Edifício em Joinville atende 32 dos 53 requisitos da classificação, nas categorias qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais
Por: Altair Santos
Apesar de a norma de desempenho NBR 15575 estar programada para entrar em vigor apenas em março de 2012, foi por perseguir seus requisitos que o edifício Bonelli, da Rôgga Construtora e Incorporadora, se tornou o primeiro prédio do Brasil a ganhar o selo Casa Azul (categoria ouro) da Caixa Econômica Federal (CEF). O prédio foi reconhecido pela adoção de práticas de sustentabilidade, preenchendo 32 dos 53 requisitos da classificação, nas categorias qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais.
Criado em junho de 2010, o selo Casa Azul não é uma certificação, mas incorpora itens similares às certificações conhecidas no Brasil, como Acqua e Leed. A avaliação tem três graduações: bronze, concedida àquelas obras que atenderam a 19 critérios de sustentabilidade; prata, para quem atingiu a marca de, ao menos, 25, e ouro, para os que possuem 31 ou mais requisitos contemplados. “O selo foi elaborado considerando as diferenças regionais do país e adota critérios sociais em sua avaliação. Outro detalhe é que o selo é concedido apenas para projetos financiados pela Caixa”, explica a gerente executiva de meio ambiente da CEF, e coordenadora do Selo Casa Azul, Mara Luísa Alvim Motta.
O projeto do residencial Bonelli procurou se inserir na malha urbana de Joinville – maior cidade de Santa Catarina – sem comprometer seu entorno. Além disso, o empreendimento atende requisitos para ter bom desempenho térmico e acústico, assim como soube explorar a iluminação e a ventilação naturais e a adequação às condições físicas do terreno. Outro diferencial é o uso de gestão dos resíduos de construção e demolição (RCD) no canteiro de obra. Com 45 unidades habitacionais, o prédio tem previsão para ser entregue no começo de 2012.
Segundo Mara Luísa Alvim Motta, o Residencial Bonelli teve um acréscimo de apenas 2% no custo do empreendimento para perseguir os critérios da categoria ouro do selo Casa Azul. “O selo agrega valor ao empreendimento, uma vez que destaca para o comprador os itens de sustentabilidade existentes no imóvel”, diz. Para definir os requisitos, a Caixa Econômica Federal teve a consultoria de um grupo multidisciplinar de professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O empreendimento também contou com a experiência da Rôgga, que em seus projetos preza por produtos e serviços que agreguem confiabilidade, agilidade e inovação. No Residencial Bonelli, a construtora usou concreto da Concrebras. A empresa também trabalha com “ferramentas” de gestão de vanguarda, é certificada ISO 9001:2008 e tem nível A no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQPH), além de utilizar o sistema corporativo RM da Totvs, que permite acompanhamento físico e financeiro diário das obras, e de manter parceria permanente com o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial).
Veja os critérios atendidos pelo Residencial Bonelli para receber o selo Casa Azul (categoria ouro) da Caixa:
Confira o que é preciso para se credenciar ao selo Casa Azul:
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/Guia_Selo_Casa_Azul_CAIXA.pdf
Entrevistados
Rôgga Construtora e Incorporadora
Gerência executiva de meio ambiente da Caixa Econômica Federal
Contatos
lidianejornalista@gmail.com (assessoria de imprensa da Rôgga Construtora e Incorporadora)
imprensa03@caixa.gov.br (assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal)
Crédito: Divulgação/Rôgga e Divulgação/Caixa