Como fazer / Reparos

Há algum tempo, era utilizado apenas em indústrias, mas hoje pode ser encontrado em outras aplicações, inclusive decorativas.

Esse assunto já foi motivo de dois artigos no blog da Itambé, o Massa Cinzenta: “Do chão de fábrica à decoração”, em fevereiro de 2014, e “Placa de concreto indesejável”, em maio de 2007. Esse último uma matéria bem técnica.

O acesso é pelo site da Itambé, guia Massa Cinzenta. Na janela de busca é só colocar “piso polido” e abrir as matérias.

No mercado temos produtos que não são à base de ácidos. Um exemplo é o produto Limpa Fácil pós-obra vendido em casas de materiais de construção. Outros produtos à base de ácido muriático ou clorídrico também são encontrados em lojas de materiais de construção, mas devem ser usados diluídos e sempre fazendo um teste antes para não manchar a ardósia.

Um edifício ou residência pode durar por muitos anos em se tratando da estrutura em concreto armado, desde que sua manutenção seja feita de forma adequada. O que precisamos fazer é impedir que determinados agentes agressivos entrem na estrutura e ataquem a armadura, por exemplo. Temos obras em concreto hoje com 100, 200, 500 e até com mais de 1.000 anos.

As estruturas em concreto pré-moldado têm o mesmo prazo de duração que as estruturas convencionais.

Em uma primeira análise, é preciso saber se a base do piso cerâmico está firme com boa sustentação. Entendemos que a mureta tem pouca altura e não terá outras peças apoiadas nela ou sobre ela.

Então, em uma análise superficial, bastaria o piso não ficar totalmente liso. Um serviço de apicoamento seria suficiente para deixar a argamassa bem aderida.

Em caso de dúvida, é necessário consultar um profissional para determinar no local a melhor solução.

Fazer casas sobre radier não tem nenhum problema desde que o próprio radier seja bem executado e a fundação sob o radier seja firme e bem estabilizada. Se o solo embaixo do radier não estiver bem compactado as trincas aparecerão.

Assim sendo, as patologias não são normais e deve-se acionar a construtora para fazer os reparos necessários.

O tratamento de fissuras em pisos depende basicamente da origem ou causa e gravidade, geralmente medida pelas aberturas. Por exemplo, fissuras ocasionadas por retração com baixa gravidade podem ser tratadas como juntas, com a aplicação de selantes. Já para trincas de retração mais abertas são utilizados grampos e fechamento com epóxi.

Para os casos mais graves de fissuras provocadas por sobrecargas ou deficiência na sub-base, o tratamento é a remoção parcial e execução de novas juntas de dilatação.

De qualquer forma, um profissional deve ser consultado para avaliação e execução do projeto de recuperação.

Imaginamos que você esteja se referindo às trincas no sentido longitudinal aos vigotes de concreto. Caso contrário, seriam fissuras provocadas por retração plástica ou hidráulica no concreto, geralmente por deficiência de cura.

As trincas que acompanham o sentido das lajotas são provocadas, de forma bem geral, por deformações devidas à movimentação na estrutura. Este tipo de laje utiliza basicamente três tipos de materiais – vigotes de concreto, lajotas cerâmicas e capa de concreto, que têm comportamentos diferentes em relação à temperatura e outros esforços. Por isso o movimento e a consequente fissuração.

O concreto celular pode ser obtido com o uso de argila expandida (agregado leve), também conhecida como vermiculita. Esse material é encontrado em casas de materiais de construção ou floriculturas (são aquelas pedras porosas leves, de cor marrom claro, utilizadas nos fundos de vasos antes de se colocar a terra).

A tecnologia do concreto translúcido, desenvolvida na Hungria, é relativamente nova e não existe quase nada de literatura disponível. Sabemos apenas que utiliza fibras óticas para fazer o efeito translúcido. Por isso o custo é muito alto e sua utilização é restrita a peças praticamente decorativas. Não imaginamos sua aplicação em grandes volumes, também pela dificuldade de preparo e mistura desse tipo de concreto.

Além das questões de dimensionamento dos equipamentos que serão utilizados para a compactação e demais parâmetros de projeto da barragem, o controle da umidade do concreto e da temperatura são os fatores que devem ter especial atenção, bem como o processo de mistura do CCR nas centrais de concreto. Outros fatores de aplicação como espalhamento (geralmente com motoniveladoras) e cura (para evitar as temidas fissuras) são fundamentais para a utilização desse material.

O adicionamento de açúcar na massa tem como objetivo retardar o endurecimento e assim, evitar a chamada retração plástica que, por sua vez, provoca o aparecimento de fissuras. Mas é uma atitude totalmente empírica e feita sem critério técnico.

O mais adequado é fazer o revestimento com as argamassas refratárias industrializadas e vendidas nas lojas de materiais de construção. São dosadas para resistir ao calor com durabilidade bem grande. São de diversas marcas e é necessária a orientação de um técnico para a correta aplicação.

Existe um tipo de cimento refratário, mas infelizmente não é produzido no Brasil e seu custo é bastante alto. Outra solução é a utilização de um agregado refratário, no caso, a argila expandida. É um agregado leve e poroso que retém o calor, claro, até certo ponto. Acredito que no caso de fogão a lenha, vai minimizar bastante o problema.

A argila expandida pode ser encontrada nas lojas de materiais de construção.

Sim, podemos usar o bloco de concreto celular para fazer a churrasqueira, mas é imprescindível o uso de material refratário na parte interna, apesar desse tipo de bloco ter melhor desempenho térmico e resistência ao fogo.

A tinta pode ser inclusive a acrílica normal para paredes. Sempre se referindo ao lado externo e não interno da churrasqueira. Mas para uma maior durabilidade o ideal é usar tintas com base epóxi ou esmalte sintético. O cheiro será apenas dos primeiros dias e depois some.

A cal hidratada não tem efeito corrosivo em armaduras. O que pode acontecer é que nessas armaduras de pele, a própria porosidade da argamassa de revestimento permite a entrada de umidade ou outros agentes agressivos que atacam as armaduras. Nesses casos, o uso de argamassa mais rica em cimento ou argamassa estabilizada pode minimizar bastante o problema.

Realmente a exsudação é uma característica que ocorre em praticamente todos os concretos plásticos. Não ocorre apenas em concretos secos aplicados em processos de vibro-prensagem para a fabricação de blocos de concreto, pavimentos intertravados, tubos de concreto, telhas de concreto e extrusões em geral.
Justamente a exsudação acontece porque uma parte da chamada água de amassamento percola da massa do concreto, do interior para a superfície, tendo em vista a água ser o componente mais leve no concreto e por isso, migra para a superfície. Ocorre em todos os tipos de peças concretadas, desde lajes com pequenas alturas até longas estacas ou pilares. A outra parte da água é absorvida pelo cimento para a reação química da hidratação, que permitirá o endurecimento desta nata e juntamente com o agregado miúdo (areia) dará origem a argamassa e que, por sua vez, envolverá o agregado graúdo (brita) formando assim o concreto.
A exsudação dá origem a chamada retração hidráulica, tratada no processo de cura para evitar a ocorrência de retrações. Estas dão origem às indesejáveis trincas ou fissuras.
A quantidade de água de um traço de concreto varia bastante em função principalmente do abatimento que se exige e uso de aditivos polifuncionais e superplastificantes. No caso de estacas hélices, via de regra, são utilizados os superplastificantes para abatimentos em torno de 200 mm, consumo de aglomerante de 400 kg e bom teor de argamassa. É, na realidade, o que chamamos hoje de concreto autoadensável e por tudo isso, bastante sujeito ao fenômeno da exsudação. Por isso o uso de superplastificante é imprescindível, uma vez que, sem o seu uso a quantidade de água necessária para chegar no abatimento requerido seria muito grande, agravando sobremaneira a exsudação.
Resumindo, quanto mais água sobrando, maior é a exsudação.

Pelo relato, este material branco é o Carbonato de Cálcio – CaCO₃, de ocorrência comum no concreto em geral. O gás carbônico presente nas cidades – CO₂ penetra nos poros do concreto e com a umidade reage com determinados compostos do cimento, resultando no Carbonato, que sai pelos poros nesta forma de cor branca e bastante dura. Chamamos este fenômeno de “Eflorescência”.
Para melhor conhecimento do assunto, no site da Itambé, guia superior Massa Cinzenta, é só digitar “eflorescências” na lupa e clicar em “encontrar”. São diversos temas com citações desta questão.

Em principio, o concreto celular pode ser usado para fechamento de qualquer edificação, inclusive o pré-moldado. Imagino que você esteja se referindo a bloco de concreto celular autoclavado, mas pode ser também como parede de concreto celular moldada no local.

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