Santa Catarina vira QG de centros logísticos portuários

23 de julho de 2014

Santa Catarina vira QG de centros logísticos portuários

Santa Catarina vira QG de centros logísticos portuários 1024 339 Cimento Itambé

Empreendimentos nos municípios de Itapoá e Navegantes colocam estado na posição de vanguarda em termos de instalações para receber e armazenar cargas

Por: Altair Santos

Com portos competitivos e uma posição geográfica estratégica, Santa Catarina começa a se tornar referência para investidores em centros de logística. Na região de Itapoá, no litoral norte do estado, e em Navegantes – município a 20 km de Itajaí – despontam duas obras que simbolizam bem esse novo perfil da economia catarinense. Uma é o CLIF (Centro Logístico Integrado) que iniciou suas operações no dia 7 de maio de 2014, oferecendo uma superestrutura capaz de atender empresas dos mais variados setores; outra é o Navpark, ainda em fase de construção.

CLIF, em Itapoá: apto a receber carga dos maiores navios de contêineres em operação na América do Sul.

Uma característica de alguns centros de logística é que eles operam dentro do sistema Build to Suit – uma modalidade imobiliária que permite adaptar a estrutura física do imóvel às mais variadas necessidades do locatário. Além disso, utilizam em suas construções o que há de mais recomendado para estruturas deste tipo, como peças de concreto pré-moldado e pisos de concreto com revestimento de alto desempenho, além de pavimentação rígida no entorno de suas instalações para receber, principalmente, carregamento de contêineres. Só no CLIF ,em Itapoá, o volume total de concreto utilizado na construção foi de 12.000 m³.

Segundo o sócio-diretor da empresa, Carlos da Rosa, o CLIF é o maior investimento privado já realizado na retroárea do porto. Sua construção está adequada ao perfil do terminal portuário de Itapoá, que já é o segundo em volume de cargas em Santa Catarina e o único apto a receber os maiores navios de contêineres em operação na América do Sul. Só no primeiro semestre de 2014, o porto já havia atracado mais de 1.300 embarcações e movimentado aproximadamente um milhão de TEUS (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit – medida padrão para contêineres, equivalente a 20 pés de comprimento, por 8 de largura e 8 de altura).

Navpark, em Navegantes: 89,6 mil m² de área construída.

No Navpark, em Navegantes, o volume de concreto tende a passar de 150 mil m³. Com investimento de R$  150 milhões, o centro de logística entrará em operação em 2015 e terá mais de 200 mil m² de área, com 85 galpões, escritórios e heliponto. De acordo com o diretor da Torresani, Jorge Alexandre Kuzer, o projeto está na fase final e já há interesse de investidores de todo o Brasil. O empreendimento fica a 4 km da BR-101 e a 20 km do Porto de Itajaí. Seu projeto também prevê uma área expandida de mais 150 mil m².

Projetado para ter uma arquitetura flexível, o Navpark permite o deslocamento de paredes, além de outras características singulares. Entre elas, o pé direito, que pode chegar a 14 m, a resistência do piso, projetado para suportar 6 tf/m² (toneladas-força por metro quadrado) e a distância de 22,5 m entre os pilares, o que amplia a capacidade de armazenamento. Além disso, o centro de logística não esqueceu da sustentabilidade. Possui máximo aproveitamento da iluminação e da ventilação naturais, reúso da água da chuva e estação de tratamento de efluentes.

Entrevistados
Carlos Roberto da Rosa, CEO e Presidente do Conselho de Administração do CLIF – Centro Logístico Integrado -, em Itapoá (SC).
Jorge Alexandre Kuzer, diretor da  Torresani Brasil Administração e Participações Ltda.
Contatos
www.oclif.com.br/pt/contato
www.navpark.com.br/contato

Créditos Fotos: Divulgação/Torresani Brasil/CLIF

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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