PIB da construção cai 0,5% em 2023; veja projeções para 2024
Dados do IBGE mostram que PIB do Brasil cresceu 2,9% no ano passado
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última sexta-feira (1/3), dados referentes ao Produto Interno Bruno (PIB) nacional: o índice do Brasil, como um todo, cresceu 2,9% em relação a 2022, enquanto o da construção civil registrou queda de 0,5%.
De acordo com o comunicado oficial do órgão, essa diminuição foi consequência direta das quedas na produção dos insumos típicos, na comercialização de materiais de construção e na ocupação (já que o número de pessoas empregadas na construção civil diminuiu em 2023, em relação ao ano anterior).
Em relação a 2023, o primeiro trimestre do setor contabilizou aumento de 1,5% no PIB, enquanto o segundo trimestre teve elevação de 0,5%, o terceiro trimestre foi marcado por uma queda de 4,5% e o quatro trimestre registrou saldo positivo de 0,9%.
Para efeito de comparação, o índice de 2022 foi de +6,8%, o de 2021, de +12,6%, o de 2020, de -2,1%, e o de 2019, de +1,9%.
Em nota, Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia do SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo), concorda que a diminuição da produção e do consumo de materiais de construção pelas famílias interferiu diretamente na queda do PIB. “Já o segmento de obras de edificações manteve-se aquecido e deve ter registrado crescimento, o que constataremos quando o IBGE fizer a revisão dos dados preliminares do levantamento trimestral e publicar as Contas Anuais de 2023″, avalia.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que no início de 2023 havia projetado um crescimento de 2,5%, revisou o número no início de dezembro, baixou as expectativas e divulgou uma previsão de queda de 0,5%, exatamente o número ao qual chegou o IBGE.
Segundo a entidade, contribuíram para a diminuição do PIB a alta taxa de juros, a demora no anúncio das novas condições do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a incerteza do cenário macroeconômico, assim como a redução de pequenas obras e reformas observadas no início da pandemia de Covid-19, em 2020.
O PIB das atividades imobiliárias, por outro lado, registrou um aumento de 3% no acumulado de 2023, segundo dados do IBGE.
Projeções para o PIB em 2024
Já de olho nos próximos meses, a FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) divulgou uma estimativa de crescimento de 2,9% do PIB da construção em 2024. A indústria cimenteira, por exemplo, espera crescer 2% neste ano, segundo o Instituto, em função da projeção de maior investimento em infraestrutura.
Além disso, sondagens realizadas pela FGV Ibre em dezembro mostraram que mais da metade das empresas entrevistadas têm expectativas positivas em relação ao setor, para 2024.
Já a previsão divulgada pela CBIC indica um crescimento de 1,3% para o setor, neste ano. De acordo com Renato Correia, presidente da entidade, o número positivo é baseado em fatores como o avanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a aceleração do mercado econômico a partir do novo ciclo do programa Minha Casa, Minha Vida.
Fontes
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP)
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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