Tendências de gestão que farão a diferença em 2014

15 de janeiro de 2014

Tendências de gestão que farão a diferença em 2014

Tendências de gestão que farão a diferença em 2014 150 150 Cimento Itambé

Empresas ligadas à construção civil têm o seguinte desafio: adequar estruturas de capital e de financiamento para viabilizar seus projetos

Por: Altair Santos

O Instituto Aquila – consultoria de soluções em gestão avançada – terminou 2013 avaliando as tendências de gestão que farão a diferença em 2014. Para o grupo de especialistas que atuou no estudo, as corporações precisarão estar atentas a dois pontos fundamentais: ampliar a capacidade de atingir resultados e desenvolver planejamentos anuais corporativos que garantam valor. “Nenhum planejamento deverá ser realizado de maneira separada ou por área. Não deve existir a meta comercial, a meta industrial, a meta administrativa. Deve existir a meta da empresa. Não adianta a área comercial cumprir sua meta, e outra área não. Isso não agrega valor”, explica Felipe Saraiva, coordenador de projetos do Instituto Aquila.

Felipe Saraiva: coordenador de projetos do Instituto Aquila

Para atingir o que chama de “alinhamento de metas”, o Instituto Aquila orienta que as corporações precisam garantir que os recursos humanos (indivíduos e equipes) materiais e financeiros sejam empregados na direção desejada. “Em um mundo rápido, as empresas precisam visualizar agilmente os resultados das partes componentes que afetam o resultado final de cada processo, tomando as ações necessárias. Temos visto, em nossa experiência, empresas com alta maturidade em gestão, que apresentam resultados fantásticos, e outras, do mesmo setor, que não têm destaque, pois possuem baixa maturidade de gestão”, avalia Felipe Saraiva.

O coordenador de projetos do Instituto Aquila considera que a construção civil está entre os setores onde há um bom número de companhias com alta e baixa maturidade.  “Enxergarmos a construção civil com desalinhamento entre capital investido e capital a receber, o que tem provocado rupturas nos negócios. As empresas com disponibilidade de capital para financiamento de suas operações têm conseguido minimizar essas rupturas, enquanto promovem os ajustes necessários”, diz, relatando o que acontece com as corporações que conseguem alinhar o desempenho. “À medida que mais e mais processos sofrem melhorias, as mudanças que antes eram lentas começam a acontecer mais rápido”, completa.

Felipe Saraiva também indica os desafios que as construtoras que ainda estão desalinhadas precisam superar em 2014. Os principais são:

1) Adequar suas estruturas de capital e financiamento junto a investidores e instituições financeiras. A confiança de investidores e bancos será maior para com as empresas com melhor grau de gestão de seus empreendimentos.

2) Trabalhar a gestão dos empreendimentos, melhorando o planejamento e o acompanhamento, cumprindo cronogramas e evitando incorrer em desperdício de custos fixos, multas e não recebimento de parcelas de serviços.

Entrevistado
Felipe Saraiva, administrador com pós-graduação em gestão estratégica de preços pelo Management Centre Europe, na Bélgica. Ocupa o cargo de coordenador de projetos do Instituto Aquila.

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Crédito Foto: Divulgação

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

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