Florianópolis lança 1º plano sustentável da região Sul

22 de julho de 2015

Florianópolis lança 1º plano sustentável da região Sul

Florianópolis lança 1º plano sustentável da região Sul 687 567 Cimento Itambé

Capital catarinense assume compromisso com saneamento básico, mobilidade urbana, gestão pública, uso do solo e prevenção contra desastres naturais

Por: Altair Santos

Florianópolis é a quinta cidade brasileira e a primeira da região Sul a lançar um plano de ação sustentável. Antes dela, Goiânia-GO, João Pessoa-PB, Vitória-ES e Palmas-TO já haviam assinado termos de responsabilidade com a Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), vinculada ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que é quem financia e certifica o programa. O plano consiste em fazer a cidade avançar em cinco pontos: ambiental (saneamento básico), urbanismo (mobilidade urbana), gestão pública, uso do solo e prevenção de desastres naturais.

    Prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior (dir.), com Ellis Juan: cidade precisa investir em sua capacidade viária Prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior (dir.), com Ellis Juan: cidade precisa investir em sua capacidade viária

Prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior (dir.), com Ellis Juan: cidade precisa investir em sua capacidade viária

Para garantir o plano de sustentabilidade, a capital catarinense terá de empreender uma série de obras, a começar pelo compromisso de tornar a cidade 100% coberta por saneamento básico no prazo de 5 anos. “Sem dúvida, é o mais profundo estudo já realizado sobre Florianópolis. Certificado pelo BID e realizado por importantes instituições de pesquisa, a cidade agora tem um importante aliado na busca de recursos para pôr em prática obras de que tanto precisamos. Muitas já estão em andamento e as demais vamos correr atrás para desenvolvê-las”, disse o prefeito César Souza Júnior.

De acordo com Ellis Juan, representante da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis, o estudo revela que Florianópolis não precisa apenas investir em saneamento básico, mas melhorar sua capacidade viária e seus tipos de modais. “Levanto estes como primordiais. Muitas obras estão no caminho certo. Como o plano foi pensado para até 2020, acredito que com ele será mais fácil atingir estes objetivos”, afirmou. Um diagnóstico feito pelo programa é de que há excesso de carros e motocicletas circulando na capital catarinense, em detrimento do transporte público.

Segunda ponte

A taxa de motorização da cidade é de 2,32 pessoas por automóvel. Comparando esse valor com a média nacional (4,4) e dos Estados Unidos (2,4), observa-se que Florianópolis enfrenta um gargalo na mobilidade urbana. Pesquisas desenvolvidas pela equipe responsável pelo PLAMUS – Plano de Mobilidade Urbana Sustentável para a Grande Florianópolis (SCPar), com resultados parciais divulgados em 28 de novembro de 2014, mostram que 172.200 veículos e 25.500 motocicletas cruzam as pontes todos os dias e que 75% dos veículos que ocupam a ponte Colombo Salles no horário de pico são carros.

Segunda ponte ligando a ilha de Florianópolis ao continente: plano de ação sustentável pode tirar projeto do papel

Segunda ponte ligando a ilha de Florianópolis ao continente: plano de ação sustentável pode tirar projeto do papel

Os veículos particulares ocupam 90% da capacidade da ponte e transportam cerca de 11 mil pessoas por dia, enquanto os ônibus representam apenas 3% dos veículos e ocupam 1% da capacidade da via para transportar aproximadamente o mesmo número de pessoas: 10 mil passageiros por dia. Com o plano de ação sustentável, Florianópolis não apenas espera reverter esses índices como viabilizar uma das obras mais esperadas na cidade: a segunda ponte ligando a ilha ao continente. Desde 2009 existem estudos para viabilizá-la e a expectativa é de que a parceria com o BID ajude a acelerar Parcerias Público-Privadas para colocar o projeto em andamento.

O investimento no complexo está estimado em R$ 1,1 bilhão. O projeto prevê que ela terá oito pistas, com 45 metros de largura e 1,6 quilômetros de comprimento. O equipamento inclui passarelas para pedestres e ciclovias em toda a extensão da via, no mesmo nível da pista de carros. A extensão total do acesso, incluindo a ponte, será de 8,5 quilômetros e o projeto também prevê uma via expressa, de alta velocidade, com acesso à BR-101. O trânsito local será feito por vias marginais e o acesso do sistema viário à via expressa será feito por viadutos. O consumo estimado de concreto passa de 100 mil m³.

Saiba mais
http://www.cimentoitambe.com.br/nova-ponte-permite-reurbanizacao-de-florianopolis/
http://www.cimentoitambe.com.br/florianopolis-prioriza-o-futuro/

Entrevistado
Prefeitura Municipal de Florianópolis (via assessoria de imprensa)
Contatos
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Créditos Fotos: Thiago Mangrich/PMF/Divulgação

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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