Normando Baú assume a presidência do Sinduscon-PR

Novo presidente do Sinduscon-PR promete empenho na gestão 2011-2013. O engenheiro civil comenta as principais metas e ações, bem como os desafios para o setor da construção civil.

Engenheiro civil estará à frente da entidade a partir de 2011 e comenta suas principais ações

Por: Michel Mello
Baú: Vamos racionalizar para tornar o canteiro de obra mais limpo e sustentável

O novo presidente do Sindicato das indústrias da Construção do Estado do Paraná (Sinduscon-PR) é o engenheiro civil, Normando Baú. Ele toma posse no dia 1º de janeiro de 2011 e promete uma gestão participativa para atender a todos os associados. Entre uma reunião e outra, Normando concedeu uma entrevista para o Massa Cinzenta e falou dos principais desafios da sua gestão.

>> Qual é a expectativa do Sinduscon-PR em relação à valorização dos imóveis?
Normando Baú:
Acredito que o mercado continuará demandando por imóveis. É o que as nossas pesquisas indicam. Sempre haverá espaço para a construção civil, até porque temos um déficit em relação às habitações no país. Porém, o preço é uma questão relativa. A tendência é que os preços acompanhem os custos. Temos para o ano que vem o aumento do salário mínino, que impacta diretamente nos custos com mão de obra. Os materiais serão também reajustados para acompanhar os preços do mercado. Porém, os custos não aumentarão por especulação, mas sim para acompanhar a demanda.
 
>> O que podemos esperar dessa nova gestão do Sinduscon-PR?
NB:
Temos duas linhas, basicamente. A primeira trata de atender as expectativas dos nossos associados, que será, é claro, a nossa principal demanda de atenção. Trataremos de suas necessidades e interesses. Temos – e isso já foi implantado em gestões anteriores – um modelo de gestão por demanda. Isto significa que os objetivos dos associados serão tratados de forma conjunta e objetiva por essa administração. E na segunda linha, de um modo geral, trataremos de combater a burocracia que é o maior entrave ao setor e acontece nas esferas municipais e estaduais, em processos de licenciamentos. Já na esfera nacional, trabalharemos com a Confederação Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que já prevê para o ano fiscal de 2011/2012 a escassez de recursos oriundos das poupanças. É nesse sentido que vamos agir.

>> E como combater essa burocracia?
NB:
O caminho eu acredito é o casamento entre o mercado imobiliário e o mercado de capitais, feito através de certificações e securitizações que ainda não foram utilizadas de maneira bastante ampla. E isso precisa ser feito em uma escala maior, como é caso de São Paulo, que tem um forte mercado de capitais atrelado ao de imóveis.  Para que desse modo, possamos atrair recursos da classe média.

>> E como ficam os programas de habitação?
NB:
Com a eleição da presidente Dilma Rousseff, que já sinalizou a continuidade dos Programas Habitacionais de Interesse Social (HIS), como o Programa Minha Casa Minha Vida 2 (PMCMV 2) e em obras e infraestrutura como o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), esperamos que não faltem recursos  do FGTS e de outros fundos.

>> Qual o objetivo da sua gestão?
NB:
Um dos principais objetivos dessa gestão será o de promover o treinamento e a qualificação da mão de obra e, desse modo, suprir a falta de profissionais nos canteiros de obra no estado. Não falta apenas mão de obra, mas sim mão de obra qualificada, especializada. Então promoveremos treinamentos e parcerias nos canteiros de obras.

>> Quais ações serão desenvolvidas?
NB:
Em nosso modelo de gestão participativa, os vice-presidentes das áreas trabalharão em uma postura pró-ativa para com os prestadores de serviços e associados. Promoveremos reuniões mensais, visitas técnicas, eventos e palestras de forma que tenhamos mais dinâmica e agilidade nessa gestão.

>> Como aumentar a produtividade da cadeia da construção?
NB:
As indústrias estão com a sua capacidade plena ou quase plena de produção. Hoje em dia a palavra-chave é planejamento de obras e ações. Os prestadores de serviços, as construtoras e os fornecedores de materiais precisam estar em sintonia em um mesmo cronograma. E isso precisa ser feito hoje para que em 2011 as obras no Paraná não parem. Pretendemos explorar mais as tecnologias disponíveis. Com o dólar mais controlado desenvolveremos novas tecnologias em maquinário e sistemas construtivos também. Vamos racionalizar para tornar os canteiros de obra mais limpos e sustentáveis.

>> Qual é a sua mensagem como presidente do Sinduscon-PR?
NB:
A mensagem que eu deixo às indústrias e aos empresários do setor da construção é de que não tenham medo de investir. E investir, principalmente, em qualificação de mão de obra, em materiais e tecnologias e nas próprias empresas. Pois, o horizonte para as indústrias da construção se mostra bastante positivo. Traremos uma gestão competitiva e bastante produtiva.
     

>> Entrevistado:
Normando Baú

>> Currículo
– Graduado em engenharia civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
– Pós-graduado em educação financeira pela Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração Professor de Plácido e Silva (FCECAP).
– Presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR).
– Câmara Estadual da Indústria da Construção – PR (CEIC-PR)
– Presidente Sindicato da Indústria da Construção Civil – PR (Sinduscon-PR), Gestão 2011/2013.
>> Contato: normandoabau@bauconstrutora.com.br

Jornalista responsável: Silvia Elmor – MTB 4417/18/57 – Vogg Branded Content


Massa Cinzenta

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