1,5 milhão de reais e busca ampliar crédito à classe média
Quem busca financiamento imobiliário na Caixa Econômica Federal já consegue pagar juros menores, principalmente se o imóvel pretendido estiver na faixa de 1,5 milhão de reais. Isso ocorre por que, desde 10 de junho de 2019, o banco igualou as taxas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). O SFH é voltado para os financiamentos do Minha Casa Minha Vida, e com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), enquanto o SFI é destinado a imóveis com valor similar ou acima a 1,5 milhão de reais, sem cobertura do FGTS.
Por abranger unidades mais caras, tradicionalmente o SFI cobrava juros mais altos que o SFH. Agora, a taxa mais alta caiu de 11% ao ano para 9,75% ao ano, mais a TR. Quem é correntista ou tem algum tipo de relacionamento com a Caixa vai pagar taxas ainda menores: 8,5% ao ano, mais TR. “A grande mensagem é que nós estamos eliminando as distorções, para que não haja tratamento diferenciado em categorias de renda”, destaca o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, para quem a medida busca ampliar o crédito habitacional para a classe média.
Os novos percentuais não valem apenas para a aquisição de imóveis novos, mas também para o financiamento de usados, compra de terreno para construção, construção em terreno próprio e reformas. Outra novidade é que esses financiamentos com taxas menores de juros poderão ser feitos pela modalidade Price, a qual tem parcelas fixas e começam menores que as da modalidade SAC. “Essa era uma demanda não apenas dos construtores, mas também de todo o mercado imobiliário”, justifica Pedro Guimarães. As recentes decisões não valem para financiamentos envolvendo o Minha Casa Minha Vida.
Programa facilita renegociação de dívida para quem financiou a casa própria
Para os clientes de baixa renda, e que enfrentam dificuldades para pagar o financiamento imobiliário, a Caixa anunciou um programa de renegociação de dívidas imobiliárias. O devedor poderá pagar parte do atraso à vista e incorporar as parcelas atrasadas nas prestações seguintes. O mutuário também poderá abater das prestações o saldo do FGTS ou mudar a data de vencimento das parcelas. A expectativa do banco é renegociar 589 mil contratos que estão em atraso, o que equivale a cerca de 10,1 bilhões de reais. “Antes, com 59 dias de atraso, a Caixa já começava a tomar as medidas legais para retomar o imóvel. Não vamos fazer mais isso. Queremos dar oportunidade para a pessoa regularizar seu financiamento”, diz Pedro Guimarães.
Boa parte desses contratos em atraso tem prestações variando entre 25 reais e 50 reais, ou seja, se relacionam com a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. De acordo com o presidente da Caixa, não se trata de inadimplência elevada. A maioria está com menos de seis prestações em atraso. “A ação é para uma devolução de cidadania financeira às pessoas. Entendemos que o bem material mais importante para a família é a casa própria. São 2,3 milhões de pessoas que serão beneficiadas pelo programa. A Caixa quer evitar que elas percam o seu bem mais precioso”, completa. Mais informações podem ser obtidas no telefone 0800 726 8068 (opção 8) ou no site www.caixa.gov.br/negociar.
Entrevistado
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal (via assessoria de imprensa)
Contato: imprensa@caixa.gov.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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