Tendência do mercado short stay atrai investidores

Com retorno até 50% superior ao aluguel tradicional, formato mobiliza construtoras

O mercado de short stay, ou locações de curta duração, está crescendo rapidamente e se apresenta como uma opção interessante para quem busca diversificar seus investimentos em imóveis.

De acordo com o ranking MySide Melhores Cidades para Investir em Imóveis©, as cidades com maior estimativa de retorno em investimentos para short stay são Itapema (SC), com rentabilidade de 17% ao ano; Vila Velha (ES), com 16,3% ao ano; e Balneário Camboriú (SC), com 15,9% ao ano.

Em Curitiba, o mercado de short stay segue em alta. Entre 2015 e 2024, as vendas de estúdios e apartamentos compactos tiveram um crescimento de 210%, atraindo investidores que enxergam na cidade uma oportunidade promissora para aquisição de imóveis, segundo dados da Brain Inteligência Estratégica.

O Mapa das Construtechs & Proptechs 2025, da Terracota Ventures, aponta a consolidação de novos modelos de negócios a partir da combinação de diferentes tendências, como copropriedade urbana, studios e serviços. Esses formatos estão impulsionando novas experiências de habitação e uso, oferecendo serviços sob demanda e modelos de investimento que incorporam o conceito de multipropriedade no contexto do short stay corporativo.

Além disso, o relatório destaca que a construção offsite para o mercado de short stay vêm se consolidando como tendência crescente. “Existem 45 empresas no Brasil focadas no desenvolvimento de construção offsite voltada à operação de imóveis para locação de curta estadia”, informa o documento.

Benefícios e desafios

Para entrar no mercado de short stay, construtoras têm investido em studios e prédios com uma série de serviços e comodidades.
Crédito: Divulgação/MBigucci

Para os proprietários de imóveis, o retorno financeiro do short stay é geralmente uns 40% a 50% a mais do que a locação convencional, segundo Marcelo Bigucci, diretor de marketing e locação da MBigucci. “Isso já corresponde ao lucro líquido. No entanto, existe o risco de períodos sem locação e o transtorno da operação: manutenção do imóvel, gestão de check-in e check-out, além das comissões pagas às plataformas. Ainda assim, de forma geral, a locação em short stay pode render, dependendo da localização, até 50% a mais em comparação a outros formatos”, explica Bigucci.

Para Fábio Inthurn, CEO da Lotisa, o perfil do consumidor está mudando e isso tem incentivado o mercado de short stay. “Há um número cada vez maior de pessoas morando sozinhas, famílias menores e os chamados nômades digitais, além de estudantes universitários e executivos que buscam um estilo de vida sustentável, prático, com conforto e de alta qualidade. Temos percebido também uma alta de investidores conectados a este cenário que buscam opções seguras e confiáveis para investir com a possibilidade de locação e excelente liquidez, além da valorização do imóvel em si, acima da média”, destaca. 

Do ponto de vista do cliente final, o mercado de short stay se tornou atrativo porque passou a contar com plataformas digitais confiáveis. “Hoje elas trazem preços mais acessíveis do que a hospedagem tradicional em hotéis. Além do custo, há também a experiência: em vez de um quarto de hotel, o viajante se hospeda em apartamentos ou casas, com cozinha, pia e outros recursos que proporcionam a sensação de estar em casa. Esse diferencial tem sido um dos grandes atrativos do segmento”, comenta Bigucci.

Mas este mercado também traz alguns riscos. “Um dos maiores problemas é investir em um imóvel que não tem demanda. Por isso, é preciso fazer uma análise minuciosa deste investimento”, declara Bigucci. Com relação à legislação, o diretor de marketing e locação da MBigucci aconselha verificar se a cidade em questão permite a realização do shortstay, bem como se a convenção do condomínio possibilita esta modalidade.

Construtoras apostando no formato shortstay 

Em diversas cidades, as construtoras já estão de olho na tendência e construindo edifícios já pensando no formato shortstay. Em Itajaí (SC), o Lotisa Downtown é o primeiro prédio da cidade com serviço on demand, com gestão da Housi, startup pioneira em moradia por assinatura. Com estúdios de 40 m² a 50 m², o empreendimento valoriza bastante a área comum, trazendo lavanderia automatizada até adega compartilhada.

Em Belo Horizonte, o edifício Hércules também tem este mesmo perfil. Ele terá unidades de 1 ou 2 quartos, com metragens que podem variar entre 35 e 98 m². Nele, todas as unidades terão o mesmo acabamento e decoração, garantindo a padronização dos serviços. Também oferece uma série de comodidades, como academia, 3 espaços gourmet, piscina, lavanderia, coworking, espaço gourmet, além de facilidades como wi-fi nas áreas comuns.

A construtora MBigucci também tem trabalhado com imóveis neste formato. “Temos quatro empreendimentos no modelo shortstay. Todos eles estão atendendo nossas expectativas e a gente está com quase a ocupação máxima em todos eles. Temos uma parceria com uma empresa que faz o gerenciamento das estadias”, conta Bigucci. 

Entrevistados
Marcelo Bigucci é diretor de marketing e locação da MBigucci.
Fábio Inthurn é CEO da Lotisa.

Contatos
Assessoria de imprensa MBigucci – imprensa@mbigucci.com.br
Assessoria de imprensa Lotisa – redacao5@rotascomunicacao.com.br

Jornalista responsável 
Marina Pastore – DRT 48378/SP 
Vogg Experience 



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