Laje de Reação para Ensaios é Inaugurada em Londrina

8 de maio de 2007

Laje de Reação para Ensaios é Inaugurada em Londrina

Laje de Reação para Ensaios é Inaugurada em Londrina 150 150 Cimento Itambé

A UEL – Universidade Estadual de Londrina implanta laje para ensaios de estruturas capaz de suportar 100 toneladas

O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Estruturas de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina – UEL, pelos professores do Departamento de Estruturas. “É uma laje para pesquisas básicas e aplicadas, que atenderá professores e alunos em suas pesquisas de mestrado e doutorado, além de servir para a prestação de serviços à comunidade”, enfatiza o professor Gilberto Carbonari, chefe do Departamento de Estruturas. Na região Sul, são poucas as lajes deste tipo, tais como a do laboratório da usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, e a da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

A laje de concreto armado tem 19 metros de comprimento por 5 metros de largura, 70 centímetros de espessura e está assentada sobre 12 tubulões de 12 metros de profundidade, o que resulta numa estrutura resistente a cargas elevadas – própria para ensaios de alta capacidade. É chamada de laje de reação, pois resiste a esforços contrários aos de uma laje convencional. Também os tubulões são dimensionados para resistir a esforços de tração, o oposto ao que ocorre normalmente.

A execução foi outra particularidade da obra. O professor César Ballarotti, supervisor do Laboratório do Departamento de Estruturas, foi o responsável pela coordenação da construção, juntamente com o professor Everaldo Pletz responsável pelo concreto. Segundo ele, todas as obras da Universidade são licitadas e empresas são contratadas para executar a construção, uma vez que a Prefeitura do Campus Universitário – PCU não é construtora, apenas atua na manutenção e pequenos reparos. “Como as duas licitações que fizemos não deram resultado, talvez pela complexidade da obra e pelo valor considerado baixo (cerca de R$ 65 mil), tivemos que negociar com a PCU a liberação de profissionais para executarmos a obra.

Isso foi um desafio para o professsor César, que teve que desenvolver todas as etapas operacionais de preparação das canaletas metálicas, armação e montagem com a equipe de serralheiros, armadores e pedreiros da PCU. O grande desafio da execução, motivo provável da desistência das Construtoras, era o alinhamento das canaletas metálicas, para o qual foi desenvolvido um gabarito metálico que foi alinhado pela equipe de topografia da Uel, chefiada pelos professores Sergio e Vitor.

A Itambé compreendeu a importância e apoiou todo o projeto desde seu início, no ano 2000, até seu final e forneceu todo o cimento necessário para o concreto das fundações e da superestrutura. Desta forma, ficou ratificada uma parceria antiga e produtiva entre a Universidade e a Companhia, que certamente não vai parar por aí.

“Há muito a ser feito para que este laboratório atinja as condições necessárias para um bom funcionamento, mas o término dessa etapa é a prova de que estamos caminhando em direção ao planejado”, diz o professor Gilberto Carbonari. Ele explica que apesar dos departamentos não terem orçamentos próprios para investimentos, é possível atingir objetivos mais audaciosos utilizando-se da criatividade, da perseverança e do apoio de parceiros da iniciativa privada que percebem a importância da Universidade no desenvolvimento econômico, científico e cultural.



Créditos: Jorge Aoki

Jornalista Responsável: Rosemeri Ribeiro Mtb. 2696

8 de maio de 2007

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