Brasil é o 4.° mais otimista do mundo

14 de janeiro de 2009

Brasil é o 4.° mais otimista do mundo

Brasil é o 4.° mais otimista do mundo 150 150 Cimento Itambé

O índice entre as empresas brasileiras é de +50%

O otimismo entre as empresas privadas de capital fechado (privately held business, ou PHBs, em inglês) de todo o mundo caiu 56% em relação a 2008, passando de +40% para -16%, mostra pesquisa da Grant Thornton International (GTI), uma das maiores organizações de auditoria e consultoria do mundo. O índice entre as empresas brasileiras, no entanto, é de +50%, o que coloca o país como o 4.º mais otimista do mundo.

Na pesquisa de 2008, o Brasil aparecia em 11° lugar, com +69%. O levantamento ouviu executivos de 7 mil empresas de 36 países e esta foi a primeira vez, desde 2003, que é registrado um índice negativo. O consenso entre os pesquisados é que haverá uma queda na demanda em todo o mundo.

“Há vários fatores que levaram os empresários brasileiros a ser otimistas”, explica Mauro Terepins, representante da GTI no Brasil. “O crescimento econômico registrado no país nos últimos anos, a estabilidade monetária e um sistema bancário organizado e sólido dão grandes oportunidades ao Brasil”, afirma.

Das quatro maiores economias do mundo, as PHBs dos Estados Unidos e da China, que movimentam juntas 32% do mercado, mostraram uma grande diferença: enquanto os norte-americanos marcam -34% no índice, os chineses ficam com +30%. Igualmente, Japão e Índia, que contribuem com 11% do mercado, marcam -85% e +83, respectivamente. “Estes resultados tão diferentes sugerem que há esperança no mercado global”, explica Alex MacBeath, líder global de serviços para PHBs da Grant Thornton. “Quando as empresas das grandes nações olham para o atual estágio econômico mundial, o índice de otimismo cai e as empresas sabem que têm de se preparar para um período doloroso, mas as economias emergentes conseguem ver que os seus próprios mercados podem oferecer oportunidades reais.”

É por isso que, apesar do pessimismo, a pesquisa identificou 11 países otimistas com as suas próprias economias, como o Brasil (+50%). Outros países são a Índia (+83%), Filipinas (+65%) e Austrália (+11%), entre outros. A maior queda no índice foi constatada em Hong Kong, que em 2007 tinha um nível de otimismo de +81% e agora está em -49%.

Regionalmente, a União Européia aparece como a mais pessimista (-38%). A América Latina registrou +11% e a Ásia ficou com +39% e, apesar de positivos, estes índices são inferiores aos registrados em 2007.

Fonte: Ketchum Estratégia

14 de janeiro de 2009

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