Para manutenção predial, chame um engenheiro civil

13 de novembro de 2013

Para manutenção predial, chame um engenheiro civil

Para manutenção predial, chame um engenheiro civil 1024 716 Cimento Itambé

Profissional é o único qualificado para elaborar laudo técnico, o qual irá balizar prioridades entre as reformas e apontar patologias no edifício

Por: Altair Santos

A maioria dos síndicos não se dedica de forma integral ao gerenciamento de seus prédios, pois possuem outras funções para desempenhar no dia a dia. Acaba que a atividade “informal” impede que o edifício receba as manutenções periódicas adequadas. Resultado: abrem-se oportunidades para patologias. Quando isso ocorre, uma manutenção predial requer o acompanhamento de um engenheiro civil. Com a análise do especialista, é possível elaborar um laudo técnico, o qual recomendará as terapias que devem ser adotadas para eliminar as fontes causadoras dos problemas e listará prioridades para que os condôminos tenham subsídios para definir quais resolver primeiro.

Engenheiro civil facilita vida do síndico e dos condôminos

O laudo técnico, que só pode ser emitido por um engenheiro civil, é também um meio de se aumentar a produtividade dos síndicos, pois no caso de um novo gestor assumir o prédio o documento servirá de referência para que se executem os serviços ainda não realizados. “O laudo técnico irá descrever precisamente todos os parâmetros prediais, como áreas abertas, fachadas, garagens, casa de máquinas, e, em cada um destes segmentos, é averiguada a sintomatologia e o diagnóstico das patologias. Se bem completo, o laudo técnico deve trazer todas as explicações dos devidos problemas”, afirma Renêe Bastos, do departamento de engenharia do Secovi-PR (Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná).

Dados do Secovi-PR revelam que em Curitiba cerca de 40% dos síndicos cadastrados no sistema do sindicato sabem da importância de um laudo técnico. Por isso, boa parte deles procura orientações de um engenheiro civil sempre que os prédios que administram precisam de uma análise mais criteriosa. “Tanto é, que, de imediato, eles procuram logo por um profissional da área, no caso um engenheiro, para lhes orientar de como proceder para a execução dos serviços prioritários em seus respectivos condomínios”, diz Renêe Bastos, afirmando que o custo de uma vistoria técnica de um engenheiro depende da situação em que se encontra o edifício. “O viável é solicitar um orçamento sem compromisso e consultar mais de um engenheiro”, completa.

Uma recomendação é que nem sempre se deve optar pelo preço mais baixo. “É preciso avaliar o que cada orçamento propõe fazer, analisar os serviços relacionados, os materiais que serão utilizados e como estes materiais serão aplicados”, sugere a especialista do Secovi-PR. Na proposta orçamentária devem estar especificados os seguintes itens:

•    Registro do responsável técnico, no caso engenheiro civil, no Crea.
•    Materiais que serão utilizados na execução dos serviços, com custo e marca do fabricante.
•    Prazo para a execução dos serviços.
•    Prazo de validade do orçamento entregue.
•    Endereço e telefone do contratado para a execução dos serviços.
•    Condições de pagamento.

Entrevistado
Renêe Bastos, membro do departamento de engenharia do Secovi-PR, com formação técnica em edificações, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
Contato: departamentodeengenharia@secovipr.com.br

Crédito foto: Divulgação

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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