Números obtidos por uma pesquisa realizada em novembro pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e pela Brain Inteligência Estratégica indicam que em 2023 o mercado imobiliário deve se manter aquecido e com novas oportunidades de investimentos para o setor. Foram feitas entrevistas com 1.200 pessoas com perfil de renda superior a R$ 3 mil, em todas as regiões do Brasil.
Os dados foram compartilhados durante um webinar chamado “Mercado imobiliário: Comportamento do consumidor e as tendências para 2023“, do qual participaram representantes da Abrainc, da Brain, da Patrimar Engenharia, da BRZ Empreendimentos, da Longitude, da A.Yoshii e da Mitre Realty.
“É muito interessante a gente ver a convergência que todos nós temos com relação ao mercado”, disse Luiz França, presidente da Abrainc, referindo-se à opinião dos convidados após a apresentação da pesquisa. “Eu acho que isso é muito positivo para este ano de 2023. Acho que o setor de construção residencial ainda tem muito a fazer no Brasil no futuro, nos próximos anos. Não é à toa que tem tanto investidor estrangeiro sempre em cima das empresas de capital aberto, olhando, analisando, pelo potencial que a gente tem de volume de negócios nesse país.”
Intenção de compra de imóveis
O levantamento sobre tendências para 2023 mostra que 31% dos entrevistados afirmam que querem adquirir um novo imóvel. Desses, 7% já estão realizando buscas pela internet e 4% iniciaram as visitas a empreendimentos e stands de vendas, enquanto 20% ainda só têm a ideia, mas ainda não começaram, de fato, a procura.
Quando o assunto é o tipo de imóvel desejado, a pesquisa revela que 87% das pessoas buscam espaços residenciais, com 11% sendo para a segunda moradia/lazer. Já 18% querem locais comerciais. Como a resposta poderia ser múltipla, o total supera os 100%. E os motivos para a intenção de compra são variados, com 33% dizendo que o principal é para sair do aluguel e 20% justificando que é para trocar por uma residência maior.
Compras nos últimos 12 meses
Outro destaque da pesquisa compartilhada pelo webinar são os dados referentes às compras realizadas durante os últimos 12 meses – contados a partir do mês da sondagem, em novembro de 2022. O uso próprio foi considerado o motivo da compra por 75% dos entrevistados, e 25% buscaram investimento para locação ou venda.
Dos que adquiriram imóveis, 93% disseram ter optado por locais residenciais, enquanto 11%, por comerciais. A sondagem perguntou, ainda, o valor desses imóveis adquiridos: a maioria (40%) gastou de R$ 175 mil a R$ 300 mil; 37% investiu no máximo R$ 175 mil; 13% optou por empreendimentos de R$ 300 mil a R$ 500 mil; e 10% acima de R$ 500 mil.
Fontes
Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)
Brain Inteligência Estratégica
Contato
Assessoria de imprensa – contatoebrain@brain.srv.br
Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP