Novas regras para os blocos
Lançadas no final de 2006, as novas normas de blocos de concreto para alvenaria ainda são pouco conhecidas
Lançadas no final de 2006, as novas normas de blocos de concreto para alvenaria ainda são pouco conhecidas
Com o fortalecimento da alvenaria em blocos de concreto no Brasil, o processo foi se modernizando, até que se fez necessária a revisão das normas pertinentes. Assim, em outubro de 2006, a ABNT publicou as novas edições das normas NBR 6136: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos e NBR 12118: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Métodos de ensaio.
A NBR 6136/2006 cancela e substitui a sua edição anterior, de 1994, e também as NBR 7173: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural e NBR 5712: Bloco vazado modular de concreto. A Norma agora reúne os requisitos para os blocos de alvenaria com e sem função estrutural. As classes de blocos foram alteradas para A, B e C (blocos estruturais) e D (blocos de vedação), cujos requisitos de qualidade são mostrados na tabela seguinte. Também foram incluídas novas famílias, de acordo com as dimensões dos blocos: complementando as já existentes M10, M15 e M20, agora existem a M7,5 e a M12,5 (larguras de 65 e 115 mm, respectivamente).

A NBR 12118/2006 passou a reunir os procedimentos para determinação da resistência à compressão, absorção de água, retração por secagem e análise dimensional dos blocos. Foram canceladas e substituídas a sua versão anterior, publicada em 1991, a NBR 7184: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão e a NBR 12117: Blocos vazados de concreto para alvenaria – Retração por secagem. As alterações nos procedimentos de ensaio são poucas, mas a sua reunião em um único exemplar deve facilitar a divulgação e conhecimento.
Apenas o ensaio de permeabilidade à água, que a NBR 6136 tornou obrigatório para os blocos aparentes (sem revestimento), não está descrito na NBR 12118. Enquanto uma norma brasileira específica não é publicada, deve-se usar o procedimento descrito pela norma americana ASTM E 514 e adotar os limites máximos exigidos pela também americana ACI 530.1.
O engenheiro Arnoldo Wendler, referência em cálculo de alvenaria estrutural no Brasil, diz que os requisitos de qualidade, que antes eram mais exigentes para os blocos estruturais, agora são severos também para os blocos de vedação. Isto deve beneficiar os produtores que já trabalham com um processo adequado e dificultar a atuação de empresas com processos deficientes, explica. Wendler ressalta que as normas de cálculo e execução de alvenaria estrutural, NBR 10837 e NBR 8799, não consideram paredes estruturais com espessura menor que 14 centímetros. Quando a revisão destas normas for retomada, será preciso avaliar o comportamento de paredes de menor espessura, complementa.
Enquanto isso, a maioria dos calculistas mantém a especificação das famílias de 14 e 19 centímetros de espessura, ajustando apenas a resistência dos blocos para as estruturas de menor porte. E a indústria segue produzindo as classes e famílias que lhe são solicitadas.
Créditos: Aline Rosa Martins
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